- ntão, e que me respondem sobre o progresso?

- Progresso é ter tudo a que temos direito.

- Por exemplo?

- Por exemplo uma boa assistência médica sempre que precisarmos e não por podermos pagar mais; termos a comida e bebida que necessitamos para corrigir o nosso corpo segundo hábitos alimentares mais saudáveis e não serem estes precisamente os mais caros; podermos deslocar-nos a tempo e horas sem ser necessário sair de casa de madrugada para cumprir horários quando há quem não os tenha mas tem motorista e carro de serviço para chegar tarde; e por aí fora.

- Ou seja, não confundir mordomia com vida saudável e relação trabalho-família em modo saudável e equilibrado.

- O que quero referir é que progresso, para mim, é equilíbrio e não exageros disparatados.

- Pois, pois (acrescenta outro) não é uns passarem fome, perseguições e escravatura para outros se passearem a ganhar milhões para isso, precisamente.

- Mas essas desigualdades sempre existiram.

- O assunto era sobre o que era para nós o progresso, ou não era?

- Era, era! Mas eu estava a pensar em progresso filosófico-espiritual, mais que outro.

- Então estamos todos a falar do mesmo. Porque se há progresso ideológico e espiritual ele é incompatível com os exageros de que falámos antes…

- Pois… humm… não há dúvida que tudo se reflecte. Enfim, chegamos ao fim e para remate de conversação fique a ideia de que progresso começa em nós, nossas ideologias fraternas por nós e pelos outros em equilíbrio, de modo a incluir o progresso da natureza e do planeta.

- Pois, pois, sem ecossistema saudável nem sobrará nada.

- Felicidades a todos. 

- Obrigado, igualmente.

stamos aqui todos juntos.

Todos esperamos algo.

Algo que ainda está indefinido para muitos.

Para outros é algo conhecido.

Ou perfeitamente reconhecido para outros mais.

Todos vamos esperando esperançosamente que os dias sejam melhores.

Melhores para nossos anseios.

E muitos dizem que isso é impossível.

Tantos dizem, como outros tantos, que tudo é possível.

O tudo e o nada, afinal o que são?

Exageros da humanidade!

É Natal, é Natal! Tocam os sinos…
Enfim, é disto por todo o lado – por aqui.
Noutras partes ainda é mais festivo.
Noutras – nem por isso! E nessas casas, ou nos abrigos, ou ao relento, é uma pena não haver Natal.
Para muitos é uma festa para esbanjar sem necessidade.
Para muitos mais é uma época igual ao resto da sua vida, isto é, um pequeno-grande horror que parece não ter fim à vista.
Natal tem tudo isto, é só querer ver e ouvir.
O símbolo do Natal, no entanto, é lindíssimo, uma ternura, um aconchego familiar, o calor da lareira, da alegria contagiante da presença dos mais pequenos.
Porém, é uma época que vai caindo em desuso.
Já não é nada do que era, enquanto tradição, quando eu era criança.
Os exageros que foi adquirindo, assim como os desprezos e oportunismos que têm envolvido a época natalícia e, especialmente, estas 24 horas do dia 25 de Dezembro, vêm adulterando todo o bom sentido que teve e deveria ter – uma trégua, por respeito e por amor fraternal, em todo o mundo.
Resta desejar que o Natal de hoje seja ultrapassado por sentimentos natalícios todos os dias do ano.
Por nós, carinhosamente, BOAS FESTAS!

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