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Escritos de Eva

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Escritos de Eva

11
Dez12

Convívio salutar

eva

- om dia, boa tarde e sonhos felizes! – pronto, tenho dito!

- Nem mais! Mas para que é isso agora, comadre?

- Porque estou a fazer todas as mezinhas que dizem promover a felicidade. Olhe, tenho a despensa cheia de coisas: chás, pedras, pós e sei lá mais o quê…

- Mas vossemecê tem tudo – saúde, família, trabalho, dinheiro…

- E quem disse que é preciso passar fome para isto? Olhe que estou muito bem informada, especialmente por aqueles ali… vê-os, acolá?

- Nem por isso, não!

- Mas não são imaginação minha!

- Não?

- Acha que são? Mas se até fui à clínica para ser tratada das alucinações…

- Foi, é?

- Acho que sim…

- Olhe, vamos comprar juntas ao mercado de hoje e vai ver que tudo isso passa…

- Está melhor? Quer ajuda para levar isso para casa?

- Não. Já estou mais animada. Afinal o convívio também faz bem a quem tem tanta imaginação como eu, não é?

- Depende do tipo de convívio, mas um convívio salutar faz bem a todos, sem dúvida.

- Até amanhã!

28
Mar12

Horizontes

eva

omos pouco, somos muito

Somos conforme sentimos

Ou conforme nos permitirmos sentir.

Tristeza e desilusão

São ilusões de nós;

Alegria prepotente

É excesso em nós;

Alegria serena e paz

São objetivos que podemos alcançar

E fatores de progresso

Além do horizonte comum,

Na imensidão

Na eternidade do ser

No melhor de ser em si.

05
Fev12

A dignidade de ser

eva

lusões vivemos…

Em ilusões nos movemos…

Acreditando que são importantes

Tão sérias e imprescindíveis

Que fazemos tudo,

Ou quase tudo

Dependendo da moral,

Para as conseguir.

Ou para seguir

Outros rumos

Outros projetos

Sem nunca perceber

Que não vale correr na vida.

A vida

Que é, ela mesma,

A oportunidade de progresso

Evolução no karma.

A vida

Que é para ser vivida

Com sabedoria e serenamente

Plenamente

Pelas oportunidades

Que podem conferir-nos

A dignidade

De Ser.

09
Abr11

Os sonhos do que somos

eva

onhos que temos

Sonhos que somos

Dizem o que queremos

O que desejamos

Falam do que receamos

Induzem erros e medos

São ilusão ou não

São a nossa projecção

Cuidado então

Com tudo o que queremos

O que desejamos

Pois se o que somos

É o que temos

Podemos pensar melhor

Sonhar melhor

Os sonhos que temos

Os sonhos do que somos.

 

29
Set10

Actores das nossas vidas

eva

- oa noite a todos, foi uma boa noite de trabalho!

- A cada um o que pode e o que merece ter. E cada um constrói o seu mundo com os bens que conseguir juntar, sejam materiais sejam mentais.

- A realidade, ou a verdade das situações, é uma diferente a cada vez e conforme o tempo em que se realizam esses acontecimentos.

- Ilusões – todos as temos e todos as vivemos como realidades e a vida continua como uma peça teatral a exibir-se num palco. E, de vez em quando, apercebemo-nos que o pano sobe ou desce, mas a maioria das vezes nem isso.

- Será tudo ilusão nossa, os sofreres e os agrados?

- Que achas?

- Que temos capacidade para dar tanta energia aos pensamentos quanto de lhes dar formas, de constituir situações que só para nós são assim.

- Então somos todos actores das nossas próprias vidas, é isso? Temos a desgraça ou a graça nas mãos, isto é, na mente?

- Com toda a simplicidade é isso em síntese. O resto…

- Fica para outro dia…

 

21
Jul10

Compras

eva

omos fazer compras, das baratinhas mas necessárias.

Bem… não exactamente necessárias, digamos utilitárias.

Gera-se alguma confusão entre estes dois termos, sobretudo se vão servir de razão, ou desculpa, para algo.

Além de que compras são compras e de vez em quando dão uma sensação boa, quando se compra a gosto e não por ser preciso, irremediavelmente.

E, tantas vezes até, esse irremediável não é necessário.

Fomos integrando um mundo de comodidade e higiene que deu lugar a um mundo de gostos e caprichos, por vezes até a um mundo de sentimentos concorrenciais com os amigos.

Necessário – preciso… talvez não… nada mesmo...

Enfim, olhando para a situação de outros que não têm outro remédio senão suportar a falta de condições, ou para aqueles que as escolhem como seu meio de vida para ajudar alguém, obtemos uma noção mais ajustada das nossas necessidades.

- Essas desgraças todas a mim só me dá para sair a correr e mostrar a mim mesma que não estou naquela situação.

- A maioria de nós é assim que reage e depois vai comprando um monte de coisas para o pó, ou para mostrar à vizinhança, à chefia, aos amigos…

- Então – isso tudo é o que somos!

- Se há dinheiro para essa representação, o dinheiro é para ser aplicado e cada um escolhe em quê. O problema surge quando nem dinheiro há para esse jogo de representações, um jogo que não conduz a nada a não ser à ilusão de si e à bancarrota familiar.

- Ai! Tanto exagero! Só fui comprar uns puffs – lindos, por sinal!

 

11
Abr09

Equilíbrio

eva

Era como nos filmes. Ora estava ali, ora se desfazia em luzinhas de energia e aparecia noutro lugar.
E quando se fartava do outro lugar, voltava a desfazer-se nas tais luzinhas e ia para outro sítio que gostasse mais.
Desse modo, achava que era uma capacidade sua poder sair, ou entrar, em qualquer situação quando o desejasse.
Esta atitude transformou-se da facilidade de poder escolher onde estar para a defesa fácil de estar onde lhe apetecesse mais.
Daí começou uma fuga sem perceber, sequer, que tinha arranjado um meio de fugir às complicações, ou às dificuldades.
O que tinha começado por ser uma possibilidade passou a ser uma estratégia.
Enfim, demorou bastante tempo até entender o que lhe acontecera.
Nessa altura, já vivia mais nas ilusões que criava do que na realidade, da qual, aliás, fugia constantemente.
Pouco menos que louca de ilusões, resolveu estudar a sua situação, analisando os acontecimentos e começando um auto-tratamento.
- E deu resultado?
- Pois claro! Hoje é uma pessoa que enfrenta o seu dia-a-dia e quando lhe apetece fugir, senta-se à espera pelo equilíbrio dourado que, ao atingi-lo, lhe permite resolver as coisas.

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Guyer Salles - Em perfeito equilíbrio
Imagem retirada da net
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Disse Dadi Janki: Os nossos valores guiam os nossos pensamentos e os nossos pensamentos são as sementes das nossas palavras e acções. Isso é tão importante que cada um deveria perguntar-se: quais são os meus valores na vida ?
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13
Nov08

A ilusão da ilusão

eva

- Ora, assim é muito fácil.
- Ah, é?
- Sim, se tudo o que vemos e temos é ilusão, como ele disse, então não precisamos de nos ralar. Nem muito nem pouco – nada, nadinha, nada mesmo!
- Essa é boa, então porquê?
- Se é ilusão, nada é real, então ralar para quê? Vamos mas é viver a vidinha à vontade e fazer o que nos apetece. Pois se é ilusão, vamos aproveitar a ilusão e gozar o mais possível.
- Não me pareceu ser bem essa a ideia. Efectivamente não é necessário cair nem em depressão nem em delírio por não ter o que se deseja ou, sequer, se gostaria de ter ou ser. Tudo tem um tempo certo…
- Isso, vês – estás a dar-me razão. Vamos sair, gastar, gozar e quando estivermos cansados – vamos descansar. E no dia seguinte e no outro será assim também até se esgotar o nosso tempo. Aí morremos e pronto!
- E pronto?
- Pois, pronto - acabou!
- Então não ouviste a parte de que, nessa altura, vamos ver na balança da nossa vida o que fizemos de bem e de mal.
- Não estou a perceber… Ai, ai!… Se foi, é e será tudo ilusão…
- Isso sim, portanto chegamos aí ao ponto em que a ilusão é, também ela, uma ilusão – ou não?

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Salvador Dali - Dali, com seis anos, quando pensava ser uma rapariga, levantando a pele da água para ver o cão adormecido à sombra do mar
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Imagem retirada da net


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Disse  Giacomo Leopardi:  Parece um absurdo, e no entanto é a exacta verdade, que, se toda a realidade for vazia, não haverá mais nada de real nem de substancial no mundo além das ilusões !
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12
Mai08

Os nossos pensamentos

eva
Confusões e mal-entendidos.
As ilusões de acreditar no que vemos ou nos parece ser “tal e qual” isso mesmo…
E às vezes, tarde – tardíssimo – a verdade nos mostra o que realmente aconteceu, as implicações havidas e o perdão que urge…
Por vezes um simples pensamento não reflectido influencia vidas, famílias e tudo o que rodeia determinada situação – como se duma intriga se tratasse.
As ondas geradas pelos pensamentos agrupam-se por sintonia e o que era ligeireza de juízo torna-se um drama.
É a diferença do “copo meio vazio ou meio cheio”.
Tão bom seria se estivesse “meio cheio” de virtudes para todos os seres pensantes. 
Seria o princípio para poder enchê-lo – seria a esperança renovada.
Sairíamos do desânimo do “meio vazio” que não leva a nada de construtivo.
Os nossos pensamentos reconstroem as nossas vidas a cada instante.
Seria bom aprender a construir o nosso edifício pensante em prol da nossa felicidade e juntarmo-nos ao grupo dos pensamentos positivos e construtivos.

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Imagem retirada da net 
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Disse  Tihamer Toth :  Semeia um pensamento e colherás um desejo; semeia um desejo e colherás a acção; semeia a acção e colherás um hábito; semeia o hábito e colherás o carácter !
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17
Dez07

Modos de pensar

eva
Erros, descrenças, descréditos, trazem amargura quando finalmente os reconhecemos.
A amargura de querer voltar atrás e não poder. De querer pedir desculpa e já não estarem as pessoas visadas ao pé de nós.
De não haver possibilidade, de não haver entendimento.
Passados anos, se olharmos para trás, é fácil compreendermos de outro modo – e até oposto – o que nos aconteceu e achar que teria sido mais sensato termos ficado calados.
E, ao contrário, por vezes temos a impressão que, se tivéssemos dito tudo, talvez - como nós – outros tivessem melhorado a sua vida.
Porque o essencial é o entendimento, e erros todos fazemos: a trabalhar, a conduzir, até quando estamos parados.
Tudo pode ser uma ilusão dos sentidos porque a compreensão encaixa nos conceitos que tivermos.
Assim, se pensamos ou desconfiamos de algo ou de alguém, tudo se irá encaixar para confirmar essa ideia.
Se, pelo contrário, tivermos a disciplina de racionalizar o que acontece, metodicamente e sem preconceitos, é possível chegar a conclusões que se adeqúem melhor à realidade.
Para isso é necessário sentir o interesse do bem comum antes do nosso.
É necessário promover um hábito de método científico no nosso modo de pensar. Mais racional e menos emotivo.
- E depois ficamos frios e calculistas de modo a que as pessoas não interessam; só os objectivos!
- Não é para cair em tal insensatez. É sim para ser mais cordial e precaver-se de ilusões.
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Imagem retirada da net

(sem indicação de autor)
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