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Escritos de Eva

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Escritos de Eva

24
Abr11

Somos muitos

eva

al qual somos

Mais ninguém é

Somos únicos

Na individualidade do ser

Somos muitos

Em semelhança

Em diferenças

De pensares e atitudes

Somos muitos

E não somos nada

Nada do que seríamos

Se soubéssemos ser

Tudo o que poderíamos

Para isso há uma eternidade

Uma infinidade

Não apenas um momento

Se soubéssemos ser

Tudo o que poderíamos

Se soubéssemos ser

Tudo o que poderíamos ser.

 

29
Dez10

A cada um o seu modo de viver

eva

- ais de férias?

- Vou, oh, se vou! Preciso descansar e o Inverno é o melhor tempo para mim. Não tem o bulício das gentes que em multidão se atropelam, ocupam tudo e geralmente de modo selvagem. No Inverno tenho o aconchego do calor da lareira e da manta, dos casacos e dos abrigos e… tenho a água cristalina que me encanta e faz tanto bem. Eu gosto!

- A cada um as suas preferências, porque eu gosto também de água, desde a da torneira à do mar e, ainda, dessas multidões que falas, mais do calor, das praias, dos sítios cheios de gente animada, convívio constante…

- Pois é isso mesmo, demasiado convívio e constantemente!

- Pois, pois. Bem vistas as coisas o afamado, e cantado, Abril em Portugal será o meio-termo entre as preferências.

- Mas eu não quero o meio-termo, estou muito bem com os meus gostos e nem os acho excessivos. Ora tu e as tuas coisas! Gosto assim, gosto! E nem vejo desequilíbrio nem exagero nestes gostos. Apenas isso – preferências alicerçadas ao longo de anos com a minha personalidade, adaptada ao correr de cada ano.

- E que disse eu que contrariasse isso?

- Estás sempre a questionar o ser individual de cada um!

- Não estou nada! Quando muito observo a personalidade de cada ser…

- Ora! E a vida vivida a gosto onde fica? Onde está esse espaço de acção?

- A vida pode ser aproveitada correctamente ou não?

- Aí tens! A cada um o seu modo de ver, interpretar e viver a vida. Adeus.

- Onde vais?

- Ai ai! Vou comprar as passagens para uma estância de banhos, que esta conversa já tem água a mais…

- Para quê? Para estares isolado, com calor e águas tens a tua casa sem pagares mais.

- Não, eu gosto de mudar de paisagem, conhecer novas terras, costumes e pessoas…

- Ahh!

 

30
Nov10

Âncoras

eva

osto tanto de poder viajar, ver, observar novos costumes, novas gentes, novos lugares, novas paisagens.

Parece que se abre outro horizonte de vida dentro de nós. É como se a vida se desdobrasse…

Percebo os que viajam sem parar em lugar algum, porque isso traz vida na vida e os dias passam com outro interesse, outra vivacidade.

- Mas não há construção.

- Construção? Pois se nem é preciso casa nem nada…

- Quero dizer que o indivíduo não constrói nada de si, não forma família, não faz trabalho nem configura relações interpessoais perenes. Tudo é passageiro.

- Exactamente, não há âncoras nem ligações, apenas a sensação de liberdade. Muito bom!

- Muito bom enquanto tudo corre bem e a saúde ajuda. Se há algum problema não há ligações de ajuda, a não ser as de ocasião e isso pode ser pouco, pouquíssimo.

- Então! Recebe conforme deu…

- Tal qual!

 

18
Mai10

Afinidades

eva

iz-me com quem andas e dir-te-ei quem és!

- É um ditado muito velho e verdadeiro até certo ponto. Ou seja, os grupos que acompanhamos, ou que nos acompanham, acabam por nos identificar perante uma sociedade instituída.

- Não é só isso. Mentalmente também há afinidades, ou seja, pensam todos de modo semelhante e fazem, ou têm, atitudes igualmente semelhantes.

- Isso não é bem assim, porque em grupo pensam e agem de um modo que, sozinhos, nem tentam e muitas vezes nem sequer tal lhes ocorre.

- Parece que há como que uma nuvem de comportamento que os envolve quando se juntam e que se desfaz quando não estão juntos.

- Talvez seja por isso que tentam estar juntos a maior parte do tempo.

- Talvez. Na realidade os outros acabam por formar uma ideia igual de todos eles, estejam junto ou separados.

- De qualquer modo, todos se inter-influenciam. Mas, muitos estão lá por terem medo de estar sozinhos.

- Medo? Ou por não gostarem, simplesmente?

- Tanto faz, porque a razão é a mesma – o desconforto de estar só.

- Que pena, porque na solidão crescemos em nós mesmos e é em solidão que alcançamos, primeiramente, a paz íntima!

- No entanto, nos grupos há sempre quem mal e quem bem influencie os outros. É necessário estar muito atento para não pensar, ou fazer, em conformidade com o grupo, aquilo que não temos afinidade para fazer quando estamos sozinhos, como indivíduos.

- Evidente que o grupo não pode ser a desculpa, mas falar é muito mais fácil que conseguir chegar aí.

 

01
Dez09

E se a vida fosse uma miragem?

eva

E se a vida fosse uma miragem?
E se tudo o que víssemos, ouvíssemos e sentíssemos fossem oportunidades para refazer algo que devesse ser refeito porque, algures no tempo, algo semelhante ficou mal feito?
- E se a vida fosse uma ilusão? Já agora!
- Precisamente!
- Hã? Isso é para levar a sério ou estás a brincar?
- Estou a colocar-te uma hipótese. Supõe que todos os problemas que tens são problemas, sim, mas para serem resolvidos exemplarmente e não para te sentires atormentada, menos ainda tolhida de aflição.
- Mas isso é inevitável, senão em vez de problemas eram ocasiões de relaxe e prazer.
- Sim e não. Os problemas são para resolver, com certeza. Mas são para resolver tentando, o melhor possível com o melhor de nós, para a sua solução. Mesmo que isso signifique o caminho mais longo ou penoso.
- Que queres dizer, exactamente? Eu tenho sido honesta e resolvido tudo da melhor maneira que sei.
- Sem dúvida, mas o quero dizer é que devemos ser honestos, honestíssimos e, mais ainda, devemos lembrar-nos com benevolência de quem, por vezes, provoca os nossos problemas e das suas razões…
- Mesmo que essas razões sejam obtusas?
- Mesmo que sejam obtusas, porque isso quer dizer que estão condicionados, de algum modo, a não perceberem a realidade das situações e engendram outras situações que não existem. Ou porque desejariam que assim fosse ou porque pretendem ter poderes para mudarem o que julgam errado, no seu pobre entendimento das coisas.
- Há desses?
- São os que se acham acima dos outros em conhecimentos, sejam estes a dar-lhes superioridade entre a família, no grupo social em que se inserem, na política ou em comunidades ligadas ao desenvolvimento moral-espiritual.
- E não são?
- Quando são verdadeiramente superiores são humildes e essa superioridade expande-se no seu exemplo de comportamento pessoal, sem alarido nem publicidade.
- E até lá?
- Até lá, nada! Todos temos consciência que nos dá sinal quando vamos por caminhos errados e todos nos interligamos, influenciando-nos mutuamente. Há que ter cuidado com a nossa individualidade e seguir bons exemplos. E evitar seguir pessoas ou pretender afirmar a nossa vontade nos outros, nas suas vidas e opções.
- Mesmo que essas opções nos pareçam erradas ou perigosas?
- Aí podemos falar, e até insistir uma ou outra vez, para termos a certeza que fomos entendidos em notar outro ponto de vista na análise da situação. Mas a decisão cabe sempre ao interessado.
- Isso se o interessado estiver lúcido, se não for criança, nem demente, nem viciado, naquela altura dos acontecimentos e decisões!
- Evidentemente que há os casos excepcionais, mas não transformemos todos os que não têm a nossa opinião em incapazes.

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Kurt Wenner - Ilusão em arte de rua
Imagem retirada da net
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Disse  Hernâni Guimarães Andrade:  As opiniões são como os narizes. Todos temos um, mas ninguém tem o direito de esmurrar o nariz alheio !
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Aquilo que pensas ser o cume é apenas mais um degrau - Séneca

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