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Escritos de Eva

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Escritos de Eva

19
Jun10

Deixar para amanhã

eva

- as tu prometeste!

- Quando? Ah! Mas agora não pode ser. Amanhã!

- Quando? Amanhã? Amanhã não sei!

É sempre isso! Deixas para amanhã, porquê? Pensas tu que o tal amanhã não chega e assim não tens que fazer nada!

Tudo se vai resolvendo no tempo? Isso não é verdade, é um engano teu!

Amanhã é hoje, já foi ontem o amanhã de anteontem. E, evidentemente, que haverá mais amanhã quando nascer o Sol amanhã…

Vamos responsabilizar o hoje no agora e deixar o amanhã livre para o que surgir nessa altura.

Deixa de sobrecarregar o dia seguinte por não teres coragem de assumir hoje determinada situação.

Amanhã deve ficar livre para acordares com a sensação que nesse dia tudo ainda pode acontecer.

E que amanhã traga muita felicidade e a esperança de mais felicidade ainda.

Dá sempre espaço e pureza ao teu amanhã!

 

01
Mai10

Horários

eva

- ou embora e já vou atrasada. Adeus!

- Espera, vais onde? Se quiseres dou-te boleia…

- Não é preciso, obrigada.

- Então? Isto é que são horas?

- Já estou pronta, podemos ir.

- Faz parte das mulheres? Ou somos todos assim atrasados por costume?

- Faz parte de querer fazer tudo ao mesmo tempo. Até nos consultórios, análises, etc. somos marcados para horas com não sei quantos ao mesmo tempo e, claro está, que ninguém entra a horas.

- No entanto há consultórios e gabinetes que têm atendimento à hora que marcaram. Então como fazem eles isso?

- Distribuem melhor as pessoas pela agenda e todos estão comprometidos a querer cumprir os seus horários. Os consultórios não podem fazer nada se os médicos ou analistas não chegarem lá às horas determinadas para cumprir os seus compromissos.

- Também há dias de excepção!

- Pois há, mas não podem ser todos uma excepção. A questão é que todos nos vamos habituando ao relaxe do tempo marcado ou que tudo é passível de ser alterado. Assim vamos todos andando nessa corda bamba de ir cumprindo os horários sem cumprir nada, mas fazendo tudo à mesma.

- Mentalidades ou Sol a mais? Há povos que cumprem integralmente os horários.

- Pois há. Todos podemos ser cumpridores e todos somos passíveis de aculturar os costumes em que nos queremos inserir.

 

06
Jan10

Dia de Reis

eva

 - oje é dia de Reis, o dia que deixaram de festejar como feriado no calendário e, por coincidência, precisamente o dia que refere os festejos de Reis que se sensibilizaram à chegada de Jesus, como ser iluminado e um ser humano, e ao significado dessa vida para a humanidade.

- A vida tem coisas… Olha, ali vai aquela…
- Quem? Qual?
- Aquela que anda sempre a contar a vida dos outros, e a sua também, a toda a gente.
- Se calhar é o seu modo de relaxar, assim, dos problemas.
- Pois, mas também arranja outros. Não que faça intrigas, mas ao contar a vida dos outros está a dar a conhecer o que é para ser íntimo.
- Íntimo no recesso do lar, é isso?
- Pois é isso mesmo. O que é de família é para ficar na família a que diz respeito, não é para se difundir pelo resto da família, nem pelos estranhos. Não estamos a referir os casos de violência, em qualquer tipo das suas manifestações, é claro. Porque nesses casos, a atitude benéfica é exactamente ao contrário – é dizer a toda a gente, a instituições, ao público em geral, etc.
- Mas nem toda a gente pensa assim, a maior parte gosta, e muito, de falar dos outros e de tudo o que sabe. Como falar de si, geralmente, é pouca coisa, fala então da vida dos outros porque é um tema que vai tendo sempre adeptos.
- Adeptos da bisbilhotice!
- Bem, às vezes o que acontece aos outros poderá já não acontecer connosco, se virmos os efeitos de determinadas atitudes e soubermos aprender com isso.
- Ora aí está algo de útil, além de que esses referidos talvez possam desanuviar enquanto contam a sua vida – tipo consulta a psicanalista, completamente grátis e sem esperar, exactamente na hora oportuna que lhes convém falar.
- Então, tudo pode ser útil se soubermos aprender…
- Por falar em aprender, já te disse que vou combinar uma explicação para as disciplinas que não entendo tão facilmente?
 
02
Jan10

Janeiro

eva

 

 nossa vida é, ela mesmo, um projecto.
Os nossos desejos e vontades são componentes de projectos.
A família que constituímos, o trabalho que desenvolvemos, o modo de vida que enformamos – são projectos nossos.
O primeiro mês do ano é o tempo de agenda especialmente destinado para actualizar e formular novos projectos.
É um tempo de inovação, de pressupostos, de derivados dos condicionantes e da rotina que vivemos diariamente, em conformidade com as necessidades e opções que formos tendo.
É, por isso mesmo, um mês de oportunidade, projecção optimista e de conquista esperançosa em tudo o que perfaz a nossa vida e pelo mais positivo que esta possa tornar-se.
- Resta não perder esses projectos e esse rendimento de esperança pelos meses seguintes.
- Queres dizer, tentar sempre, não deixar fugir o fôlego da renovação e da melhoria de vida.
- Pois, pois! Olha, por falar nisso, vou estrear a minha nova agenda. Já viste, está cheia de flores…
- Mas é Inverno!
- Então! E o optimismo? E o querer é poder? Eu desenhei e escolhi as flores que gosto, qual é o problema?

 

 

22
Mar09

João de Deus # Dia de Anos

eva
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Com que então caiu na asneira
De fazer na quinta-feira
Vinte e seis anos! Que tolo!
Aida se os desfizesse…
Mas fazê-lo não parece
De quem tem muito miolo!

Não sei quem foi que me disse
Que fez a mesma tolice
Aqui o ano passado…
Agora o ano que vem, aposto,
Como lhe tomou o gosto,
Que faz o mesmo? Coitado!

Não faça tal; porque os anos
Que nos fazem? Desenganos
Que fazem a gente velho:
Faça outra coisa; que em suma
Não fazer coisa nenhuma,
Também lhe não aconselho.

Mas anos, não caia nessa!
Olhe que a gente começa
Às vezes por brincadeira,
Mas depois se se habitua,
Já não tem vontade sua,
E fá-los queira ou não queira!
.
 
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de João de Deus 
in "Versos de João de Deus"
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Disse  João de Deus:  Que vindes cá fazer, oh mocidade?    Despedir-vos de mim? Quanto vos devo!    Também levo de vós muita saudade   E em lá chegando à outra vida... escrevo!
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19
Mar09

Dia do pai

eva

Dia do pai ou dia da autoridade, coragem e segurança paternal, patriarcal.
Porque é isso que tradicionalmente significa um pai.
Numa época em que tradição significa fora de moda ou antiquado; em que se despreza o conhecimento transmitido pelos mais velhos – actualmente considerados mais senis que sábios; em que um conselho de anciãos apenas se pode encontrar num lar de terceira idade; em que tudo se relega (ou delega) para segundo plano, temos ainda o festejar de um Dia do Pai.
Tal como o Natal e outras festividades anuais, este dia serve para lembrar, pontualmente, uma série de virtudes que, quer sejamos sensíveis ou não a elas, mais cedo ou mais tarde farão parte da nossa personalidade. Ou por já terem sido apreendidas em exemplo dado ou porque ainda falta o seu conhecimento.
E vão passando por nós as épocas, os costumes e as anarquias, os usos e desusos.
Mas o que é virtuoso volta a aparecer sempre e com um brilho próprio.
O brilho da peça mestra que se encontra e faz falta para a construção do ser.
Do ser que, afinal, não se eleva sem as virtudes, que não custam dinheiro nenhum, mas custam muito suor e lágrimas.
Então… chega a paz que dilata o coração, ou o que alguns chamam a câmara escondida do coração.
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Sonia Stait – Pai e filho
Imagem retirada da net
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Disse  Johann Friedrich von Schiller:  Não é o mesmo sangue e a mesma carne que nos torna pais e filhos, mas o coração !
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21
Dez08

António Gedeão # Dia de Natal

eva

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Hoje é dia de ser bom.
É dia de passar a mão pelo rosto das crianças,
de falar e de ouvir com mavioso tom,
de abraçar toda a gente e de oferecer lembranças.
É dia de pensar nos outros - coitadinhos - nos que padecem,
de lhes darmos coragem para poderem continuar a aceitar a sua miséria,
de perdoar aos nossos inimigos, mesmo aos que não merecem,
de meditar sobre a nossa existência, tão efémera e tão séria.

Comove tanta fraternidade universal.
É só abrir o rádio e logo um coro de anjos,
como se de anjos fosse,
numa toada doce,
de violas e banjos,
Entoa gravemente um hino ao Criador.
E mal se extinguem os clamores plangentes,
a voz do locutor
anuncia o melhor dos detergentes.

De novo a melopeia inunda a Terra e o Céu
e as vozes crescem num fervor patético.
(Vossa Excelência verificou a hora exacta em que o Menino Jesus nasceu?
Não seja estúpido! Compre imediatamente um relógio de pulso antimagnético.)
Torna-se difícil caminhar nas preciosas ruas.
Toda a gente se acotovela, se multiplica em gestos, esfuziante.
Todos participam nas alegrias dos outros como se fossem suas
e fazem adeuses enluvados aos bons amigos que passam mais distante.

Nas lojas, na luxúria das montras e dos escaparates,
com subtis requintes de bom gosto e de engenhosa dinâmica,
cintilam, sob o intenso fluxo de milhares de quilovates,
as belas coisas inúteis de plástico, de metal, de vidro e de cerâmica.

Os olhos acorrem, num alvoroço liquefeito,
ao chamamento voluptuoso dos brilhos e das cores.
É como se tudo aquilo nos dissesse directamente respeito,
como se o Céu olhasse para nós e nos cobrisse de bênçãos e favores.

A Oratória de Bach embruxa a atmosfera do arruamento.
Adivinha-se uma roupagem diáfana a desembrulhar-se no ar.
E a gente, mesmo sem querer, entra no estabelecimento
e compra - louvado seja o Senhor! - o que nunca tinha pensado comprar.

Mas a maior felicidade é a da gente pequena.
Naquela véspera santa
a sua comoção é tanta, tanta, tanta,
que nem dorme serena.
Cada menino
abre um olhinho
na noite incerta
para ver se a aurora
já está desperta.
De manhãzinha,
salta da cama,
corre à cozinha
mesmo em pijama.

Ah!!!!!!!!!!

Na branda macieza
da matutina luz
aguarda-o a surpresa
do Menino Jesus.

Jesus
o doce Jesus,
o mesmo que nasceu na manjedoura,
veio pôr no sapatinho
do Pedrinho
uma metralhadora.

Que alegria
reinou naquela casa em todo o santo dia!
O Pedrinho, estrategicamente escondido atrás das portas,
fuzilava tudo com devastadoras rajadas
e obrigava as criadas
a caírem no chão como se fossem mortas:
Tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá.
Já está!
E fazia-as erguer para de novo matá-las.
E até mesmo a mamã e o sisudo papá
fingiam
que caíam
crivados de balas.

Dia de Confraternização Universal,
Dia de Amor, de Paz, de Felicidade,
de Sonhos e Venturas.
É dia de Natal.
Paz na Terra aos Homens de Boa Vontade.
Glória a Deus nas Alturas.
.
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in "Máquina de Fogo"
de António Gedeão

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Disse  António Gedeão:  Eles não sabem, nem sonham, que o sonho comanda a vida, que sempre que um homem sonha, o mundo pula e avança como bola colorida entre as mãos de uma criança !
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20
Jan08

Thomas Moore # A Emoção de Viver a Cada Dia

eva
A terapia contém, por vezes, um moralismo subtil, um peso mesmo para aqueles que apreciam a sua eficácia. No mínimo, podemos acrescentar a meta do encantamento a todos os tipos de terapia, observando o que a alma deseja, o que a estimula e lhe dá ânimo para prosseguir.
Como vários poetas já lamentaram, os deuses partiram e nós vivemos uma época em que Deus e Adão já não caminham juntos no frescor do anoitecer. Ou, como afirmou Jung, os deuses agora surgem na forma das nossas doenças. Quando uma percepção do sagrado abandona um povo, o encantamento também desaparece, pois na verdade ele é a canção das ninfas na nossa música, a voz das fadas nos nossos discursos, os duendes e gnomos labutando no nosso trabalho. Quando nos deixamos convencer por especialistas a levar a vida com excessiva seriedade e literalidade, perdendo a fantasia e o sonho para o pragmatismo e o obsessivo empenho pelo «crescimento pessoal», então as próprias forças que podem concretizar as nossas metas desaparecem. A nossa medicina mata-nos e as nossas filosofias de mudança evitam que sejamos transformados.
O sagrado dá a tudo o que fazemos uma ressonância poderosa e expressiva. Sem essa reverberação sagrada, sofremos uma vida triste, carente, unidimensional. Vivemos esta falta de dimensão como problemas pessoais e desordem social e respondemos com programas pessoais e sociais. Mas o que é mesmo necessário é uma genuína terapia socrática de serviço àqueles elementos, facilmente reconhecíveis, que promovem o encantamento. Eles prometem um retorno da alma e a restauração de um estilo de vida sagrado - no fundo, a única terapia que funciona. 
.
in “A Emoção De Viver A Cada Dia”
de Thomas Moore

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Disse John Updike : os sonhos tornam-se realidade. Se assim não fosse, a natureza não nos incitaria a sonhar !
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25
Mar07

Thomas Moore # A Emoção de Viver a Cada Dia

eva
25 de março de 2007

«Ecologia» é composta por duas importantes palavras gregas, cada uma delas uma porta para os mistérios que se encontram na própria base da vida humana. A sua etimologia desvia a atenção da ciência e concentra-a na emoção e no mistério, na religião e no coração. Se pudéssemos pensar na ecologia como um desenvolvimento tanto da vida interna quanto da externa, poderíamos aprofundar e humanizar o nosso relacionamento com a natureza.
«Eco», uma forma abreviada do grego oikos, significa lar, quer seja uma casa humana, um templo, o lar dos deuses, e até mesmo a «casa» astrológica ou domicílio de um planeta. Uma palavra sagrada cobrindo várias e profundas áreas da vida, oikos abrange a nossa busca emocional de um lar, a construção e o zelo dispensados a igrejas e templos e a procura astrológica das combinações mais férteis de tempo e lugar. A um nível mais profundo, a ecologia envolve a prática espiritual de construir um lar para o homem e, mais misteriosamente, de encontrar um lar para a alma.
Logos, a outra parte de «ecologia», é outra palavra cheia de mistérios. Embora seja comummente explicada como «o estudo de», como em psicologia e geologia, a palavra tem muitas implicações sagradas. No Evangelho Segundo S. João, Jesus é chamado Verbo (Logos): «No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.» Na antiga Sabedoria de Salomão, está escrito que a «palavra [logos] todo-poderosa desceu dos céus e do trono real» (18:15). No início do Corpus Hermeticum, encontramos: «O Verbo iluminador, que vem da mente, é o filho de Deus» (1:6). Esses textos importantes mostram que logos contém tanto mistério que é usado para denotar a própria divindade.
Junte-se esta abrangente noção de logos à misteriosa palavra oikos e tem-se «ecologia», uma ideia de lar infinitamente profunda e misteriosa. Vendo a ecologia por esta perspectiva, ultrapassamos o literalismo e o materialismo da habitual imagem que temos da natureza e aproximamo-nos de um dos grandes mistérios que motivam o dia-a-dia das nossas vidas: estamos sempre a criar um lar para o coração e em busca da casa da divindade.
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in “A Emoção De Viver A Cada Dia”
de Thomas Moore

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