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Escritos de Eva

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Escritos de Eva

18
Dez11

Círculos de fraternidade

eva

m pouco por todo o lado vão nascendo grupos de gente que têm o intuito de promover a fraternidade e o bem-estar de modo caridoso.

Há alguns anos atrás formavam-se intensamente seitas ligadas por crenças e os membros eram recrutados das formas mais diversas, uns de modo obrigatório, outros por querer mútuo.

Hoje subsistem uns e outros permitindo a qualquer um a sua escolha preferencial.

A fraternidade tem, por isso mesmo, sentidos divergentes segundo objectivos tão díspares quanto formulam os seus dirigentes.

É necessário observar além dos limites da visão vulgar, é necessário ouvir o coração e a mente.

É tão necessário pensar com objectividade e lógica como perceber o meio, além… entre o instinto e a intuição.

A caridade é o lema de todos, no entanto é entendida com nuances que para alguns são inalcançáveis a olho nu.

- eis o tema para reflexão que hoje vos proponho.

- Devemos apresentar o resultado por escrito?

- Não, desta vez é oral, 15 minutos para cada grupo já a partir da próxima aula.

- Ok. (esta parece bem fácil!)

- Ledo engano, ao escrever pensas melhor que a responder imediatamente às perguntas.

- Vai haver perguntas?

- Evidentemente!

- Ah! Não percebi isso assim.

- Então, se calhar, este tipo de trabalho está especialmente vocacionado para ti e outros à semelhança.

- Ora!

- Pelo menos, tenta entender-te – aos teus idealismos e à realidade que pode ser bem divergente…

28
Nov11

Época sem época

eva

stamos em época de compras.

Compras à parva e compras necessárias.

Compras caridosas e compras deixadas por comprar.

Época de sacrifícios sabendo porquê e não entendendo o porquê.

Idades que não têm muitos anos mais e ainda menos forças para ganhar o sustento.

Idades em que se deveria sobreviver à custa de tanto esforço e trabalho feito pela vida afora.

Idades que não têm utilidade política porque já não se deslocam para o voto.

Estamos em época sem época.

Estamos pelo menos em nós próprios e na fé que nos permite esperar cada dia um dia melhor.

Estamos na esperança de que alguém se lembre dos mais desfavorecidos em caridade fraterna.

Estamos na esperança que a humanidade pare a louca correria de viver em luxos e viagens e olhe para os que já nem conseguem sobreviver.

Estamos na esperança que a humanidade insana se dignifique respeitando o bem-estar comum e o progresso de todos.

Estamos na esperança de mais além do que a humanidade possa conceber de humanismo.

29
Set11

O mar é tão tumultuoso como calmo

eva

 mar é tão tumultuoso como calmo.

Tão escuro como de cor azul e prateado.

Tão cheio de ondas gigantes como de serenidade.

As areias são revoltas e escuras ou quase brancas, secas e quentes.

Areias escondem agruras e desastres ou tudo mostram em céu aberto.

Como a natureza todos temos dias piores e melhores.

Momentos desagradáveis ou auspiciosos.

Saibamos manter-nos em integridade com nós próprios.

Saibamos ser úteis ao próximo em fraternidade e trabalho.

Saibamos que tudo em redor e nós mesmos podemos ser mais confiantes e serenos em um Bem Maior.

E a paz se unirá à Paz em nossos corações.

28
Jul11

Paz celestial

eva

 

az

Um dia viveremos em paz

Em vez da competição

Paz na qualidade

Em vez dos caprichos

Paz pelo bem-estar

Em vez das raivas e frustrações

Paz pela fraternidade

Em vez da violência e vingança

Paz pela benevolência

Em vez dos luxos e vaidades

Paz pela simplicidade

Em vez da caça e troféu

Paz pelo respeito

Entre todas as formas de vida

Em vez da destruição e ignorância

Paz pela natureza

Fonte de vida

Paz celestial

Em todos os corações.

05
Dez09

(In)Sensibilidades

eva

Dizemos que não sentimos nada, geralmente até nos sentirmos vítimas.
Porque a maioria de nós só aprende passando, e sofrendo, pelas situações mais amargas. Seria tão mais fácil aprender logo em fraternidade para com os outros, fossem os mais estranhos ou os mais próximos.
E, pior ainda, somos geralmente, ainda, mais tolerantes para com os estranhos do que para os próximos, porque a desilusão que nos dão em determinadas alturas, especialmente nos graves momentos da vida, é tanto maior quanto a proximidade e o carinho que lhes tivermos devotado - é um sentir-se enganado no íntimo.
As excepções a isto estão na grandiosidade do amor que dedicamos apenas a alguns, porque a esses toleramos qualquer desilusão que, aliás, aceitamos pensando, e firmemente convencidos, que um dia vão mudar para melhor. Mais que não seja, pela proximidade da nossa influência e benevolência.
Todos somos insensíveis e simultaneamente sensíveis dependendo das situações. Como se fôssemos um instrumento musical e apenas reagíssemos quando tocados nalguma corda, nalguma tecla.
- Qual o interesse disto tudo, afinal?
- O interesse está em nos sensibilizarmos irmãmente, sem ignorar quem precisa de uma palavra que seja, de atenção e carinho, nem nos destroçarmos por outros que têm que aprender sozinhos a melhorar-se. Devemos encontrar o equilíbrio da nossa sensibilidade, de nós e em nós mesmos. E partilhar tudo o que temos de melhor, emocionalmente falando, com todos os que encontramos.
- Os sorrisos valem?
- Às vezes um sorriso meigo ajuda a ultrapassar um dia inteiro de vicissitudes alheias.

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Imagem retirada da net
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Diz um  Provérbio chinês:  Se alguém está tão cansado que não possa dar-te um sorriso, deixa-lhe o teu !
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19
Mar08

O impossível de hoje

eva
Em cores suaves e maravilhosas, estão uns átomos suspensos - ou serão planetas?
Parecem berlindes, diferentes porque uns são mais acastanhados, outros mais esverdeados, outros azulados, ou ainda amarelos ou brancos até ao transparente.
Estão ligados por fios ou elos e daí a dúvida se átomos, se planetas.
No entanto parecem-se mais com planetas e por tal serão considerados.
Faz-me pensar quantos sistemas e possibilidades nem sonhadas haverá nessa imensidão espacial, semelhantes ao nosso.
Serão presumivelmente habitados, e por quem? Piores ou melhores que nós?
Mais grosseiros ou mais moralizados?
Seja como for, um dia virá em que o impossível de hoje será o vulgar de amanhã.
O dia em que o tempo não existirá e o espaço nos aproximará a todos por igual e fraternalmente.
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Imagem retirada da net
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Disse  Ray Bradbury :  Nós somos uma impossibilidade num universo impossível !
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22
Jun07

Comemorações

eva
22 de junho de 2007

- Sabes o que estive a pensar?
- Não faço ideia mas, pela tua cara, parece coisa boa…
- Por acaso, acho que é! Sabes estes dias comemorativos disto e daquilo? Ainda agora, por exemplo, foram os santos populares, o Sto. António, o S. Pedro e o S. João.
- E depois?
- Estive a pensar! E se nós fizéssemos o mesmo particularmente?
- Hum… não percebo!
- Pensei assim: e se dedicássemos cada dia a uma causa? Por exemplo, hoje, 6ª feira, dedicava-o à paz entre os povos; amanhã, ou seja, aos Sábados, ao perdão de quem se sente ofendido e de quem ofendeu; aos Domingos, pela instrução de todos; às Segundas, pelo amor fraterno entre todos; às Terças pela protecção aos trabalhadores e no trabalho; às Quartas, pela saúde e alívio dos doentes; às Quintas, pela tolerância e sabedoria entre todos e das diferentes raças!
- Fartaste-te de pensar, não? E como farias, ou faríamos isso? Sim, porque já percebi que essa receita era para todos!
- Qual! Só para quem gostasse da ideia e sem qualquer responsabilidade a não ser para si próprio.
- Está bem! Mas, e como é que isso se faria?
- Não te acontece, às vezes, estares a comer algo de que gostas e lembrares-te dos que passam fome? Então, em qualquer altura em que houvesse lembrança, era dedicar um minuto de pensamento pela melhoria da intenção daquele dia!
- Vamos a ver, hoje… era o dia de… ?
- Da paz!
- Da paz! Então, olhava ali para aquela fonte, por exemplo, lembrava-me que era 6ª feira ou que era o meu dia dedicado à paz e pensava nos povos em guerra e desejava pela paz entre eles durante uns momentos, em silêncio, era isso?
- Pois! Isso ou algo que te parecesse apropriado!
- Bom, tenho de admitir que dá uma certa sensação de fraternidade a nível mundial, e um minuto por dia não custa nada, lá isso… e além de ser pessoal, é reconfortante, e inócuo!
21
Abr07

A casa e o lar

eva
21 de abril de 2007

“Lar, doce lar”.
Habituamo-nos às palavras e muitos de nós ainda não reparámos que, quando já estamos perto da zona da nossa casa, o nosso coração bate mais depressa.
Muitos só o reconhecem quando vão trabalhar para longe ou quando têm que se afastar por qualquer razão.
A verdade é que a nossa casa tem um sentido de confiança, de segurança e aconchego familiar, que fazem parte da nossa vida.
E, talvez por isso mesmo, não lhe damos muita importância, a não ser quando nos afastamos o suficiente para lhe sentir a falta.
No geral, há a vontade de ter casas maiores e melhores, mas o nosso bem-estar está onde está a nossa família mais chegada.
Os amigos são também importantes mas são sazonais.
Isto é, permanecem perto de nós enquanto as condições que nos aproximam se mantiverem.
De contrário, as visitas e os encontros são mais espaçados e “distraídos”.
Resumindo, seja pelo que seja, acaba sempre por ser o sentimento comum que une as pessoas a outras pessoas, ou lugares.
Sentimentos esses de amor, nas suas variantes de compaixão, compreensão, bondade, carinho ou enamoramento, consoante o que motiva cada pessoa.
Tentar contrariar este facto, que é até instintivo para a felicidade de si mesmo, é uma pena.
Não são os interesses materiais que dão paz e felicidade ao nosso coração.
A beleza faz sonhar com mais beleza, o amor fraterno faz desejar o bem e felicidade de todos.
Um lar faz desejar, pelo menos, uma casa para os menos afortunados.

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