s ações são geralmente reflexo dos pensamentos que vamos tendo.

E se não os podemos executar no modo físico, iremos executá-los no modo etérico e outros mais sublimes.

O contrário também se aplica. Isto é, se somos influenciados diretamente no etérico, ou há uma maior vontade nossa em algo que difere da realidade, essa vai prevalecer no modo que puder manifestar-se.

Se não se concretiza de modo material, vai realizar-se noutro e adquirir aspeto de rebeldia, zanga, violência ou amargura, depressão, humilhação no modo físico.

Atenção pois à coerência do ser em si-mesmo.

- Este é o tema para desenvolverem em trabalho de grupo.

…

- Tão fácil, não é?

- Não sei se será assim tão fácil. Por exemplo, como vais comprovar tudo isso de modo a que os mais incrédulos percebam?

- Ora, fica a cargo da dita coerência de cada um por si próprio.

- Humm…

eguidores!

Seguidores de ideias e de ideologias.

Seguidores de atitudes pessoais e acções em grupo.

Seguidores de boas palavras que todos gostam de ouvir e são um bálsamo de filosofia para os corações inquietos.

Seguidores de palavras que são oportunas por interesses de marketing pessoal ou de um produto.

Seguidores de seguidores.

Talvez seja altura de estudo, de estudar o que somos, o que queremos e por quê/por quem nos deixamos influenciar.

Talvez seja uma boa altura para parar de seguir outros e seguirmo-nos em bons anseios, em bons projectos, em bons sentimentos por nós mesmos, pelos outros mais perto e os mais longe de nós.

Mais perto porque nos são queridos e mais longe porque são a antítese de tudo o que defendemos e a que nos devotamos.

Todos podem escolher, melhor ou pior, as equipas onde estão e partilhar o melhor de si mesmos.

Os outros, aqueles que até nos causam agonias com as suas ideias e comportamentos, a esses podemos fazer chegar um pouco de luz, da nossa luz.

Porque a luz que temos expande-se na medida em que for projectada e quanto mais longe o é mais forte se torna para nós também, nunca escoando.

E crê que muitos não têm sequer luz para ver o seu próprio passo, quanto mais o passo que a seguir darão.

Os comportamentos são tanto mais harmoniosos com o Bem consoante o são com a Luz Divina que ilumina esses seres.

Assim como há flores belas que nascem em tempo quente, também as há lindíssimas nos dias mais frios.

A esperança no bom porvir será como uma flor no chão de neve ou já no topo de uma árvore elevada ao céu.

Olhar para cima, para um céu radioso, mesmo em dia de nevoeiro, é um pensamento, uma filosofia, é uma ideia…

Será, simplesmente, uma ideia!

iz-me com quem andas e dir-te-ei quem és!

- É um ditado muito velho e verdadeiro até certo ponto. Ou seja, os grupos que acompanhamos, ou que nos acompanham, acabam por nos identificar perante uma sociedade instituída.

- Não é só isso. Mentalmente também há afinidades, ou seja, pensam todos de modo semelhante e fazem, ou têm, atitudes igualmente semelhantes.

- Isso não é bem assim, porque em grupo pensam e agem de um modo que, sozinhos, nem tentam e muitas vezes nem sequer tal lhes ocorre.

- Parece que há como que uma nuvem de comportamento que os envolve quando se juntam e que se desfaz quando não estão juntos.

- Talvez seja por isso que tentam estar juntos a maior parte do tempo.

- Talvez. Na realidade os outros acabam por formar uma ideia igual de todos eles, estejam junto ou separados.

- De qualquer modo, todos se inter-influenciam. Mas, muitos estão lá por terem medo de estar sozinhos.

- Medo? Ou por não gostarem, simplesmente?

- Tanto faz, porque a razão é a mesma – o desconforto de estar só.

- Que pena, porque na solidão crescemos em nós mesmos e é em solidão que alcançamos, primeiramente, a paz íntima!

- No entanto, nos grupos há sempre quem mal e quem bem influencie os outros. É necessário estar muito atento para não pensar, ou fazer, em conformidade com o grupo, aquilo que não temos afinidade para fazer quando estamos sozinhos, como indivíduos.

- Evidente que o grupo não pode ser a desculpa, mas falar é muito mais fácil que conseguir chegar aí.

orças para tentar de novo. Para tentar sempre o progresso ou, simplesmente, caminhar em frente sem detença.