Da atenção
As noites são lunares – dizem uns. Obviamente, dizem outros. Não tão óbvio porque há noites de Lua Nova, dizem, ainda, outros mais.
E tudo isso é realidade e tudo isso é explicar pior ou melhor.
O que quero dizer é que uns interpretam e entendem logo todos os prismas de observação das questões. Outros são mais superficiais ou, talvez, mais específicos e atendem ao principal e objectivamente ao que se faz referência.
Isto acontece perante a generalidade das situações e em relação à maioria das pessoas.
No entanto, quando queremos dar atenção, então percebemos tudo o que é para perceber.
Resumindo, o entendimento depende, também, da nossa atenção e concentração nos assuntos.
Também acontece que uns têm sempre uma atenção cuidada para tudo o que flui em seu redor. Outros estão constantemente distraídos.
Será apenas uma questão de atenção dirigida? Porque questão de capacidade não é.
A boa capacidade observa-se, se for necessário, de seguida à maior distracção.
- Será uma questão de economia mental?
- Talvez!
- O facto é que, em estado de mente saudável, todos somos capazes de distracção, atenção e concentração a gosto.
- E disciplinada?
- Aí, aparece a vontade com a sua força de comando acima das preferências simplesmente emocionais.
.
.
Disse Ralph Waldo Emerson: A concentração é o segredo da força !
.
.