esus, o homem que dividiu a história da humanidade em duas eras – antes de Cristo e depois de Cristo, ou era Cristã.
Jesus, no entanto, o que mais fez foi unir os povos e as mentalidades segundo a direcção do bem, da benevolência, da paz e do amor fraternal entre todos, uns para com os outros.
Considerado, hoje em dia, como o mais perfeito psicoterapeuta, foi um exemplo de virtude e de prova de que é possível viver a vida com qualidades pessoais, mesmo que isso acarrete uma morte violenta, com julgamento fictício.
Mostrou que o povo vai facilmente para onde é dirigido e que as ideias pessoais podem toldar-se, mesmo que se tenha vivido ao lado de alguém tão perfeito quanto ele durante numerosos anos.
Mostrou que a cada um a sua medida e que depende de cada um a transformação do seu íntimo e não tanto dos exemplos que tem em redor.
Mostrou que cada um tem, em potência, tudo o que pode desejar ser.
Demonstrou que, haja o que houver, cada um deve tomar a resolução dos seus passos e o resto já não interessa.
Nada nem ninguém pode demover a vontade desenvolvida em prol de determinado idealismo.
Mostrou, afinal, o valor da fé no ser humano e que todos podemos considerar-nos filhos de Deus se o tomarmos como exemplo nas suas ideologias e acções. Porque é preciso agir em conformidade com a própria integridade ou o ser desmorona.
Demonstrou que somos os ideais que temos e pelos quais pugnamos, íntima e exteriormente.
Ele, que viveu rodeado de multidões que lhe faziam pedidos e diziam adorá-lo, morreu humilde e com dignidade em martírio atroz e quase só.
Afinal, e como disse Jesus, se tratam assim o madeiro verde, o que não acontecerá ao seco?