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Escritos de Eva

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Escritos de Eva

13
Jan11

Todos os dias construímos algo

eva

oje é uma escrita, amanhã um desenho, outro dia algo feito à mão, noutro uma música e, se lhe acrescentarmos um poema, poderá ser uma canção…

Todos os dias construímos algo, seja em realidade, seja em pensamento. Constantemente trabalha o nosso ideário e por isso devemos dar-lhe atenção. Porque é desse ideário que nasce, ou é arrasada a nossa felicidade, até a própria ideia de felicidade.

Na idealização em nós sobrevém a nossa vida, atendendo que esta é um reflexo da memória conjunta do passado, presente e expectativas futuras que temos.

Fazemos o nosso caminho, atenção pois ao que almejamos para nós.

Nada é impossível, no pior e no melhor sentido. Se da nossa parte fizermos o melhor, pelo menos em futuro próximo essa idealização poderá realizar-se.

Sejamos bons para nós próprios, porque temos a possibilidade de recriar constantemente o nosso íntimo.

- Ora, ora! Sou perfeitamente feliz, tenho casa, carro, bens, emprego próprio, mando em mim mesmo, dinheiro e saúde com fartura, estou sempre rodeado de pessoas que me querem bem, que mais se pode conduzir? As ideias? O quê? Torná-las positivas e grandiosas para todos? Pois com certeza, para todos os que estão comigo! E para os outros desconhecidos, doentes, infelizes e pobres? Bem, já que insiste e diz que isso ainda me projecta mais sucesso, não tem problema, que devo fazer? Ah! Bem, vou ver se isso é mesmo assim…

 

31
Dez10

A luz da consciência

eva

alanço de um ano: quanta ternura demos de nós, quanta amargura sofremos em nós, quantas vicissitudes ultrapassámos, quantas… quantas…

Então foi um ano semelhante a outros tantos?

Foi um ano com mais expectativas que se realizaram?

Foi um ano sem expectativas e assim continuou até ao fim ou redundou em alegrias inesperadas?

- Tentar lembrar um ano é tarefa difícil!

- Não é nada, lembro perfeitamente tudo o que me marcou, e de que maneira – triste, arrebatadora das melhores emoções e esperanças.

- A questão é exactamente essa – a maioria precisa educar os seus pensares, ou os seus processos de pensamento.

- Lá vens tu!

- Porque porfias em pensamentos tristes com a maior constância, a ponto de tirar o apetite não só da comida, mas da vontade de viver? Porque não tentas, para variar que seja, repetir as sensações que tens quando observas algo belo, como a natureza em teu redor, os pássaros, as flores, o mar, a água, o calor, o céu azul, o Sol, a luz brilhante das estrelas no céu escuro, etc., com a mesma constância que dás aos teus pensamentos tristes? Pelo menos isso poderias tentar.

- E então?

- E então perceberias que a par das desgraças tens maravilhas em teu redor e que o teu pensamento está adoentado se vê precisamente as que lhe causam constrangimento, em vez de bem observar as que expandem a luz e a paz nos pensamentos mais íntimos.

- Mas qual luz, qual coisa?!

- A luz da consciência em superioridade à pouca luz de pensamentos malsãos, a luz das ideias renovadoras da mente e de todas as boas células. Ou ainda não sabes que todas as células têm inteligência por si e reagem em coordenação também inteligente e dirigida em círculos cada vez mais amplos de acção? Ainda não entendeste que em ti mesma tens a essência ou a pureza do ser que és? Ainda não percebeste as palavras santas: ao que tem mais lhe será dado e ao que não tem ainda mais lhe será tirado?

- Nunca gostei dessas!

- Pois o que tem poderá ver aumentado o seu poder material em qualquer das vertentes pelas quais pugne, mas ao que já não tem interesse pelas coisas materiais, àquele que já conseguiu ver além do que a simples vista alcança, àquele que vê com a sua consciência, a esse – todos os véus que ocultam e protegem a essência divina lhe serão levantados e poderá não só vislumbrar, mas observar em pormenor a grandiosidade da Luz, do Amor e sentir então Piedade por todos os que ainda causam sofrimento. Porque esse já está além do sofrimento carnal, esse já é luz e de nada mais precisa! Bom Ano 2011 para ti!

- Acho que entendi, hummm… BOM ANO! Achas que o meu grito chegou ao céu?

- Acho, porque bastava a ideia. Um abraço fraterno!

07
Dez10

As harmonias do silêncio e da palavra

eva

fala é um dom humano de evolução social.

Se não fosse para comunicar com outrem o homem não teria sentido necessidade de evoluir na arte da comunicação.

As mostras artísticas são isso mesmo – arte na comunicação.

Seja em desenho, pintura, escultura, música ou novas artes o homem comunica as suas ideias.

A fala é a comunicação exacta do que pretende dizer, mesmo quando se constitui em fala política.

Isto é, politizada socialmente. Aliás, nessas alturas diz precisamente o que seria conveniente dizer-se e pode não traduzir a ideia pessoal e particular.

A personalidade do indivíduo eminentemente social torna-se alterada quando comparada com a sua personalidade mais íntima.

Aqui passa a alojar-se a soma da sua própria mais a descarga emocional da que lhe é conveniente viver.

E o que sobrevém pode ser o desequilíbrio entre as duas se elas forem diferentes. Muitas vezes tornam-se até antagónicas e, com o passar do tempo, angustiantes ou violentas.

Se a diferença existir e se instalar, será sempre uma violência para o próprio. As palavras passarão de frívolas a mordazes e cínicas.

Manter-se honesto consigo mesmo integrado num sistema social é um remédio a praticar e talvez a prudência facilite a harmonia do silêncio intervalado com a harmonia da palavra.

- Talvez…

- Talvez valha a pena tentar.

 

05
Jun10

Julgamentos

eva

- aus julgamentos – é o que são!

- Talvez, mas todos os fazemos e todos os dias. Faz parte da nossa capacidade mental…

- Fazem parte é da incapacidade mental, isso sim!

- Ok, mas todos julgamos tudo e todos, a toda a hora.

- É precisamente isso que é necessário evitar, porque ao julgarmos os outros estamos a cavar o nosso julgamento.

- A cavar?

- Sim, porque ao julgarmos e deduzirmos que o assunto não é bom nem recomendável inferiorizamo-nos. O nosso ser dilata-se em bem, em benfeitorias, em pensar bem, em agir bem, em benevolência, etc.

- Mas isso é quase aniquilar a capacidade de análise e o raciocínio e…

- Sim e não. Digamos que é o contornar do raciocínio habitual, que segue a direito logicamente organizado. É controlar esse modo de estruturar as ideias, é ajustar os pensamentos à benevolência.

- Ou seja, assumir sempre que o pior possa ter uma boa intenção por trás e seja uma mera consequência impensada. E isso ajuda-nos a…

- Ajuda-nos a não nos deixarmos traumatizar, a expandir tudo o que é bom em nós sem abrir qualquer brecha por onde possa entrar o desassossego, o conflito ou o melindre. Permite-nos ser firmes e felizes no mundo que nos rodeia e que, convenhamos, não é um mundo encantado.

- Não deixamos que nos contagie?

- Nós é que o contagiamos e talvez… quem sabe… poderá tornar-se num mundo mais acertado.

- Acertado de acerto, certo?!

 

24
Mai10

Riqueza humana

eva

anto disparate. Tanta angústia. Tanta complicação e tanto desprezo de uns pelos outros. Tanto orgulho e teimosia.

- Tanta riqueza humana!

- Hã? Onde?

- Por todo o lado! Alguns que nada teriam para dar e dividem o que têm...

- E outros que fingem não ter e se aproveitam da boa vontade imbecil…

- E… tanto que haveria para dizer, incluindo de quem arrisca a vida diariamente para salvar nem sabe quem…

- Estás a falar de?

- De bombeiros, de médicos, enfermeiros, empregados…

- Médicos? Ganham rios de…

- E bactérias e vírus e doenças contagiosas…

- Alguns! Outros nem vêem bem os doentes quanto mais aproximarem-se deles que, ainda por cima, lhes pagam os minutos ínfimos que estão dentro do seu consultório para sair de lá com uma pilha de exames para fazer e pagar, pagar…

- Há de tudo, seja nos profissionais, seja nos sem abrigo ou nos mais desfavorecidos da sorte.

- Desfavorecidos da sorte? Onde?

- Realmente, estava esquecendo que também há os desfavorecidos de ideias e de caridade…

- Como eu?

 

12
Jan10

Estar de passagem

eva

quele, coitado, vive em martírio constante pela sua família, por todos…

Em compensação, outros há que nem olham em redor, não vêem nada mais que a si próprios e as suas pretensas necessidades.
Enfim, há todos os extremos, todas as nuances e, portanto, há-de haver por aí os equilibrados.
É um planeta engraçado, este.
- Não és daqui?
- Não, e estou de passagem. Vou para outro mais verde, ou que assim parece pela quantidade de prados e vegetação que tem. E não tem tantos declives nem tantos oceanos como este.
- Será mais seco, portanto.
- Pois, deverá ser. Este é muito agradável…
- E o que se faz por lá?
- Projectam-se ideias que depois se planificam, ou que organizam as suas realizações com todos os pormenores.
- Então e depois que acontece?
- Depois, outros vão ajudar a essas realizações.
- Mas, para quê isso?
- Ahh! Simplesmente para ajudar a que todos encontrem a felicidade em suas vidas.
- A felicidade?
- Sim, a vivência harmoniosa segundo as Leis.
 
16
Mai09

Reuniões, congressos e conferências

eva

Reuniões, congressos e conferências. Passeios e gasturas…
Gastos de forças, deslocações fora de hora, despesas extras…
- Mas vale a pena!
- Às vezes é como deslocar-se para um mundo de cultura e trocas preciosas de opiniões/investigações. Outras vezes não é tanto assim. Vamos ao encontro de rivalidades e exibicionismos.
- Mas continuo a crer que vale a pena.
- Se nos focarmos apenas na troca de pesquisas e opiniões honestas – vale com certeza. - E se deparamos com atitudes menos honestas – valem o reconhecer da diferença. O ostracismo cultural não tem qualquer sentido.
- E como fazer isso sem ganhar uma dor de cabeça?
- Com paciência e lucidez nas responsabilidades de cada um. Além de que se ganha, também, um brilho nos olhos ao discutir assuntos comuns, estudados por todos. Evolui-se mesmo quando não estamos de acordo. Cimentam-se ideias, obtêm-se outras conclusões. Conhece-se…
- Isso é verdade, os temas em pesquisa florescem (quase) sozinhos.
- Talvez se possa denominar isso de sociabilização do conhecimento.
- Concordo!
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Imagem retirada da net
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Disse  Isaac Asimov:  Se o conhecimento pode criar problemas, não será através da ignorância que os resolveremos !
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25
Abr09

Ofuscamento

eva

O Sol ofusca a estas horas do meio-do-dia. Nem se consegue perceber onde está o caminho.
Geralmente segue-se pelo meio, esperando que seja assim o correcto.
No ar desenham-se personagens e cenas de banda desenhada.
Umas são cómicas, outras inaceitáveis.
Há ideias que não deveriam ser pensadas, nem sequer formuladas. Porque há o risco de se criar um ideário indesejável e que seja necessário estar sempre a afastar.
- Às vezes, as ideias parece que são plantadas e não se conseguem demover. Tornam-se fixas.
- Afastar – não será o termo, apesar de ser esse o resultado. A metodologia é, mais uma vez, a transferência do pensamento. Sempre, tentar focar a mente no que é mais positivo e construtivo. Mas também tens razão, às vezes aparecem ideias plantadas, ou semeadas e que deixámos, por incúria ou ignorância, que se fixem e desenvolvam até dar fruto. Quanto mais rápido se identificam e transferem para ideários paralelos e construtivos, mais fácil é enfrentar a vida e os significados que trazem para o nosso dia-a-dia.

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Imagem retirada da net
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Disse Luigi Pirandello: Assim como existem os filhos ilegítimos, existem também os pensamentos bastardos !
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28
Nov06

Possibilidades

eva
28 de novembro de 2006

Estudantes às mesas de cafés, de computadores portáteis em vez de livros.
Ligação à internet que já não precisa de fios porque há cafés que já facilitam essa ligação.
Impressoras que copiam directamente, assim como imprimem o que se pretende.
Enfim, vidas mais facilitadas pelos prodígios das tecnologias.
Mas a concentração de ideias continua a ser um mundo, como dizia Platão.
Todos temos um mundo de ideias por descobrir dentro de nós.
Mas também temos mil possibilidades de concentração para desenvolvimento de estruturas de ideias que levem a conclusões e acções práticas.
Ideias que, estudadas, criam novas ideias e soluções para a vida e e para cada momento da vida.
A mente e a inteligência desenvolvem possibilidades incríveis se projectadas para a humanidade.
Podem salvaguardar problemas e crises agindo por prevenção ou como solução.
Evidentemente que também as podem provocar, mas aí não têm expansão nem projecção.
A não ser pelas notícias...
O mundo das ideias necessita de direcção, de disciplina mental, de estruturas lógicas e racionais e só então elas estão trabalhadas para produzir algo de útil.
Os estudantes, hoje em dia, dispersam-se um pouco por tanta informação.
Com a vida vão aprender a concentrar toda a informação possível para depois serem capazes de a dirigir para si próprios. Para os conhecidos mais próximos e os mais distantes, assim como para os totalmente desconhecidos. Então vão descobrir a união da sua quota parte ao todo do planeta e a parte deste ao universo.
O ambiente será então ambiência. O sol, uma fonte minúscula de luz e calor.

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