uase todos temos problemas com a tolerância e a abnegação.
Quase todos nos sentimos em dualidade perante a vida.
Mas o conveniente, o saudável, era sentirmo-nos em unidade. Isto é, sentirmo-nos bem connosco e com o céu acima de nós, haja o que houver, apareça o que aparecer.
Precisamos sentir firmeza nos nossos objectivos e integridade de pensamentos e atitudes perante os nossos ideais.
O resto… vem no fim, como nas contas matemáticas.
Por isso, temos que tratar de nós de modo a não sobrar restos que diminuam, ou minimizem de algum modo, os resultados de uma vida de esforço e sacrifícios.
Os restos, ou egoísmos e orgulho, ou tristeza e amarguras, ou melindres e insatisfação perante determinadas situações, são para ser tratados e transferidos para algo positivo, transformados em algo construtivo.
- Ora bem, desculpem o atraso mas só consegui chegar agora. Ainda dá para ouvir ou já acabaram?
- Agora vamos já sair para o ar fresco e reconfortante, respirar a plenos pulmões e renovar a nossa frota de pedras, desfazendo-as em areia fina, que escape entre os dedos.
- Pedras? Areias? Não íamos falar da personalidade humana?
- Tal e qual!