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- lá, bom dia!
- …
- Hoje está surdo? Bom dia!
- …
- Ora esta, hein!
- …
- Já viste?! Fala sempre tão bem e hoje… nada!
- Ohhh! Ainda não percebeste que está ferrado a dormir?
- Hã? Ahh, pois está, está mesmo! É boa!
- Como vês, nem sempre interpretamos corretamente o que acontece e caímos em juízos de erro.
- Pois, pois! Mas está a dormir porquê?
- Ah! Isso agora! Olha, pergunta-lhe quando acordar.
- Ohh! Deixa estar… Pelo menos escolheu o nosso cafezinho como sítio de confiança para dormir descansado…
- Ora aí está um modo encantador de considerar a situação!
- uvi um grito muito agudo!
- Não ouviste nada disso!
- Ouvi, então já não sei o que ouço?!
- Acredita que não ouviste nada, isso foi um grito na tua cabeça.
- Essa é boa! Agora tenho gritos na minha cabeça. Na cabeça tenho a mioleira, a cara e o cabelo, isso sim!
- Pois, também, sim senhor… E muito mais que isso, asseguro-te…
- Mas afinal que queres dizer com isso do grito na minha cabeça?
- Exactamente, tal e qual, o que as palavras dizem – foi um grito na tua cabeça!
- Achas que estou ouvindo coisas estranhas?
- Nem por isso, se disseste que era um grito, foi porque assim pareceu…
- Exactamente, mas achas que pode ser outra coisa, algo grave?
- Grave? Um grito nunca pode ser grave, mas sim como achaste – agudo.
- Pois, pois… mas achas que estou doente?
- Acho que não te podes deixar convencer por qualquer um ou por qualquer coisa. Deves ter a certeza do que és, do que ouves, do que fazes, etc. e não te deixares convencer…
- Então? Mas tu sabes o que foi?
- Sei que se ouviu um vocalizo mais agudo que os anteriores.
- Um vocalizo? Alguém afinando a voz? Então, mas eu teria ouvido outros sons que não apenas aquele, não era?
- Era, mas se calhar não tomavas grande atenção ao que te rodeava e só ouviste o que realmente feriu o ar.
- Feriu, não foi?! Credo! Que grito! Pronto… vocalizo… seja! Não foi de aflição, tudo bem!
incrível o tempo que se perde em conjunturas, que podem ser tão malucas como completamente inverosímeis.
- Não é a mesma coisa?
- Podem ser juízos loucos porque são uma alteração do que é costume, ou da realidade habitual. Inverosímeis serão aqueles juízos que não poderiam ser realidade, nem têm probabilidades disso, são considerados inverdades…
- Às vezes não se dá grande atenção às palavras…
- Queres dizer à comunicação em geral… Pois, pois… Isso parece ser uma realidade para a maior parte das pessoas, talvez seja da pressa com que se vive… De qualquer modo, o que importa é cada um desmistificar o que interpreta tentando sempre apontar para a realidade do dia-a-dia. Porque a mente pode distorcer e mal-interpretar o que se vê e ouve.
- Convém manter a objectividade das coisas e em nós.
- Exactamente, porque o resultado é uma maior simplicidade de vida no dia-a-dia e, então, tudo se pode tornar mais fácil.
- Até porque todos temos razões para o que fazemos…
- Pois, e na maioria das vezes constrangemo-nos com atitudes não são propriamente ataques à nossa pessoa, são sim a nossa interpretação e a que os nossos melindres dão aos acontecimentos.
- Melindres ou medos?
- E orgulho disfarçado também. Todos pensamos e gostaríamos de ser melhor do que somos. Mas com paciência e abnegação pela nossa personalidade mais íntima todos podemos ser o que desejamos ser a partir do momento em que enfrentamos, com franqueza e humildade, o que somos verdadeiramente.
- Projectar-nos melhor para conseguir chegar a ser melhor!
- Tal e qual!
- abias que anima e alma são a mesma palavra, uma em latim, outra em português?
Pureza de raciocínio, pureza de pensamento.
Pureza do eu, pureza por mim.
Andando, caminhando, navegando, voando, transmutando e mais -andos destes podem significar melhoria de hábitos, atitudes cada vez mais puras.
Puras e essenciais.
Por outras palavras, a procura no ser é incessante quanto à pureza do que quer, do que deseja e no que se vai transformando a cada dia.
No fim sobra a essência.
- Estás a falar do quê?
- Da morte.
- Credo! Para quê?
- Porque lidamos regularmente com esta situação e nem sempre conseguimos que essa lida seja construtiva. Se ficamos com saudades, muitas vezes incomensuráveis, por quem parte, continuando a vê-los em tudo o que era habitual, ou no que nos parecer possível – no primeiro instante – não é menos verdade que há inúmeras interpretações para o futuro de quem vai. Desde considerarmos que o outro não vai a parte alguma a não ser para o lugar onde ficar depositado – seja em corpo, seja em cinzas – até toda uma variada gama de suposições, mais ou menos romanceadas.
- Há quem diga ter a certeza do que acontece e dê até os pormenores.
- Esses são os que têm a certeza das coisas, ou porque têm meios de as conhecer ou porque lhes é útil acreditar.
- E tu?
- Na vida, como na morte, parece existirem situações muito diversas e em conformidade com a dita pureza.
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Parra da videira tem o significado geral da folha de videira e outros significados mais restritos, conforme se transfere para um símbolo - de vinhedos especiais, de vinhos que se pretendem distinguir ou enaltecer e, até, de livros e mensagens alusivas à vinha, à videira ou às suas características naturais.
É assim com a maioria dos símbolos. Partem do pressuposto genérico de que extraem uma particularidade que virá a ser considerada como um símbolo, ou signo, de outro.
- São as ilações, as referências e relações entre características afins.
- Pois é, olha o céu e os signos do Zodíaco. Acreditas na Astrologia?
- Astrologia, enquanto dominadora do indivíduo e suas vidas? Nem por isso. Acho que temos o livre arbítrio e que este nos permite avançar mais que um nível na nossa evolução. Assim como nos permite estacionar no marasmo dos erros repetidos, uma e outra vez.
- E astrologia enquanto “guiadora”…
- Astrologia, e outros estudos e análises tais, são, ou podem ser, orientadores para a vida dos indecisos, ou dos que precisam dessas técnicas para equilíbrios (ou desequilíbrios), para as suas vivências e curiosidades.
- Olha ali, os Gémeos! E… Aquário!
- Sim, e Virgem e tantas outras figuras que as estrelas podem formar. Tantas quanto a imaginação o permitir. Já reparaste nas nuvens e nas suas formas? Se quiseres e te concentrares podes interpretar nelas o teu futuro próximo. E decidir em conformidade com o que interpretas dos seus sinais exteriores.
- A cada um a sua medida…
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