Os uns e os outros
- á pessoas fantásticas!
- Pois há.
- Há pessoas maravilhosas que dá gosto conhecer. Que, aliás, dão outra dimensão a esta vida que vivemos dia-a-dia.
- Ah! Isso há.
- Há… Olha lá, porque dizes isso de modo tão deprimente?
- Ohh! Porque ao lado dessas há todas as outras, em terrível maioria, que até faz impressão como podem ser piores que os animais predadores, em que até os mais selvagens são amorosos perante esses tais.
- Mas isso é lá com eles. A nós, se tal interessa, podemos optar por objectivar a nossa vista, ou apreciação, pelos que achamos mais queridos e de acordo com os nossos padrões.
- Então e os outros todos?
- Os outros são os outros, que temos que atender e entender que ainda vão ali, naquele estado evolucionário e que um dia hão-de entender melhor o que pensam e fazem. E… sentirmo-nos felizes por já termos atravessado esses sentires e estarmos posicionados mais acima na tal linha evolucionista.
- Modo esquisito de ver as coisas!
- Mas é o mais saudável para mim.
- Ohh! Há globalidades…
- Pois há, e também individualidades e cada um entende as coisas a seu modo, no modo que lhe é próprio e apropriado a cada circunstância em conjunto consigo mesmo.
- Será, será…