Ver a luz
strelas
Brilham na escuridão dos céus
O Sol
Ilumina todos os lugares
Luz
Está brilhante em tudo
Se tu não a vês
O problema está em ti
Olha bem
Observa melhor
O que tu és
E percebendo
E superando em Bem
Tu mesmo
Luz serás…
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strelas
Brilham na escuridão dos céus
O Sol
Ilumina todos os lugares
Luz
Está brilhante em tudo
Se tu não a vês
O problema está em ti
Olha bem
Observa melhor
O que tu és
E percebendo
E superando em Bem
Tu mesmo
Luz serás…
uz e luz…
De dia o Sol
Que abraça e aquece
De noite as estrelas
Que brilham e iluminam…
Luz e luz
Em nossa mente e corpo
Em nossas emoções
Para disciplinadamente
Sermos nós
A luz na Luz.
lanetas, estrelas, Universo.
Infinitudes
Que nos tornam ínfimos
Que nos transportam em outras medidas
Sem medida
Em outros tempos
Sem horas nem dias
Em outros espaços
Sem lugares comuns
Para outros lugares.
Afinal quão comezinha é nossa vida.
Mas temos o agora a passar
Temos as nossas responsabilidades
Para bem tratar.
Temos a nossa dimensão
Para qualificar
Para ampliar
Para nos projectarmos mais além
No infinito ser de cada um.
- strelas, o que são para ti, netinho?
- São luzes no escuro, ‘vó.
- Isso mesmo! São luzes no escuro.
- E sabes ‘vó, gosto de dormir com a janela sem cortinas para quando acordo de noite poder vê-las e assim não tenho medo porque elas parecem brilhar só para mim.
- Mas sabes um segredo… o escuro não existe. A luz primeira é branca, que depois se desdobra em todas as cores e tonalidades que podes ver.
- Mas eu vejo o escuro, ele é de que cor então?
- O escuro é a falta de luz, a luz que não vemos. Se nessa altura fechares os olhos verás a luz branca na mesma.
- Não vejo não, por isso é que me assusto.
- Ahh! Nada receies porque o medo tolhe. Fecha os olhos e pede para o teu Anjo da Guarda te guardar e mostrar a estrela que brilha só para ti.
- Só para mim?
- Pois todos temos uma estrela própria.
- Ela brilha no céu à noite, como as outras?
- Essa brilha dentro de nós, está sempre connosco e habita no coração.
- É branca, ‘vó?
- É branca mas às vezes mostra-se rosa se sentimos especialmente amor ou carinho, ou mostra-se azul se precisamos ser fortes e defender-nos, ou mostra-se amarela quando precisamos conhecer mais coisas da vida…
- Ah! Nos exames preciso mais dela amarela, pois pois!
- Então, netinho, não precisas ter medo de nada, tens sempre uma estrela muito especial dentro de ti.
- Então vou estar sempre cheio de sorte, euromilhões e tal?
- Que ideia! A estrela tem um brilho especial porque é para coisas especiais, para nos ajudar quando precisamos em alturas muito difíceis, quando nos sentimos abandonados, atarantados com tanto problema e…
- E à noite quando acordo!
- embras-te daquele filme do Caminho das Estrelas, ou Cometas, ou algo assim?
- Das Estrelas, ohh, senhores, santa ignorância!
- Para quê tanta perturbação? Era qualquer coisa referida aos céus, pronto! O que conta é a ideia que fica, ora!
- Bem, pelo menos isso ficou correcto, sim senhor.
- Olha lá e quem é esse senhor de que falas constantemente, hein?
- Então…
- Como vês, todos temos uns problemas de ignorância a tratar. O melhor e mais útil será prosseguir a conversa. Pois desse tal filme fiquei com a ideia de toda a vida insuspeitada que pode haver para lá do céu estrelado que vemos à noite.
- Já agora com batatas fritas!
- O quê?
- O céu, se já vai estrelado…
- Ai ai!
- Pronto, pronto, não te afobes! Para lá das estrelas que vemos em abóbada já todos sabemos, nesta altura dos acontecimentos, que pode haver de tudo e de nada, se pensarmos nos buracos negros.
- Qual! Se estão já a discutir há algum tempo que, não havendo nada inútil no universo, esses são mas é a inversão, o contrário, o outro pólo do que existe no outro lado, a dissemelhança.
- Ah, não sabia!
- Bem, algo de útil aqui – já ficaste a saber hoje algo mais que ontem.
- Pois, talvez, quem sabe?
- Hã?!
ês…
Vês as estrelas
Vês o céu
Vês a sua beleza
Vês que têm seu mistério
Vês os contornos de imagens
Que alguns chamam signos
Vês nelas astronomia e astrologia
Vês nelas o que mais ninguém vê
Vês a possível contemplação do infinito
Vês o impossível ser possível
Vês nelas a contemplação de uma lei maior
Vês bem até de olhos cerrados
Vês nelas o que mais ninguém vê!
- uves os sons?
- Que sons?
- Parecem melodias ao longe, muito ao longe. Por isso chego a pensar se não serão só na minha cabeça ou se os outros também as ouvem?
- Sinto muito, mas não ouço nada. Espera! Sim senhor, tens razão, parecem vir de uma feira, ou assim. São músicas regionais.
- Não, nem por isso, parecem mais angelicais. São melodias suavíssimas, parecem embaladas por uma brisa… E já viste as estrelas, pequeninas, e lindíssimas que vêm nessa brisa, agora mesmo. Não viste? Envolveu-te a cabeça, o rosto e passou pelo meio dos teus cabelos…
- Senti foram os cabelos a voar com o vento, isso sim!
- Qual vento?
- O que soprou mesmo agora, não sentiste?
- Estava distraída a ver tanta beleza e cores… A maioria dessas estrelinhas brilham, com se fosse em cima de uma écharpe em cores variadas, todas em tons pastel. São quase indescritíveis. Dava para ficar todo o dia a vê-las…
- Podes ficar e eu vou indo…
- Pois tal não é fácil, porque vão desaparecendo tão suavemente como chegaram.
- Então deixa de sonhar acordada e faz sinal para o autocarro parar, que já vem ali. Tem um bom dia!
- Tu também e um dia todos poderemos ver o mesmo…
- Achas tu!
- Tenho a certeza! Até amanhã!
O céu azul é cheio da luz e do brilho do Sol. O céu negro é iluminado, apenas, pela Lua e os milhares e milhares dos pontinhos luminosos das estrelas.
Chamamos estrelas ao que já sabemos serem as estrelas: planetas, cometas e toda a variedade de astros celestes, incluindo os lixos e derivados.
Sabemos também que aquilo que vemos pode nem mais existir, em virtude da velocidade de propagação da luz até à sensibilidade da visão humana.
- Não é do olho, ou olhos?
- Os olhos são os órgãos especialmente dedicados à visão que vê, essencialmente, por capacidade mental. Por isso muitos cegos vêem e outros vêem com os olhos fechados.
- Mas vêem o quê?
- Vêem formulações mentais de imagens, tanto por si próprios como inferidas por outros, devido, por exemplo, a transmissões de pensamento.
- Isso tem a ver com a realidade.
- Tem a ver com a realidade num sentido lato, o que não é exactamente igual à realidade do quotidiano, das pequenas tarefas e necessidades imediatas.
- Isso ultrapassa-me completamente.
- Nem por isso. Todos nós somos seres com imensas capacidades mentais que, na grande maioria dos casos, não só não suspeitamos sequer da sua existência como não as utilizamos correctamente. Essas capacidades chegam a ser notáveis, mas também desapreciadas, em muitos de nós. E outros tantos gostariam de as saber utilizar noutras grandezas de que apenas suspeitam as possibilidades. É através da ética moral que se atingem outros níveis, sem percursos desagradáveis, e até funestos, em termos de lucidez.
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- Olha, já viste as estrelas no céu?
- Pois claro! O céu é lindo, escuro e com as luzinhas das estrelas por todo o lado. Quando não se vêem, geralmente é porque está enevoado.
- Estou a falar de agora, neste momento.
- Agora é dia pleno.
- Sim e vêem-se as estrelas também. Bem, algumas, não tantas como à noite…
- Óptima vista! - Porque eu não vejo nenhuma. Nem uma sequer!
- Ora, ora! Ali, se olhares com atenção, vês um brilho branco e não o luminoso que se vê à noite.
- Ah! Isso são estrelas? Então, efectivamente, são bastantes as que se podem ver durante a luz do dia.
- Calma, também se vêem planetas, como por exemplo Vénus, a que chamam a estrela da manhã ou estrela da tarde, porque se vê melhor ao amanhecer e ao entardecer.
- Bem, e depois…
- Depois, já pensaste que somos apenas um ponto no mundo do Universo. E já pensaste tudo o que acontece neste ponto diminuto que somos e no que é afinal a nossa vidinha para essa imensidão cósmica?
- Vendo assim as coisas…
- Que somos? Para quê tanta zanga, tanto arrebatamento, tanta emoção por minuto se, olhando para cima, para o céu, percebemos que somos apenas um ponto!
- Porque são as nossas lutas, os nossos mais queridos bem-quereres.
- Dizes bem – são as nossas lutas – e elas só devem persistir quando forem a nossa evolução!
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Estrelas e constelações de todas as cores, e não brancas como habitualmente as vemos no céu escuro e estrelado da noite.
Voamos todos e todos queremos agarrá-las – tocá-las – sentir o seu brilho e luz em nós.
Temos a ideia que isso é possível e que seríamos mais felizes se conseguíssemos sentir em nós essas cores radiosas.
Alguém nos adverte que tal não é possível, que cada um é livre de conseguir para si a luz que pretende alcançar.
E ainda nos adverte que, uma vez conseguida, essa luz não serve para outro chegar e ficar com ela.
Não! A luz é intrínseca a cada um, é conseguida com muita abnegação e amor; pode iluminar tudo à sua volta e tornar-se pretendida por outros que não a têm, porque o que é admirado é também muitas vezes cobiçado.
Porém, essa luz, que tanto queríamos sentir, pode ser alcançada por todos, e até aqueles que hoje estão distraídos ou angustiados a poderão alcançar um dia.
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