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Escritos de Eva

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Escritos de Eva

27
Set12

As medidas somos nós que as fazemos

eva

- om dia, Outono!

- Outono?

- Pois, ‘migo, OU-TO-NO!

- Mas esse começou há já alguns dias…

- E depois, só me lembrei hoje.

- Ah! Pronto, nada não. Que importância tem isso, de facto!

- Nem mais, as medidas somos nós que as fazemos…

- Pois, pois. Mas para sobreviver em sociedade organizada precisamos, e bem, delas.

- Nem mais! Vamos ao cafezinho?

- Nosso hábito português, eheheh!

- …

- Então, dá outro sabor ao dia!

- Para os que apreciam, sem dúvida!

- Mas… há doutros?

- Sempre, ‘migo, sempre!

28
Fev11

Faz bem à saúde

eva

- isseram que gargalhar faz bem à saúde. Assim como toda a espécie de exercício.

- E dietas saudáveis, desfrutar ar puro, etc. E então, qual é a dúvida?

- Nem tenho dúvidas, apenas tenho as minhas rotinas viradas ao contrário disso tudo.

- E começaste a pensar que deverias mudar de hábitos?

- Disparate, nem pensar! Construí durante anos tudo o que tenho e que é, afinal, tudo do que gosto.

- Continuo sem perceber a tua agitação.

- Acho mal estarem pr’a aí a divulgar coisas dessas.

- Das atitudes saudáveis?

- Pois! Então e todos os que profissionalmente têm que estar a maior parte da vida em sítios fechados? São todos doentes ou assim vão ficar em pouco tempo?

- Não é bem essa a ideia, apenas aconselhar os melhores hábitos em relação à boa saúde.

- Tudo tem erro, desde o ar poluído que se respira aos exercícios que podem causar algum problema físico pelo esforço mal conseguido.

- Por tudo isso continuo a dizer que o que ouviste foram conselhos. E, como tudo, requerem bom senso e equilíbrio para serem bons conselhos. Dosear as rotinas com eles não irá fazer mal a ninguém; pelo contrário, podem equilibrar hábitos e posições profissionais nefastas ou desfavoráveis. Podem impedir as deformações de posição habitual em muitos indivíduos, etc.

- Serão apenas conselhos, então!

- Evidentemente, que querias tu? Alguma obrigação, num estado democrático?

- Então o problema…?

- O problema não é nenhum a não ser para os que pudessem aproveitar desses conhecimentos para bem-estar próprio ou para a sua responsabilidade com os seus mais próximos.

- Ahh! Só isso!

03
Fev11

Comida rápida

eva

- i que bom!

- Está assim tão bom?

- Está, está! Há muito tempo que não lanchava tão bem; se calhar nem janto e mantenho estes sabores.

- Que disparate! Na tua idade deverias lanchar sempre assim e jantar outro tanto ou mais. Devemos manter uma dieta de comidas tão variável quanto possível.

- Pois, pois! Não estás a ver a coisa! Entre as pressas e o dinheiro mal há condições para comer.

- Então nem te sentas para comer, és daqueles que come ao balcão?

- Sou, sim. Exactamente! E chegar a ser atendido para conseguir comer ao balcão já é muito bom - um verdadeiro dia de sorte! O normal é chegar ao balcão e pedir algo para levar porque já não dá para comer por ali…

- Credo!

- Pois é assim que vamos vivendo e felizes dos que podem pagar a comida que precisam e que têm comida para escolher.

- Bem, isso é sem dúvida… Porque não experimentas levar uma lancheira de casa? Pelo menos o tempo que levas até ao sítio da comida e os tempos de espera poderias aproveitá-los para comer sentado.

- É uma ideia, mas que implica levantar mais cedo e preparar tudo.

- Ou então acrescentar o jantar de véspera e deixar já tudo para o almoço seguinte. Era assim que fazíamos quando eu trabalhava e os filhos iam para as escolas ou colégios.

- Sim, quem o sabe? Olha, leva agora estas flores, vão no vaso já com terra e regadas hoje. Devem ficar bem, lá na varanda…

- São lindas!

 

28
Jan11

A capacidade de reflectir o bem-estar

eva

á observaram o céu à noite, com as estrelas e demais corpos celestes?

Pois, já, com certeza que sim!

E têm esse hábito ou só olham para o céu nas noites de Verão?

Ah! Não se lembram nem repararam no ritmo desse… hã… hábito?

Então, se calhar, nem é um hábito!

Se calhar é uma oportunidade, que não causa nem estranheza nem interesse especial…

E já cheiraram o ar?

Pois sim, como fazem os animais… não!

Então como sabem o tempo que faz e prevêem como o tempo vai ser?

Ah! Vêem os noticiários. Então, sem as tais notícias não sabem prever nada sozinhos?

Mas, como fazem para viver cada dia?

O quê? Humm… está tudo nas notícias…

Mas essas notícias avisam das vossas vicissitudes e o que fazer?

Não, apenas referem os casos políticos e as situações nacionais e internacionais que todos querem saber, mais todas as que há razões para dar a conhecer.

Mas assim, como sobrevivem? Quero dizer, como encontram o que vos faz falta, o que vos convém especialmente?

O que é isso? A que me refiro?

Refiro-me ao vosso bem-estar, à vossa capacidade de gerir a paz no íntimo de vós mesmos e reflectir o bem-estar a todos em vosso redor.

Ah! Não têm que pensar nisso.

Mas então… quem tem?

 

28
Out10

Afastar-se de si mesmo

eva

- stá tudo tão escuro… parece noite.

- É noite!

- Mas já são 6 horas, como pode ser de noite?

- Tem a ver com os fusos horários, as horas acertadas dos relógios, etc. Por isso, olhando lá para fora está escuro como de noite, mas daqui a uma meia-hora vai já amanhecer, vais ver.

- Dá tristeza!

- Essa é boa! Então porquê?

- Porque sempre me habituei a que de manhã é dia.

- Isso é mas é falta de hábito de levantares cedo. Agora que tens um horário semelhante à maioria vais deixar de te surpreender com coisas tão banais que irão acontecer.

- Então isto acontece muita vez?

- Todos passamos por situações menos e mais agradáveis e elas não são problema. A questão é quanto duram as desagradáveis pois, para estas, podem faltar-nos as forças e não conseguir apreciar depois a mudança que a seguir a bonança vai trazer.

- Vem sempre uma bonança?

- Vem! É preciso estar atento aos mínimos pormenores da sua aproximação, senão pode passar por nós, pelas nossas vidas e não darmos por ela.

- Porque acontece isso?

- Porque o ser deixa que a secura o invada. Primeiro, por defesa instintiva, deixa de dar importância ao que sucede e assim pretende evitar o sofrer mais duramente; depois, começa a realçar o estado de indiferença em si mesmo e, por fim, alheia-se completamente da vida, de tudo o que o rodeia e de si mesmo.

- O ser pode afastar-se de si mesmo?

- Que achas tu?

 

12
Out10

Caminhos

eva

aminhos!

Caminhos de arte, de música, de cantinhos paradisíacos em retiro para tomar fôlego…

Fôlego para tomar ar, encher os pulmões de ar perfumado, preencher o ser com o belo, o sensível, enfim com toda a sublimação possível do dia-a-dia.

Porque os nossos dias são trabalho em variadas formas, no tempo e no espaço a que nos confinamos por hábitos e rotinas.

No entanto, o ser necessita de espaço mental livre que uns procuram de qualquer modo desde que seja fácil. E que outros procuram mostrando-se disponíveis para todo o esforço necessário às suas almejadas condições.

- A cada um a sua medida, não é?

- Pois, cada um sente o que pode fazer e age conforme suas possibilidades de escolha.

- Mas todos procuramos mais do nosso dia?

- Que ideia! Há os que sentem enorme felicidade com o que são e por terem chegado onde chegaram, fosse por possibilidade ou por escolha valentemente assumida.

 

10
Out10

A cada um o seu dia!

eva

Fomos almoçar e… nem sei bem, mas entre o escolher mesa e sentar, a comida e o comer, o café e a conta foi tudo cerca de 3 horas…

A tarde já ia a meio e o dia passou num instante.

Acho que nesse dia passei mais tempo a comer do que a fazer as outras coisas costumeiras.

Se soube bem a diferença? Pois sim, pois não! Hoje posso falar desse dia diferente, pronto, mais nada.

Sim, gostei do convívio! Sim, gostei de estar ali junto de todos. Pois não, não senti a falta da rotina.

Foi uma variante agradável e tão-somente isso – uma variação do dia-a-dia.

Fazer desse dia um hábito? Parece-me impossível.

A cada um os seus gostos e objectivos na vida que, aliás, vão variando com a idade e as responsabilidades que vamos adquirindo por nós e pelos outros.

Fica uma boa recordação mas não fica a vontade de repetir como às vezes acontece – a vontade de ficar noutro lugar junto de outras gentes.

Pois é, o dia tornou-se simultaneamente num dia inútil, apenas agradável de convívio.

Sim, acho que é isso, habituei-me a dar outro uso às horas, sejam para trabalho mais árduo, sejam para algum lazer. Habituei-me a que esse lazer trouxesse mais intimidade comigo e esse tempo de estar comigo, só ou acompanhada, faz parte inseparável e preciosa do meu dia-a-dia.

A cada um o seu dia!

 

07
Fev10

Brilhos

eva

abituamo-nos desde pequenos à higiene, tanto em nós como nos outros e nos lugares que passamos a frequentar, ou não, conforme a diferença de limpeza que apresentam.

A higiene faz, pois, parte integrante do nosso dia-a-dia. Por preceitos de higiene limpamos o nosso quarto, a nossa casa, o carro, o equipamento que usamos para os mais diversos trabalhos. As casas de banho, desde os sanitários à banheira, devem, para a maioria de nós, apresentar-se impecáveis, em termos de limpeza.

Tudo isto são hábitos modernos e tem a ver com o progresso da humanidade. No entanto, muitos lugares há em que esses preceitos nem um sonho chegam a ser, porque a ignorância destas necessidades é completa.

E aqui entramos no campo da ignorância – o que é para nós a ignorância?

- É escuridão da mente…

- É a despreocupação e felicidade antes da atrapalhação do conhecimento de algo…

- É…

- Pois é isso tudo, ou seja, é o relaxe e o erro contínuo antes da clareza mental sobre os assuntos – sejam estes de que índole sejam. Temos sempre ignorância desta ou daquela matéria, porque não conseguimos abarcar tudo o que já se conhece em todas as áreas científicas conjugando esses estudos com os afazeres e responsabilidades que vamos assumindo.

- Mas há quem tenha um conhecimento enciclopédico…

- Há, mas nem sempre esse saber é aplicado. Fica, em teoria, armazenado na memória. E portanto, não tem qualidade prática, é um desbobinar contínuo sobre temas variados. Contudo a especialização, em alto grau, sobre determinada área do conhecimento implica, geralmente, a necessidade desse conhecimento para o pôr em prática no trabalho diário.

- Ou seja, o saber não ocupa lugar.

- Não ocupa lugar e sem dúvida que amplia a capacidade mental, dando uma luz e brilho especiais ao intelecto... e ao ser.

 

 

11
Jan10

Piqueniques

eva

qui está um bom sítio para ficarmos e comermos qualquer coisa.

Antigamente chamava-se a isto fazer um piquenique. Reuniam-se famílias e amigos com frequência, levavam algo para comer e depois sentavam-se todos, conforme podiam, partilhando da mesma mesa, que é como quem diz da mesma toalha no chão e da comida entre todos e as conversas lá se iam formando.
As crianças depois iam correr livremente e brincar. Os jovens começavam muitos namoros e outros refugiavam-se para namoriscar mais à vontade. Os mais velhos ficavam por ali, dividindo-se em grupos de homens e de mulheres.
Foram hábitos de reunião que se perderam com os tempos…
- Com os dias, porque isso não tem muitos anos…
- Talvez, mas para mim é quase uma vida. Só me lembro disto enquanto era miúda. Depois, não sei porquê, nunca mais aconteceram estes piqueniques.
- Agora, digo, presentemente também os há mas formalizados em passeios de empresas e coisas assim, de maior envergadura do que esses piqueniques familiares.
- E são apreciados?
- Alguns são, outros nem por isso. Também precisam de animadores culturais e afins, senão as pessoas não se descontraem nem relaxam nestes passeios.
- Esquisito isso…
- São novos hábitos de isolamento entre as pessoas e as tarefas, do seu modo de trabalhar. Enfim, novos hábitos sem dúvida, em que a natureza não faz parte integrante do ambiente.
- Pois… talvez…
 

 

21
Jul09

A casa

eva

Casas para habitar. Casas para alugar, casas para subalugar. Casas para vender.
Quase tudo é válido e as pessoas continuam a precisar de uma casa para viver.
A casa é para viver sozinho, ou com uma nova família que se forma ou deixando lá o resto da família, enquanto se envereda por um novo rumo.
A casa serve também para formar uma empresa, para trabalhar por conta própria ou de outrem. A casa é geralmente um abrigo, um aconchego do dia que já passou e da noite que há-de vir.
E depois de conseguir esse lugar… quantas vezes passamos mais tempo fora de casa do que habitando-a?
Quantas vezes preferimos o café, a rua, a casa dos outros à nossa?
Quereres que se preferem e se desprezam na linha do tempo.
Satisfação e insatisfação daquilo que se tem ou do que se pode ter e usufruir.
A felicidade nunca está do lado de fora, no exterior. Está dentro de nós, na simplicidade de gostar e usufruir o que se tem o melhor possível.
E… todos vamos construindo, a cada dia, um futuro melhor para nós e os outros que nos rodeiam.
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Casa típica de Aveiro - Pormenor
Imagem retirada da net
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Disse  Plínio, o Jovem:  Lar é onde habita o coração !
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