Por educação atingimos as atitudes morais correctas, mesmo que a nossa moral ainda não tenha atingido esse nível intimamente.
Através da educação temos gestos e palavras de simpatia para com todos, sejam estes agradáveis, ou não, aos nossos sentidos e sentimentos.
Isto é, somos agradáveis e facilitamos a integração social a todos os que tenham, ou não, um aspecto, ou uma voz, ou palavras que, de algum modo, se conjuguem com os nossos gostos, desejos e almejos.
A todos os que não nos são, porventura, agradáveis somos igualmente sociáveis.
É este plano educador da unificação, por boa vontade, que se vai impondo moralmente aos nossos sentimentos íntimos.
Aos poucos, durante a vida, vamos limando esses sentimentos mais pessoais em prol, precisamente, desses outros mais equitativos que a educação nos impõe.
Quando isso não acontece encaramos com graves problemas da nossa própria inserção na sociedade e criamos grupos de simpatizantes afins.
Estes pequenos grupos podem tornar-se, a cada dia, mais importantes para nós do que a educação moral que nos guiou anteriormente e a arrogância pode tomar um lugar, na nossa personalidade, que nos restringe a liberdade de educação.
Porque a educação que induz a essas atitudes de simpatia, e de bem, generalistas, induz também à ampliação do ser.
- À sua liberdade!
- Porque o ser é tão mais livre quanto mais independente for das vicissitudes dos outros, quanto mais independente for de si mesmo para sentir e praticar o bem, que algures começou por ser prática antes de sentimento.
- Nesses casos, a prática habitual educou o sentimento e o pensamento.
- Claro que ambos os modelos educacionais são úteis: ou pela teoria educacional, cômputo emoção-sentimento-pensamento, atingimos a capacidade de pôr em prática os valores aprendidos – cômputo palavras-atitudes –, ou pela prática educacional que as vivências nos impõem atingimos a teoria, evoluindo no sentido inverso.
- A questão é aproveitarmos ou não as experiências para o nosso progresso moral e espiritual.
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Imagem retirada da net
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Disse Vergílio Ferreira: Ser livre é ser-se o mesmo, sendo-se outro !
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