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Escritos de Eva

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Escritos de Eva

05
Jun11

Desejos comuns

eva

az, amor, saúde, felicidade.

São os desejos comuns

Dinheiro e elevada posição social

São as ambições comuns

Vontade de fazer trabalhos

De boa qualidade

Vontade de repartir os bens

Por outros menos favorecidos

São os desejos de alguns.

Entre os ricos e os pobres

Que houve e sempre há

Também foi sempre notado

A partilha

De quem mais tem pelos outros

Seja essa partilha

De conhecimentos

Seja de entreajuda

Afinal

É desse equilíbrio que se observa

A verdadeira igualdade.

A decisão

Essa!

É antes de mais, pessoal.

 

10
Dez09

Dos sentidos

eva

O ouvido e a audição têm reacções semelhantes com os outros denominados sentidos. E, por isso, a estes órgãos também se lhes aplica o ditado popular – ouve melhor quem quer ouvir, do que quem pode.
E quando chegamos a este estado de lucidez, de comparar o que somos e o que queremos ser, atingimos um nível acima de progresso.
- Que progresso? Continuo na mesma, com uma vida tão insípida quanto antes, apesar de ter tudo o que quero e o que o dinheiro pode comprar. Ou seja, tudo e todos!
- Falo do progresso interior, aquilo que o traz a este gabinete, que lhe está a dar outra percepção da vida, outro rumo, outra direcção, outro acerto e outra velocidade. Todos pretendemos sempre o mesmo – rumar à paz e à felicidade. Mas vamos viajando no meio de escolhos, que pressentimos ou escolhemos.
- Não faz mal, o caminho é sempre em frente, sem duvidar, sem cessar – não é o que diz?
- Mas o tipo de caminho e de caminhar diferem…

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Imagem retirada da net
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Disse  Heráclito de Éfeso:  Se a felicidade consistisse nos prazeres do corpo, deveríamos proclamar felizes os bois, quando encontram ervilhas para comer !
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29
Mar09

João de Deus # O Dinheiro

eva
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O dinheiro é tão bonito,
Tão bonito, o maganão!
Tem tanta graça, o maldito,
Tem tanto chiste, o ladrão!
O falar, fala de um modo...
Todo ele, aquele todo...
E elas acham-no tão guapo!
Velhinha ou moça que veja,
Por mais esquiva que seja,
.........................Tlim!
.........................Papo.


E a cegueira da justiça
Como ele a tira num ai!
Sem lhe tocar com a pinça;
E só dizer-lhe: «Aí vai...»
Operação melindrosa,
Que não é lá qualquer coisa;
Catarata, tome conta!
Pois não faz mais do que isto,
Diz-me um juiz que o tem visto:
.........................Tlim!
.........................Pronta.


Nessas espécies de exames
Que a gente faz em rapaz,
São milagres aos enxames
O que aquele demo faz!
Sem saber nem patavina
De gramática latina,
Quer-se um rapaz dali fora?
Vai ele com tais falinhas,
Tais gaifonas, tais coisinhas...
.........................Tlim!
.........................Ora...


Aquela fisionomia
É lábia que o demo tem!
Mas numa secretaria
Aí é que é vê-lo bem!
Quando ele de grande gala,
Entra o ministro na sala,
Aproveita a ocasião:
«Conhece este amigo antigo?»
— Oh, meu tão antigo amigo!
.........................(Tlim!)
.........................Pois não!
.
 
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de João de Deus
in "Campo de Flores"
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Disse  João de Deus:  O amor é, em suma, Essencia de todo o ser !

 
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29
Fev08

Dinheiros e integridade

eva
Dinheiros que ora há, ora não há. Uns que pagam as contas, outros que dizem que pagam.
Uns que podem pagar, outros que não podem, outros ainda que não querem.
Dinheiros e contas. Hábitos de honestidade, mais ou menos precários.
Integridades que balançam e oscilam até transbordar.
Vergonha que faz alterar itinerários e rotinas, de olhar no chão.
Falta de vergonha que provoca arrogâncias e confrontos, se necessário.
Dinheiros mal gastos, no gosto pelo supérfluo.
Dinheiros que não se gastam porque não os há.
Nestas sociedades tudo se confunde e as regras são poucas.
Fica a vontade de ser livre. Livre de acusações ou de responsabilidades.
Livre de questões a que não se pode responder. De problemas que não se podem resolver.
Livre daqueles que não olham a meios para salvaguardarem-se.
Fica um sussurro, um desespero que não se quer identificar, senão ainda é mais forte.
Fica o peso de querer ser melhor e parecer o contrário.
Porém, tudo é rigorosamente contado, rigorosamente aproveitado, para o alicerçar da nossa personalidade.
Porque o mais desagradável de hoje terá de ser o maravilhoso de amanhã.
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Jacek Yerka
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Disse  Horácio :  O dinheiro não possui a faculdade de mudar a natureza íntima !
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19
Mar07

O dinheiro e a liberdade

eva
19 de março de 2007

Trabalho e ganha-pão andam sempre ligados e talvez por isso se diga que o trabalho dignifica.
Por todo o lado se vêem novos e velhos a esmolarem uma moedinha.
Até nos cruzamentos.
A verdade é que pode considerar-se trabalho, porque cumprem horário e recebem dinheiro por estarem ali à nossa espera, dirigindo-se às pessoas e automóveis para pedirem a tal moeda.
Antigamente trocavam-se produtos uns pelos outros; hoje é o dinheiro que tem validade.
Sem dinheiro não há comida, nem remédios, nem roupas.
Mas o dinheiro, ao contrário do trabalho, não dignifica.
Pode é envaidecer ou provocar subserviência.
O dinheiro só vale pelo bom uso, ou não, que fazemos dele.
O dinheiro dividido até multiplica, se for bem empregue.
De contrário, até endivida as pessoas, a casa, o carro e sei lá que mais…
A maioria das pessoas opta pelo consumo em moda, seja comprar um móvel, um computador ou outra tecnologia, mesmo que não lhe dê utilidade.
A moda impõe a comparação entre pessoas e casas ou carros, independentemente da necessidade ou da capacidade financeira. 
O bom é poder sentir-se livre para optar por aquilo que se quer, independentemente dos outros terem ou não terem o que nos agrada.
É bom ter amigos, para quem comparações destas não têm interesse.
É muito bom ser feliz, sendo tão-somente um “eu livre”.
01
Jun06

Uma criança pequena que

eva
1 de junho de 2006

Uma criança pequena que espera numa nuvem. Branca também, espera no meio do céu e no meio das estrelas.
A mãe olha-a de baixo. E chora.
Chora lágrimas sem tempo. Há muito tempo. Demasiado.
Olham uma para a outra e sorriem entre as lágrimas de uma e o abraço radioso da outra.
Palavras que não necessitam ser ditas.
O amor entre ambas é tão dilatado que ilumina o céu e a terra.

Explodem estrelas à sua volta.
Agora, de modo mais terra-a-terra, as guerras, os desencontros entre pessoas e quereres.
Interesses gratuitos de tanto querer poder e dinheiro.
Interesses hipotecados nas vidas dos inocentes que caem pelas guerras armadilhadas por tão poucos.
E que nada valem.
Fantástico. Parece que se desloca o sonho do planeta.
O céu desloca-se da realidade.
Relatividade - dizem.
Problemas de visão - também se diz.
Problemas mentais - também são referidos porque já não há mais respostas sadias.
Mas onde há o não, também tem que haver o sim. Tudo tem um contrário.
Então, saudávelmente, eu escolho o sim do desprendimento.
Da paz e da harmonia.
O céu está sereno (a terra ainda treme).

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