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Escritos de Eva

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Escritos de Eva

17
Nov10

Diálogos ou monólogos?

eva

ntão que dizes – dialogas ou monologas? Se dialogas consegues ouvir a opinião do outro, se apenas queres saber da tua opinião, então, monologas… Não é isso o que é diálogo e monólogo? Então achas que é o quê?

Ah! Se tens interlocutor é diálogo, senão monólogo – tout court? Essa é boa, então e os outros?

Quais outros? Os outros que parecem nem ouvir mas ouvem tudo e respondem como que em surdina directamente para dentro da nossa cabeça – esses! Ah, esses não sabes quem são?!

Hã, quem sou eu? Se estou demente, louco ou algo assim? Não, de modo algum, apenas vejo, oiço e sinto uma multidão que mais ninguém, ou apenas um número reduzido de pessoas percebe como eu.

Hã?

Quem, eu? Não, não tomo remédios nem drogas, nada, nadinha! Digamos que sou mesmo assim… naturalmente assim… pois, isso mesmo!

Ah, agora chamam-se assim? Pelo menos soa bem, não soa a doença nem a colete-de-forças nem nada assim… Com que então sensitivo! E isso trata-se em hospital?

Não, é mesmo para continuar a viver assim, sem drogas nem tratamentos especiais. Esses tais vivem assim simplesmente no meio de todos, os estes e os esses.

Olha, nem sei se chore, se ria! Mas obrigado por este bocadinho de… hã… monólogo ou diálogo?


22
Out10

Dá para entender?!

eva

- i, Oiiii!

- Que foi?

- Oi, oi!

- Não percebo, desculpe!

- Aiiii!

- Precisa de auxílio?

- Continuo a não perceber.

- Ora vê! Para quê tanto malabarismo com o vocabulário? Fiz algumas exclamações, interjeições e pediu desculpas e ainda perguntou se precisava de alguma ajuda. Quando explicamos tudo só falta virarem-nos as costas. Dá para entender?! Ainda falam que o diálogo é construtivo, agora estou a falar e nem um som de resposta…

- Bem, estava à espera que acabasse de falar para…

- Para quê - ora diga lá, para quê?

- Só para lhe dizer que não se trata da força do diálogo, mas sim da personalidade do interlocutor.

- Nã!

- Experimente e veja se tenho razão.

- Ok, mas só para chegar à verdade disto.

- Pois! Isso é útil – não se ficar pelas primeiras impressões e conseguir chegar à verdade das coisas.

 

26
Jan10

Diálogo de surdos

eva

- ue dia lindo! Em pleno Inverno! Não há dúvida que este país é o do poeta – um jardim à beira mar plantado.

- Queres dizer – que dia tão frio!
- Pois… bem… porque não levas o casaco mais quente?
- Porque este é o mais quente?!
- Ah!… vocês e as modas…
- Não, este é quente e foi bem caro. O tempo é que está além de frio!
- Queres entrar ali e tomar um chocolate quente para aqueceres?
- Boa!
- Li algures que o leite misturado com chocolate ou café perde as propriedades.
- Se lesses menos dava jeito!
- Olha, enquanto bebes vou comprar o jornal.
- Temos um diálogo de surdos, não temos?
- Não, temos um diálogo-monólogo cheio de respeito…
- As notícias são semelhantes às de ontem, e anteontem… mas noutra parte do globo, o que as torna… humm…
- Que pena! Até logo.
- Já percebi, perdi o tempo de um diálogo contigo.
- Igual, adeus… Dia feliz para ti, talvez haja um amanhã mais útil de convívio humano!
 
07
Fev08

Desculpas de quê?

eva
Todos os três - vindos do nada - se juntaram para lhe pedir desculpas.
Mas desculpas de quê?
E eles insistiam de igual modo – o pai, a filha e a amiga. E depois ainda se juntou um tratador - das terras e dos animais.
Ela desculpou. O que quer que fosse!
Então eles explicaram que se ela não sabia, não valia de nada.
Tinha que desculpar sabendo, conhecendo a extensão do mal sofrido, do prejuízo, enfim…
Mas qual prejuízo? Se explicassem, seria mais fácil!
Bom, nesse caso de esquecimento… eles mostraram-lhe cenas de criança.
Pequenas mentiras e enganos, contratempos pelos gostos próprios sem perceberem que ela, criança, não poderia ter gostos iguais aos deles.
Percebia a posição deles todos, de completo alheamento quanto ao direito da sua infantil opinião.
Mais a mais sabendo eles, agora, que a opinião dela era precisamente contrária à deles.
Oh, eles agora sabiam muitas coisas e tinham que renová-las para lograr a melhor solução.
Sim, sim, ela desculpava aquilo que mostravam nas cenas e recordações.
Como? A filha pedia desculpa pelo excesso de amor? Porquê…? Isso era necessário?
Então, se estava a perceber, o amor não pode ser tão grande que sufoque. Tem que dar espaço à liberdade de cada um.
Pois, senão pode tolher o desenvolvimento que cada um deve prover na sua vida.
E eles, desculpavam-lhe a falta de diálogo?
Da inconfissão dos seus sentimentos?
Sim? Óptimo! Que possam ser felizes... e até qualquer dia!
.
.

 .

Verdade, Beleza, Liberdade, Amor

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Disse
Gabriel Garcia Márquez : a vida não é aquilo que vivemos, mas aquilo que recordamos e como a recordamos para contá-la !
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Aquilo que pensas ser o cume é apenas mais um degrau - Séneca

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