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Escritos de Eva

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Escritos de Eva

20
Dez11

O ritmo de vida

eva

orvelinho, turbo

É o ritmo de vida dalguns

Calma, ralenti

É o ritmo de vida doutros

A melodia de vida

Onde está?

Procura-se…

E deve ser valiosa

Pois não se encontra por aí…

Vamos andando sem saber como

Vamos suportando e gozando

Sem saber bem o quê

Vamos rolando dia-a-dia

Na inquietude

De não conseguir fazer

Na quietude

De deixar andar

Na certeza

De que ter não é ser.

07
Nov11

Uns, outros e os demais

eva

ns sentem-se desprezados da sorte.

Dos amigos, familiares, colegas.

De namoros e filhos.

De trabalho, promoções e dinheiros.

Outros sentem-se afortunados e consideram tudo merecido.

Outros mais, pensam em si e nos outros todos que vão encontrando.

Compreensão e compaixão podem alterar o modo de ver a vida.

Caridade pode prover ao dia-a-dia.

Em tudo há diversos modos de ver e viver.

Ou de não a observar…

A cada um a sua evolução e entendimento, menos ou mais alargado.

A cada um o seu mundo…

06
Nov11

Na pressa do dia-a-dia

eva

a pressa do dia-a-dia

Esquecemo-nos de nós

De quem somos

De onde viemos e para quê

Na pressa do dia-a-dia

Esquecemo-nos de nós

Do que gostaríamos de ser

Em vez de ter

Na pressa do dia-a-dia

Esquecemo-nos de nós

E não estamos verdadeiramente

Nem aqui nem ali

Corremos entre um ponto e outro

Na pressa do dia-a-dia

Esquecemo-nos de nós

Precipitadamente vamos

Cansados voltamos

Na pressa do dia-a-dia

Esquecemo-nos de nós

Da serenidade e silêncio

Em nós.

22
Fev11

Devemos olhar por nós

eva

cusamos a recepção de… Acusamos que…

Defendemos os direitos de… defendemos quem…

Eis a dicotomia com que lidamos dia a dia. Falha aqui o sentido de unidade. Falha a noção de que não temos, nem sequer devemos, acusar nada.

Basta que defendamos e percebamos o que consideramos certo, correcto, digno de atenção.

A partir daí o caminho clareia, a estrada torna-se firme e não precisamos distinguir nos outros, mas em nós, o que queremos ser, o que desejamos seguir.

Os quereres e os desejos devem iluminar o ser, não acabrunhá-lo e ainda menos aprisioná-lo, seja por princípios, seja por fins ou objectivos, por melhores que sejam ou o pareçam.

Devemos olhar por nós, não exactamente para nós ou para o nosso umbigo, mas por nós e nossas vidas.

Observarmo-nos de um ponto de vista eterno e observar com a maior clareza que nos for possível o que somos agora, o que queremos alterar nesse presente de nós e ainda hoje começar essa alteração.

Podemos sempre aprender a melhorar-nos, auto-melhorar-nos, porque ninguém poderá fazer esse nosso trabalho que é intrínseco e intransmissível.

O resto… serão sempre restos de algo…

20
Out10

Adeus porquê?

eva

deus porquê? Se tudo é eterno, tudo é possível acontecer…

Tudo pode suceder em cada dia nosso, até o inimaginável, o incrível…

Porquê? Porque não está totalmente na nossa mão, porque não temos o controlo de nada do que julgamos ter. Porque não somos nada do que julgamos ser.

Porque o nosso tudo é simplesmente… quase nada do que gostaríamos que fosse, do que imaginamos que seja.

E imaginamos muito?

Imaginamos, pensamos e fazemos muito, muitíssimo!

Para validarmo-nos apenas temos que pensar e agir com a melhor e a mais sublime das intenções.

O resto vem com o tempo justo de chegar para acontecer.

E a paz chega com os deveres cumpridos.

 

03
Out10

Vivendo o dia-a-dia

eva

  

- s vezes sinto-me no paraíso, tão descansado e calmo, como se tivesse o mundo nas mãos e não precisasse lutar por nada. Como se tudo já estivesse feito e apenas fosse necessário que eu tivesse a descontracção de gozar a vida.

- E por que não fazes isso no teu dia-a-dia?

- Porque é preciso ir para o trabalho, levar os miúdos à escola, comprar as coisas necessárias para cada um, etc. e tal.

- Mas pode fazer-se isso tudo de modo mais alterado ou mais calmo, com mais concentração ou descontracção…

- Com o tempo a fugir das mãos e o trânsito apertando as tarefas?

- Pois, reconheço que não é fácil. Mas talvez possas espaçar tudo mais um pouco de modo a respeitar o teu próprio ritmo.

- Sim, sim, já tentei isso tudo, mas os miúdos têm outra energia, o trabalho precisa ser despachado com datas acordadas, e tudo se vai atrasando por isto ou por aquilo…

- Tenta sempre ir encontrando soluções para viveres o dia-a-dia em paraíso, porque tal não depende do pouco ou muito que tens que fazer, mas do modo como te vais comportando ao fazer as coisas.

- Certo, mas a pressão é muito grande.

- Chega um dia em que tens que descongestionar à força e talvez seja preferível fazê-lo por decisão própria, calmamente, em antecipação.

- Posso nunca mudar!

- Oh! Ninguém é de pedra nem assim resistente. Pelo menos respira fundo durante, no intervalo e no fim das tarefas. Já será alguma coisa se oxigenares os pulmões e o corpo.

- Oh! Eu fumo, ou pensavas que se aguentava o ritmo que tenho sem a ajuda de um viciozito.

- …

 

21
Set10

E vale a pena?

eva

s vezes fazemos pouco e conseguimos resultados belíssimos, outras vezes esforçamo-nos a ponto de nem comer em horário razoável para ter um trabalho pronto a tempo e horas  e… ninguém o percebe ou não é valorizado como gostaríamos em virtude de todo o gosto e empenho que ele deveria traduzir.

Então… como se deve trabalhar?

- Sempre o melhor possível, com o melhor de nós. O trabalho, o estudo que ele engloba em prol de um assunto, ou de uma situação específica, é o nosso espelho nos ideais que traduz, é a nossa satisfação.

- Mas a desilusão, se não corre bem, pode ser tão pesada!

- Pois sim, mas não fazer o melhor possível traz uma desilusão maior, a de nós próprios em nós, sobretudo se percebermos que perdemos uma ocasião de melhorar de vida apenas por não querer tanto trabalho. Porque o trabalho dá trabalho! – daí o significado do nome trabalho e não outro.

- Mas cansa!

- Ora, se é feito com dedicação pode dar muito gosto e transformar-se numa obra de arte do pequeno-grande artista que podemos ser. Isso não quer dizer deixar as rotinas que tanto gostamos no dia-a-dia.

- E vale a pena?

- Se vale a pena espelhar em algo os nossos bons gostos, boas opiniões, cogitações e a nossa boa vontade sobre determinados assuntos ou tarefas? – Ohhh! Vale! É sempre uma extensão de nós, mesmo que depois seja embargado, ou seja tomado por outro na autoria… há uma verdade superior que tudo ultrapassa.

31
Mai10

O que importa

eva

 incrível o tempo que se perde em conjunturas, que podem ser tão malucas como completamente inverosímeis.

- Não é a mesma coisa?

- Podem ser juízos loucos porque são uma alteração do que é costume, ou da realidade habitual. Inverosímeis serão aqueles juízos que não poderiam ser realidade, nem têm probabilidades disso, são considerados inverdades

- Às vezes não se dá grande atenção às palavras…

- Queres dizer à comunicação em geral… Pois, pois… Isso parece ser uma realidade para a maior parte das pessoas, talvez seja da pressa com que se vive… De qualquer modo, o que importa é cada um desmistificar o que interpreta tentando sempre apontar para a realidade do dia-a-dia. Porque a mente pode distorcer e mal-interpretar o que se vê e ouve.

- Convém manter a objectividade das coisas e em nós.

- Exactamente, porque o resultado é uma maior simplicidade de vida no dia-a-dia e, então, tudo se pode tornar mais fácil.

- Até porque todos temos razões para o que fazemos…

- Pois, e na maioria das vezes constrangemo-nos com atitudes não são propriamente ataques à nossa pessoa, são sim a nossa interpretação e a que os nossos melindres dão aos acontecimentos.

- Melindres ou medos?

- E orgulho disfarçado também. Todos pensamos e gostaríamos de ser melhor do que somos. Mas com paciência e abnegação pela nossa personalidade mais íntima todos podemos ser o que desejamos ser a partir do momento em que enfrentamos, com franqueza e humildade, o que somos verdadeiramente.

- Projectar-nos melhor para conseguir chegar a ser melhor!

- Tal e qual!

 

07
Out08

Um dia...

eva

Baladas de embalar o sono. São geralmente destinadas para os bebés.
São também músicas suaves e lindíssimas que se poderiam ouvir a qualquer hora pelos adultos.
Músicas que dispõem bem e fazem esquecer, por momentos, o ritmo do dia-a-dia.
Fica no ar a reminiscência de bebés na casa, e completamente esquecidas ficam as birras e outros extras menos agradáveis que acompanham a evolução dos bebés.
As boas recordações devem perdurar e superar as outras, menos ditosas.
As coisas boas deixam no ar estrelinhas brilhantes que anjos amparam com as mãos, em movimentos cheios de graça e delicadeza.
Anjos passam e trazem muitas cores em tons suaves – rosa, branco, bege, azul, verde…
Um dia também nós seremos anjos. Anjos de bondade infinita. Anjos de perdão infinito.

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Fotograma de Wings of Desire
Imagem retirada da net


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Disse  Richard Bach:  Eis um teste para saberes se terminaste a tua missão na Terra: se estás vivo, não a terminaste !
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17
Abr07

Sonhos

eva
17 de abril de 2007

Sonhos e as imagens que os caracterizam, ora nítidas ora confusas e rápidas.
Imagens coloridas ou a preto e branco, muitas entrelaçadas em recordações, sem nenhuma relação aparente entre elas.
Uma confusão ao acordar, que talvez esteja na origem de uma preguiça tola em levantar da cama e começar o dia.
Vale a música do despertador e o sinal horário que vem nos minutos seguintes.
E pronto! Lá vem a corrida matinal em contra-relógio.
Durante o trajecto para o trabalho há oportunidade de voltar aos pensamentos, neste caso aos sonhos.
Entravam imagens de consultórios médicos e de médicos. Pelo meio, recordações da família e dos encontros de família.
Uma baralhada destes temas, com passeios, compras e, de repente, um branco total de todos estes pensamentos.
Não faço ideia do que estou a pensar agora mesmo. E pior, voltou o sono.
Ouço música ao longe e, no baloiçar do transporte, acho que este sono se vai tornar irresistível.
Por vezes, os sonhos são estranhos.
Sobretudo quando parece mesmo que estamos lá - no sonho -  de um modo tão vivo.
- Francamente, tem de controlar isso! Ficou outra vez a dormir no fim da linha e já vamos de volta. Então hoje não vai trabalhar?

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