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enso que…
Nada pode deter o progresso
O progresso de cada um
O progresso de cada ser
Penso que…
Somos nós que detemos o nosso progresso
Com a inteligência que temos
E que deveria ajudar a progredir
Somos nós
Que na pequenez de nós mesmos
Nos impedimos de progredir
Porque as nossas acções
Apenas em nós produzem verdadeiros efeitos
Apenas em nós próprios
Nos princípios que nos regem
Nos fins objectivos que preconizamos
Penso que…
Podemos facilmente ser UM
E ainda não o entendemos
E ainda não percebemos
Que a nossa felicidade
A nossa paz depende disso também
E ainda não entendemos
Que o universo continua cumprindo
As leis cósmicas inexoravelmente
Penso que…
Seria tão fácil ser feliz
E ajudar à felicidade de todos, de tudo
Simplesmente em sintonia com essa Unidade maior.
opra uma brisa… bem, talvez seja mesmo vento o que sentimos.
Já é altura de um casaquinho e se calhar umas meiazinhas para os mais pequeninos ou os mais frágeis, por doença ou pela idade.
- Idade da reforma?
- Que é isso? Se é da reforma do trabalho pago por outrem ela poderá existir; se falamos da reforma do trabalho individual ou da reforma íntima da personalidade, estas não existem propriamente porque trabalhamos sempre e até cada vez com mais afinco e dedicação.
- Talvez porque trabalhamos para nós mesmos…
- Porque sentimos que nos faz bem continuarmos a movimentar e agilizar o corpo físico, como a libertar a personalidade de atavios de ditas conveniências.
- Resumindo – nunca paramos!
- Ora essa! Que dizer dos intervalos que vamos fazendo e que, se forem bem estruturados no dia-a-dia, são tão preciosos como qualquer trabalho para a melhoria individual?
- Então – sempre o equilíbrio!
- h! Cá vamos nós outra vez à mesma hora fazer o mesmo de sempre.
- Feliz de ti que tens trabalho!
- Não! Isto é, sim! Mas não estava a falar do trabalho, estava a referir-me ao trabalho voluntário, sem receber um tostão, mas cansando tanto como o outro.
- Então para que vais lá? E já agora onde é o «lá»?
- Vou porque, como o nome indica, é voluntário, ou seja de vontade, e vou fazer o que gosto. Além do mais sinto-me útil.
- Útil? Ah! Pois deves ser!... E assim é menos um trabalhador assalariado…
- Não, não! São situações em que nem havia trabalhador algum, são trabalhos de solidariedade em que se junta um grupo de pessoas de boa-vontade para o fazer.
- São os chamados trabalhos de sapa?
- Talvez, mas o que quero dizer é que não estava ninguém para o fazer. São visitas de agradabilidade e companhia a doentes que não têm ninguém. Ou são ajudas de sopa e sandes directamente a sem-abrigo que não têm outro consolo, ou são ajudas de arrumação e divisão de pacotes de comida por zonas, etc.
- Mas há instituições que tratam disso por objectivo, ou não há?
- Há, mas não chegam a todos e há sempre os que nem percebem a informação útil e vão ficando nas ruas, por aí…
- E esse trabalho é individual?
- Não! Geralmente é de grupo, e pode ser de grandes grupos ou pequenos. Individualmente é mais difícil e talvez nem seja tão eficaz.
- Humm!!??
- Além disso acaba por gerar-se um certo companheirismo e conversação alegre.
- São atitudes maternais sem ser de mães para filhos biológicos…
- Amor maternal é um amor grandioso de dádiva e há quem o tenha e há quem não seja ainda capaz de o sentir, seja mulher, seja homem, seja filho. Amor maternal é uma designação para um amor maravilhoso de partilha e abnegação, de benevolência e…
- Já percebi! Adeus - Bom dia!
- Bom dia para ti também.
um sonho! O jardim do bairro perto de casa, ou um jardim em redor da própria casa é um conforto e um regozijo.
Sim, sim! Também acoberta os grupinhos mal-queridos pela vizinhança e que tudo destroem à sua passagem.
Enfim, como sempre, há quem desleixe, ou destrua, e há quem ame, ajude e valorize.
A cada um a responsabilidade de seus pensamentos e acções.
Sim, sim! Mesmo quando são influenciados pela energia do grupo, cabe a cada um a sua responsabilidade. Mas o menor ou maior grau de responsabilidade será diferente conforme a situação vivida individualmente.
- Assim como a justiça?
- A justiça é Divina. O que temos neste mundo, ou seja, a este nível de evolução, são um conjunto de regras, ou leis, que preconizam o seu cumprimento em igualdade de situações.
- Ah! Temos um projecto de justiça!
- Melhor que nada! E voltando ao jardim, é um must poder sentar num banco e desfrutar da paisagem, das brincadeiras de crianças, de todos os que vão passando e passeando. Escolher um livro e ir lendo, despreocupadamente.
Estar num jardim de modo solto – é uma maravilha!
- vida poderia ser um eterno romance, poderia ser um eterno bem-estar de paz e harmonia…
- Mas não é, e nem é nada que se assemelhe. Geralmente é uma vivência média de 80 anos em que acontece um turbilhão de acontecimentos, sentidos de modo mais dramático que feliz.
- Mas… a esperança persiste.
- Com certeza! Em boa dosagem a esperança pode sustentar-nos.
- Esperança e fé podem ser o mesmo, ter o mesmo efeito em nós.
- Ter o mesmo efeito, talvez, porém não são o mesmo. Esperança consiste em esperar, desejar que tudo seja conforme gostaríamos que fosse. A fé, sempre que é raciocinada, ou interpretada racionalmente, tem uma força enorme porque nos indica leis maiores, que tudo regem acima da mediania a que estamos expostos, e contém a explicação do que somos, do que sofremos e gozamos, tem a explicação do como e do porquê de tudo o que queremos saber, assim como tem a explicação do que deverá seguir-se a cada momento do presente.
- A fé – isso tudo? Acho que a confundi sempre.
- Com teimosia ou capricho?
- Não direi tão pouco, mas algo assim, efectivamente.
- A fé ajuda-nos, dá-nos alento a seguir em frente na certeza que tudo muda, tudo serve para promover o ser e a sua felicidade, que todas as culpas, todos os problemas e alegrias fazem parte do caminho individual, daquele caminho que cada caminhante faz no seu andar.
- stou magoada, pronto, já disse!
- Mas cada um faz o melhor de si. Se não é melhor é porque ainda não o consegue ser. Isto é, não é só para ti que alguém é como é.
- Ah! Isso é que não, que eu bem vejo como trata os outros clientes. Sempre do melhor e ainda vai buscar o produto a Judas se for preciso.
- Então e para ti, como é?
- Para mim é – não tenho, não há, já acabou…
- Se nada agrada, porque não mudas tu de fornecedor? Evitavas esse teu carpir.
- Oh! Mas ele é o da zona. Outro meio é ser eu mesma a ir buscar as coisas e isso não rende para o negócio.
- Então atura o problema do melhor modo – não lhe dês uma importância que não deveria ter sequer.
- Mas eu queria que mudasse de atitude…
- Mas isso não parece muito justo, pois não?
- Não?
- Nós somos o que ainda somos, mais o que almejamos ser. Não podemos, nem devemos, querer transformar os outros à nossa imagem. Quem pode garantir que isso é o melhor para esse outro? A cada um o seu caminho de evolução.
- Essa agora!
- Pois… o caminho de vida é individual junto com a dignidade e a cooperação com o colectivo onde se insere.
- Não compliques!
- É só isto – e isto é simplicíssimo.
s mensagens que recebemos são para entregar porque não são nossas, são para outros de outros.
- Ah! A melodia que fazem as ondas do mar ao chegar devagarinho na areia…
- Como se não quisessem ser sentidas, nem causar perturbação.
- Sim, isso mesmo!
- Mas sabes que só alguns as ouvem assim. A maioria mal as vê, quanto mais prestar-lhes atenção.
- Cada um percebe a vida como pode, isto é, conforme as suas possibilidades em cada momento.
- Pois, pois! Não somos todos iguais. Li, no outro dia, que Jesus amparava a diversidade de características entre todos os seres.
- Características físicas?
- Também, mas referia-me a todas, às físicas e mentais. Tanto entre as diferentes raças, como entre os membros de cada uma. Por isso, favorecia a individualidade e o desenvolvimento que cada um obtém por si mesmo e pelo meio onde vive.
- Mas, em condições semelhantes, notam-se as mais díspares características, sobretudo as mentais.
- Parece que isso depende da liberdade de cada um aprender e na forma, negativista ou positivista, como observa os acontecimentos no desenrolar da sua vivência.
- Então o bruto de hoje…
- Poderá ser o indivíduo sensível e delicado do porvir.
- E para isso?
- Depende especialmente dele essa transformação. Quanto a nós, necessitamos reunir toda a nossa paciência, esperança e fé… em nós!
- Em nós?
- Todos evoluímos e por diversos meios. O progresso individual passa por provas no colectivo, provas que ultrapassamos seguindo uma conduta, ou caminho recto, no meio de uma autêntica floresta de anarquia conceptual.
- Falavas de mensagens?
- Já está dada!
- i!
Tanto que todos nós somos. Tão pouco que somos para tudo o que poderíamos ser.
- Que impede essa evolução do ser?
- A própria personalidade eivada de muitos preconceitos e ressentimentos. Mas que tem também qualidades, estas favorecendo a evolução e tendendo para o equilíbrio. É a noção de que se deve permanentemente escolher entre dois caminhos, entre duas opções, etc.
- Porém há muito mais que duas opções e, singularmente, podemos não vislumbrar opção nenhuma a não ser continuar, continuar sempre em frente. Porque para a frente é, afinal, o caminho correcto.
- Esse é o caminhar pela nossa vida e, até, pela nossa morte. Porque tudo tem uma razão de ser e de existir para nós, para nós vermos as coisas como as vemos.
- Imaginem vocês um palco onde diversos actores interpretam o seu papel, assim como os que estão na plateia também interpretam o que está a ser apresentado. Cada indivíduo interpreta e reage, em conformidade com os seus valores, a tudo aquilo que presencia – sejam os actores na interpretação profissional e pessoal do seu papel, sejam os que assistem na interpretação pessoal do tema e na apreciação do profissionalismo dos outros.
- Do mesmo modo com a vida e as vicissitudes que se vivem nela, como se esta fosse uma sala de espectáculos, ou uma estrada para percorrer.
- Cada um tem o discernimento que tem, mais o que pode alcançar se quiser abrir um espaço mental para novas ideias, para novos modos de ver e sentir a vida em si. É sentindo em si próprio e projectando em si novos e melhores sentimentos por tudo o que presencia, ou percebe, ou percepciona, que evolui e ao ritmo que ele próprio se imprime.
- Resumindo, sempre a moralização do indivíduo perante tudo e todos.
- Sempre procurando ser melhor a cada dia, a cada instante e vivendo sempre tudo o que se lhe apresenta para viver.
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Imagem retirada da net
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Novo ano que se inicia, geralmente com bons e variados projectos pessoais.
- Olha, estão na garagem a divertir-se!
- Não estão, não! Só alguns, os outros estão a ser massacrados pelas brincadeiras!
- Pois, lá isso é verdade. Aquilo que para uns é agradável, pode ser penalizante para outros.
- É isso, sim! Quando fazemos algo dando largas à nossa imaginação, devemos pensar se isso não irá contra a vontade dos outros.
- Pela dignidade de cada um e de todos…
- A ideia é essa. Parece tão simples, mas é tão difícil de concretizar para muitos, que só sentem felicidade em hábitos desregrados.
- As épocas festivas são assim, têm muito de tudo – do que presta e do que não presta.
- Pronto, conseguiram fugir e vão embora. Os brincalhões ficaram a rir sem parar. Será que alguma vez vão entender o que fazem?
- Aos outros?
- Já nem falo desses, refiro-me a eles mesmos. Será que ainda não perceberam que conforme fazem assim encontrarão feito para eles também?
- É uma pena, por tão pouco…
- Voltando então aos planos para o ano, que pensas fazer?
- Divulgar, partilhar sempre as informações que pareçam úteis, ou que possam contribuir para ajudar a pisar com mais segurança o caminho eterno da vivência individual e se, para uns, serão boas palavras, para outros nem tanto…
- Então vamos continuar trabalhando no mesmo ritmo, que eu, por meu turno, tenho muito que seleccionar e preparar para publicação.
- Depois deste chocolate quente retomamos então o trabalho.
- Quente, não – a ferver!
- Ora, os dias frios são também para aquecer com doçuras destas…
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Disse Pe. António Vieira: Ao trabalho corresponde o fruto que se colhe !
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