Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Escritos de Eva

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Escritos de Eva

15
Set10

A luz

eva

- abes, hoje estou especialmente feliz… porque descobri a tal luz que tanto falas e que está em nós, blá-blá-blá.

E descobri que… efectivamente esteve sempre ali… em mim… em redor de mim… nos sítios por onde ando, vagueio, sobrevivo, vivo…

Descobri que posso controlar até essa dita luz, porque posso ampliá-la em mim a cada vez que me sinto desgraçado…

Descobri que essa luz sou eu, que ora esmorece ora brilha melhor conforme…

Bem, ainda não sei bem conforme é.

Mas vou descobrir e agora é mais fácil, porque já a percebi e sei como achá-la, sei como senti-la.

Tenho que ir trabalhar e desta vez vou tentar melhor luzir por lá.

Afinal, talvez não seja tão difícil e tenho sorte em ter trabalho…

 

14
Set10

Viajar

eva

- ara que servem as viagens além de mostrarem, a todos, a situação financeira que a família vai gozando? Esta e outras perguntas tais apenas traduzem a insegurança de quem pergunta.

- Pois, quem está em paz consigo mesmo não precisa nada disto.

- E as viagens poderão ser simples possibilidades de encontrar novas culturas ao vivo, etc.

- Ou seja, tudo aquilo que nos prende a materialidades ou questões físicas estabelece exactamente um laço que agarra o ser e não lhe permite liberdade. A liberdade pura que os grandes místicos ensinaram e exemplificaram em vida.

- Essa liberdade permite ao indivíduo não ter medo do que seja mais temeroso, permite-lhe movimentar-se em qualquer ambiente sem constrangimento; antes, pelo contrário, é ele que influencia os meios onde se movimenta, acrescentando-lhes uma luz de clareza espiritual aos que ainda não a têm. Essa clareza é intrínseca e não necessita discursos para convencer ninguém.

- Num mundo de ritmos atribulados, como o actual, é fácil cairmos na confusão de ideias porque, não raro, achamos injustiças e corrupção um pouco por toda a parte.

- Mas não somos libertadores de nada a não ser de nós mesmos e com o nosso exemplo poderemos, então, ser mote de inspiração para quem seja atento.

- O trabalho principal de correcção está sempre primeiramente em nós mesmos. Quando adquirimos a nossa luz interior com determinada projecção será essa a luz que absorverá a escuridão em redor. Então, partilharemos o que temos e o que temos de melhor.

 

25
Jul10

Todos podemos ser

eva

uero aquele gatinho! Quero levar este cachorro, deixam? Quero… Quero!

E depois os animaizinhos crescem e tornam-se adultos e perdem toda aquela piada da novidade e depois…

Depois os pais ou promovem a responsabilidade, ou não.

E os filhos ou estão ou não receptíveis a esse ensino ou à falta dele.

E somos uma sociedade feliz porque há sempre alguém que queira bem a outro ser vivo que, em princípio, lhe retribui com simpatia.

Todos nos vamos amparando de algum modo e todos precisamos dessa força interior, dessa energia que tudo altera em nós, nos outros e em tudo – o Amor.

Esse Amor que se dedica constantemente, sem torturas nem faltas de ar, mas trazendo bem-estar e paz interior.

Esse Amor que expande a grandeza de ser que todos somos, desde os mais empedernidos aos mais elevados.

Todos podemos sentir esse Amor magnânimo, todos podemos caminhar melhor os trilhos da nossa vida.

Todos podemos ser o que, afinal, já somos e nem percebemos o quanto somos!

 

19
Jul10

Quando o servidor está pronto

eva

ons… vozes lá fora… vozes cá dentro… onde?

Intuição… intuições… que são?

Instinto é reacção vital para preservação do corpo, da vida, da família, dos bens…

Intuição é comunicação com sabedoria.

Sabedoria de outros por nós ou de nós mesmos.

Intuímos, então, sobre a vida que temos e sobre tudo o que pretendemos.

Uns ligam importância à intuição, outros ignoram-na prepotente ou incredulamente.

Uns sentem-na em plena força e pujança, outros dizem que não a sentem porque não a reconhecem.

Para a reconhecer é preciso reaprender a sentir intimamente o corpo, os órgãos, a forma de elaborar os pensamentos, é preciso parar a corrida do quotidiano.

Sobretudo, é preciso saber esperar no silêncio interior de si para que ela reapareça.

Primeiro volta só para espreitar. Depois, ainda timidamente, aflora à vista desarmada com uma pequena sensação leve e boa.

Então, se há espaço mental para sobreviver, a intuição volta paulatinamente.

Ou seja, seguindo um dito antigo, quando o servidor está pronto o serviço aparece

 

30
Abr10

Espectáculo

eva

coração e a mente clamam por justiça!

- Credo! Para que é isso tudo? Clama por serenidade e paz, isso sim! Mas melhor é ainda não clamares por nada e fazer silêncio em ti com serenidade interior e exterior.

- Mas isso não é nada que se veja!

- Que os outros vejam, queres dizer. A ideia é trabalhares na tua personalidade sozinho contigo e sem fazer marketing disso ou espectáculo para ninguém.

- Mas… que fama ou dinheiro é que essa atitude faz, ou favorece?

- Não é para tal finalidade, mas para a felicidade do próprio. A felicidade é um estado no íntimo de cada um, estado que não se incomoda com o exterior e que nada pode desfazer, a não ser o desequilíbrio do próprio.

- Pois… mas este é um meio de vida, o meu trabalho, e por isso preparo-me cuidadosamente e faço espectáculos ao público. Não obrigo ninguém a ir, nem a pagar. Vai quem quer, e mais nada!

- Pelo menos poderias esclarecer os que ali vão…

- Poder poderia…

 

28
Abr10

Mudanças contínuas

eva

anto passado para esquecer. Tanto passado para lembrar com agrado. Tanto passado para resgatar e poder prosseguir livremente. Tanto passado para prosseguir em mudanças contínuas.

Todo um passado a enformar o presente. Todo o presente a enformar um futuro.

Tantos desacertos e tantas ajudas…

- O quê? Onde? Ah! Já estão à porta, já! Pronto! É só levar tudo o que já está embrulhado e encaixotado. O que não está é porque não pode estar.

- Isso! Vamos embora, que o Sol guarda-nos um refúgio no fim do arco-íris.

- Não é a história do pote de ouro?

- Não é bem isso. A tal riqueza em ouro é, simplesmente, a que construímos e levamos sempre connosco.

- Ou seja?

- A da nossa riqueza interior, a riqueza das nossas virtudes acumuladas. Delas são aquele brilho ofuscante da história.

- Ou seja, essa é outra das vertentes da história, porque deve prestar-se a muitas interpretações, não é?

- Tantas quantas as nossas possibilidades. A cada um a sua medida em cada instante e cada circunstância.

- Humm! Então é daí a frase – eu e a minha circunstância!

 

18
Abr10

O melhor remédio

eva

ir é o melhor remédio! – diz o povo e dizem todos os que estudam o ser humano e o seu bem-estar.

Porque rir estimula músculos e órgãos e toda a estrutura fisiológica, toda a estrutura mental e predispõe o indivíduo à felicidade, ao bem-estar, à paz interior.

Este rir não é o rir arrogante sobre os outros, que podem estar em atitudes ou situações ridículas ou infelizes.

É, sim, o rir de alegria franca e de felicidade.

Este rir é o saudável, é uma autêntica terapia para o bem-estar do ser, segundo os médicos, físicos, psiquiatras e cientistas das mais diversas áreas.

Rir é relaxar, é confiar, é seguir emoções altruístas que enaltecem tudo e todos os que estiverem perto.

O riso fácil é contagioso e, por vezes, uma risada ou uma gargalhada, diluem completamente ambientes que estão a ficar tensos.

Diluem os dramas que, como tudo, existem para serem superados e não para desesperar.

Felizes, sem dúvida, os que têm facilidade em rir alegremente a cada dia.

Afortunados também os que tentarem…

 

09
Abr10

Deixamos fugir os dias

eva

abituamo-nos a deixar para segunda vez, ou para segundo plano, os nossos interesses mais prementes.

Ou seja, o nosso bem-estar interior, íntimo. O nosso sentir paz haja o que haja.

Vamo-nos desleixando, para seguir o que os outros querem, ou necessitam, mesmo que isso intimamente nos contradiga.

E um dia acordamos com um amargo de boca, sem saber porquê.

Depois, vem a tristeza, o alhear dos dias...

Vai embora o carinho que já não conseguimos dar às pequenas coisas.

Sentimos fugir a alegria sã que espreitava a cada momento.

Deixamos fugir os dias, em vez de os deixar fruir.

Depois, ainda, vem alguém diagnosticar isto de cansaço excessivo conducente à depressão. E pronto! Passamos a estar perfeitamente ambientados ao resto das gentes que têm tal coisa. Tal depressão que nós, enquanto felizes por pouco ou coisa nenhuma, nem sabíamos que existia.

Nós temos de tudo, apenas não arranjamos algo para nós. Um algo que gostemos de fazer e nos encha os pulmões… de alegria.

E o tempo vai macerando a dor.

A dor? A dor de quê?

A dor de não nos entendermos. E, se entendemos sempre os outros… esses habituaram-se a ser entendidos. Não se habituaram a entender quem os entendia e sabia, até antes deles, o que se passava.

 

Adeus! Ohhh! Vou tratar-me, porque não quero chegar tarde para mim. Senão pode não sobrar nada de mim, para tratar.

 

28
Mar10

Asas douradas

eva

uando olhamos para trás, para a nossa infância, os tempos de escola e as escolas que frequentámos, a nossa família mais próxima, os amigos que fizemos e os que continuam a fazer parte do nosso grupo social, revemos o que já fizemos.

O que já fomos e o que somos hoje são termos de comparação que ora nos constrangem porque não conseguimos realizar nada que se veja sob um olhar mais atento, ora nos dão um certo orgulho pelo que conseguimos desenvolver.

Podemos observar também o que somos sob essa percepção do que conseguimos realizar e, em virtude disso, o que somos – arrogantes ou humildes, descontentes ou em paz com a vida e connosco…

A introspecção pode facilitar a compreensão de nós próprios e ultrapassar a tendência que temos, geralmente, para julgar mais os outros que a nós.

A extrospecção facilita a compreensão do que fazemos e do que poderíamos fazer por nós e pelos outros que nos rodeiam

Ambas as análises têm o seu valor que, como tudo, pode ser amesquinhado ou ampliado.

Temos tendência a ter em conta mais o momento presente que os alicerces do futuro. Porém, é nesses alicerces que deveríamos esforçar os nossos empreendimentos, desde que estejam relacionados com a realidade.

Não haja fantasias tais que sejam mais os impossíveis que os possíveis ou que conduzam mais directamente à depressão e ao desespero, do que ao esforço bem conseguido e construtivo.

Os sonhos têm asas douradas para a nossa resistência interior, mas temos que ter também a noção que, no presente, ainda são sonhos e, então, lutar para que eles se realizem, sempre que forem úteis a nós e à posteridade.

São os projectos virtuosos os que dão vigor às forças mentais e físicas.

 

24
Fev10

Jesus

eva

esus, o homem que dividiu a história da humanidade em duas eras – antes de Cristo e depois de Cristo, ou era Cristã.

Jesus, no entanto, o que mais fez foi unir os povos e as mentalidades segundo a direcção do bem, da benevolência, da paz e do amor fraternal entre todos, uns para com os outros.
Considerado, hoje em dia, como o mais perfeito psicoterapeuta, foi um exemplo de virtude e de prova de que é possível viver a vida com qualidades pessoais, mesmo que isso acarrete uma morte violenta, com julgamento fictício.
Mostrou que o povo vai facilmente para onde é dirigido e que as ideias pessoais podem toldar-se, mesmo que se tenha vivido ao lado de alguém tão perfeito quanto ele durante numerosos anos.
Mostrou que a cada um a sua medida e que depende de cada um a transformação do seu íntimo e não tanto dos exemplos que tem em redor.
Mostrou que cada um tem, em potência, tudo o que pode desejar ser.
Demonstrou que, haja o que houver, cada um deve tomar a resolução dos seus passos e o resto já não interessa.
Nada nem ninguém pode demover a vontade desenvolvida em prol de determinado idealismo.
Mostrou, afinal, o valor da fé no ser humano e que todos podemos considerar-nos filhos de Deus se o tomarmos como exemplo nas suas ideologias e acções. Porque é preciso agir em conformidade com a própria integridade ou o ser desmorona.
Demonstrou que somos os ideais que temos e pelos quais pugnamos, íntima e exteriormente.
Ele, que viveu rodeado de multidões que lhe faziam pedidos e diziam adorá-lo, morreu humilde e com dignidade em martírio atroz e quase só.
Afinal, e como disse Jesus, se tratam assim o madeiro verde, o que não acontecerá ao seco?
 

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Simpatias recebidas

@@@@@@@@@@@@@@@ Campanha da Amizade, amizade de Aida Nuno @@@@@@@@@@@@@@@ É um blog muito bom, sim senhora! , amizade de Coffee Cup @@@@@@@@@@@@@@@ Prémio Dardos, amizade de Lady Magenta, poetaporkedeusker, Velucia @@@@@@@@@@@@@@@ Blog de Ouro, amizade de poetaporkedeusker, Maria José Rijo, Velucia @@@@@@@@@@@@@@@ Prémio Magic Blog, amizade de Maria José Rijo @@@@@@@@@@@@@@@ Prémio Seu Blog tem Néctar, amizade de poetaporkedeusker @@@@@@@@@@@@@@@ Prémio Mimo Samoga, amizade de poetaporkedeusker @@@@@@@@@@@@@@@ Prémio Medalha de Ouro, amizade de poetaporkedeusker @@@@@@@@@@@@@@@ Selo Best Blog, amizade de Alice Alfazema

ESCRITOS de EVA

Bem vindos! Namastê!

Reflexão

Aquilo que pensas ser o cume é apenas mais um degrau - Séneca

Arquivo

  1. 2013
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2012
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2011
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2010
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2009
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2008
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2007
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2006
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D