cusamos a recepção de… Acusamos que…
Defendemos os direitos de… defendemos quem…
Eis a dicotomia com que lidamos dia a dia. Falha aqui o sentido de unidade. Falha a noção de que não temos, nem sequer devemos, acusar nada.
Basta que defendamos e percebamos o que consideramos certo, correcto, digno de atenção.
A partir daí o caminho clareia, a estrada torna-se firme e não precisamos distinguir nos outros, mas em nós, o que queremos ser, o que desejamos seguir.
Os quereres e os desejos devem iluminar o ser, não acabrunhá-lo e ainda menos aprisioná-lo, seja por princípios, seja por fins ou objectivos, por melhores que sejam ou o pareçam.
Devemos olhar por nós, não exactamente para nós ou para o nosso umbigo, mas por nós e nossas vidas.
Observarmo-nos de um ponto de vista eterno e observar com a maior clareza que nos for possível o que somos agora, o que queremos alterar nesse presente de nós e ainda hoje começar essa alteração.
Podemos sempre aprender a melhorar-nos, auto-melhorar-nos, porque ninguém poderá fazer esse nosso trabalho que é intrínseco e intransmissível.
O resto… serão sempre restos de algo…