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Escritos de Eva

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Escritos de Eva

24
Dez09

Natal

eva

 

Obrigada a todos os que me concedem a simpatia de passar por este blog, e a todos desejo um Feliz e Santo Natal!

 

 

 

Diz o Novo Testamento: Quando foi que te vimos com fome, ou com sede, ou peregrino, ou nu, ou doente, ou na prisão, e não te socorremos? Ele responderá, então: Em verdade vos digo: Sempre que deixastes de fazer isto a um destes pequeninos, foi a mim que deixastes de o fazer !

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20
Fev09

Uma gota no oceano

eva

Muitos rostos ansiosos se mostravam e muitos outros, numa multidão, esperavam quietos que alguém aparecesse junto da fileira cerrada de guardas.
Ela veio com um panelão de sopa – legumes cortados como caldo verde fino e ovos escalfados.
Ele trazia do seu pão e uma faca para o ir cortando em fatias.
Mas observando a multidão, cada vez maior, perceberam que os ovos seriam só para as crianças e os mais debilitados e que o pão seria em fatias mais finas, ou em pequenas porções, para chegar para todos.
Muito ordeiramente, da multidão, foram pegando na tigela e na fatia que lhes cabia em sorte.
Chegaram então outros junto aos guardas – uma que tem uma quinta trouxe mais ovos, outro mais legumes, outro chouriço e outra massa. Enfim, até parecia uma sopa-de-pedra e os ovos, agora, já davam para todos.
Para os que estavam mais longe arranjavam-se sandes com o pão e os ovos.
Para os que vinham em farrapos, ou até em tronco nu, arranjaram xailes de lã fina e macia.
Havia consolação em quem se alimentava e em quem dava do que tinha.
A felicidade pode ser por coisas tão simples como apenas as necessárias para sobreviver.

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Mestre de Alkmaar - Alimentando os famintos
Imagem retirada da net

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Disse  Ortega y Gasset:  Pouco se pode esperar de alguém que só se esforça quando tem a certeza de vir a ser recompensado !
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04
Nov08

Pressas

eva

Atrasos e demoras. E mais demoras.
Às vezes tão incompreensíveis… outras tão justificadas!
Se acontece a quem se desdobra a tentar ajudar outros… talvez…
Porque há tanta necessidade e tanto que se pode fazer, sem custos a não ser o da boa-vontade…
Na aparelhagem vai tocando um cd de músicas de embalar.
Cada vez que as oiço, as minhas recordações aparecem nítidas – bebés a dormir nos berços e estas músicas ou outras semelhantes a tocarem.
A ternura que dá ver bebés a dormir com aquela carita risonha que só bebés sabem fazer.
Que sonhos terão, estes mais favorecidos?
Que sonhos interrompidos, outros terão?
Aquela imagem da criança quase morta de fome a fugir do abutre, algures em África, foi (e é) sempre impressionante para mim.
Assim como as situações de maus-tratos e mutilações, que se vão conhecendo pelas notícias e reportagens.
Ou as situações de sede e fome atroz que vão aparecendo aqui e ali.
Talvez por isso me impressione tanto ver as mesas demasiado cheias de comida, nas festas e banquetes, assim como o que sobeja dos pratos daqueles que têm mais olhos que barriga nos restaurantes, etc.
Vemos sociedades que desperdiçam água e comida versus sociedades que morrem de sede e fome.
E a música continua a ouvir-se e a embalar os pensamentos…
Enfim, consigo perceber que é tempo de tratar do resto.
Bem, se calhar, terei que apressar-me para não chegar muito atrasada.
O quê – a pontualidade?
Ah, pois tenho, tenho mesmo que aprendê-la e do princípio!

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Alemanha - Total gasto em comida numa semana:$500
Imagem retirada da net


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Disse  Rubem Alves:  Os educadores, antes de serem especialistas em ferramentas do saber, deveriam ser especialistas em amor: intérpretes de sonhos !
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10
Mai08

Banco Alimentar Contra a Fome

eva
Faz uma semana que foi a campanha de Banco Alimentar Contra a Fome.
Foi lindo de ver e participar com trabalho braçal – como todos os anos!
O “cabeça de casal” já lá estava, como sempre, a dar o exemplo.
Levei o meu pai para conhecer aquilo tudo – os furgões e camiões que chegam continuamente com os sacos de comida que as pessoas vão oferecendo nos diversos postos de recepção – especialmente os supermercados.
A seguir mostrei-lhe como são pesadas as paletes dos alimentos e anotado o peso para armazenamento.
Mostrei-lhe também as câmaras frigoríficas.
Ele gostou de ver toda aquela azáfama de voluntários que descarregavam os produtos no tapete rolante e todos os que se alinhavam no seu percurso para arrumar os ditos produtos – rapidamente e sem cessar – em caixas de cartão ou nas boxes.
Ficou admirado com tanta boa-vontade – entre novos e velhos – e ainda quis ser considerado voluntário para, na próxima campanha do Natal, poder ter algum trabalho. Mais leve e que ele pudesse fazer com os seus mais de 90 aninhos, bem contados e bem viajados.
E eu…eu gostei que ele gostasse e quisesse acompanhar-nos para a próxima.
Tanta loucura por aí, tanto carinho por aqui…
Talvez um dia tudo se equilibre e a luz da bondade brilhe em todos nós por igual.
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Diz a Sabedoria Popular : Quem dá o que tem a mais não é obrigado !
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01
Dez07

Dias de partilha

eva
Hoje e amanhã são dias da campanha dos Bancos Alimentares contra a Fome.
Aceitam voluntários para ajudar a dividir os produtos nos armazéns, assim como os alimentos que sejam oferecidos nos postos de recolha.
São serviços generosos que vão auxiliar pessoas e instituições de entreajuda aos carenciados de comida.
São dias marcados para a generosidade de partilhar um pacote de arroz, uma conserva, um pacote de bolachas, uns flocos, etc.
O Inverno e os frios estão aí e um aconchego de comida dá bem-estar e aquece por dentro.
Não podemos evitar a pobreza e a desgraça. E estes dias são um apelo à possibilidade de partilhar.
Os dias de partilha são dias mais úteis e felizes.
Não é só a comida que se pode partilhar.
Até pensamentos, de cuidados ou carinho para os que vivem de modo mais desfavorecido, são úteis.
Também não são apenas os mais pobres os que mais necessitam.
Os que desesperam em preocupações, são necessitados de carinho e compreensão.
As falhas de conhecimento, as loucuras mais acentuadas, são problemas que nem sempre têm solução à vista.
Todos os países, todas as políticas e governos esquecem estas carências até elas se tornarem um número incómodo.
Torna-se necessário um despertar de consciência dos que estão melhor pelos que estão em situação preocupante.
Sobretudo se estão perto de nós ou à nossa responsabilidade.
Felizes os que vêem e querem ver… 
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04
Out06

Sonhar

eva
4 de outubro de 2006

Crianças ao colo das mães. Outras crianças deitadas em camas de hospital.
Também há mães deitadas com os filhos de pé, junto delas, sem perceber porque elas não se mexem.
Eram imagens de uma reportagem de África, mas podem ser de muitos outros lugares.
A Cruz Vermelha faz os possíveis. Se calhar, até os impossíveis.
Dá vontade de sonhar. Sonhar que todos nós, que estamos melhor, poderíamos oferecer o melhor de nós mesmos - amor, carinho, ideias sobre cuidados de higiene ao céu que nos ilumina, às nuvens, às estrelas, ao sol e à lua, às chuvas...
E manter a esperança que todos eles levassem as nossas ofertas aos que realmente necessitam.
E pudessem todos sentir, caindo como chuva, essas benesses. E saciarem a sede. E a fome. E os frios.
E pudessem sarar os medos e os problemas.
Assim como as doenças pudessem curar-se e pessoas pudessem melhorar ainda antes de estarem doentes.
E os médicos poderiam descansar.
Desejar que as aldeias bem dirigidas aparecessem e organizassem a família e lhes ensinassem os cuidados de higiene. E a água e o sabão fossem abundantes.
Todos pudessem descansar e trabalhar em condições de progresso.
E os países com manias de guerra e ataques nucleares, usassem esse dinheiro para o progresso de todos.
E os que sabem, ensinassem os que desconhecem.
E à volta do planeta todos dessem as mãos, como se via num anúncio.
E todos acreditassem que já passaram 2000 anos sobre os ensinamentos de Jesus, mesmo que não pareça nada.
E todos olhassem para si mesmos e analisassem a sua própria evolução desses registos de moral ao próximo, e se auto-colocassem numa escala a partir do ano zero.
E todos pudessem  fazer algo pelo seu dia e por um papel mais activo pelo próximo
mais próximo.
E, amanhã, pelo próximo mais longe.

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Aquilo que pensas ser o cume é apenas mais um degrau - Séneca

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