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Escritos de Eva

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Escritos de Eva

14
Jul10

Burocracia e sobrevivência

eva

eclarações, finanças e financeiros, advogados e tácticas, enfim, técnicas administrativas.

Quem vive em sociedade tem que sobreviver nesse mundo burocrático sob pena de nem isso conseguir – a sobrevivência.

Muitos, cada vez mais, votam pelo isolamento do que não conseguem compreender, do que não conseguem tratar, do desespero que, de repente, assola suas vidas.

A par disto tudo há pessoas caridosas que dão horas do seu saber burocrático em consultas gratuitas em gabinetes públicos regionais ou locais, juntas de freguesia, aqui e além. Também há linhas de acesso público, mas aí não é possível a consulta, apenas a descrição dos documentos que, precisamente, são a causa da perturbação pessoal e individual.

Resumindo a questão, apesar das ajudas, a ignorância dos problemas e da burocracia inerente é tal para o cidadão comum que este nem consegue entender o que está errado.

Outros casos há de indivíduos com pouca instrução, mas vivaços nestes assuntos, que conseguem passar entre os pingos da chuva da pesada máquina administrativa e parecem ir gozando com a honestidade de todos os que cruzam o seu caminho.

Por estes modos se regem as democracias, ou coisas do povo…

Não se desamparem, nem obscureçam ou desesperem, os indivíduos e famílias pois tudo pode ser entendível e a cada dia nasce novamente o Sol, a cada dia aporta uma oportunidade propícia a cada resolução.

A cada dia surge um novo entendimento, a cada dia renascem as consciências sociais e de si mesmo.

O amanhã é sempre um novo dia – em toda a acepção da palavra.

 

26
Out09

Os medos

eva

Os medos, os pavores e horrores que temos tolhem as nossas acções e pensares.
A nossa forma de pensar, de elaborar os pensamentos, transforma-se a pouco e pouco minando a estrutura mental sub-repticiamente.
Os pensamentos formulados com este substrato negativo por base, começam a tolher a personalidade que passa a ser medrosa e fugidia em vez de corajosa e cheia de esperança de que há sempre um futuro luminoso à nossa espera.
Esperança estruturada e movida pela fé que impele o ser na sua evolução, como uma ventania que o arrebata para o elevar, mesmo que já não tenha forças para isso.
A fé move montanhas e move tudo o que estiver a impedir o caminho da evolução a cada indivíduo.
O impossível é perfeitamente possível e até pode tornar-se uma banalidade.
Em contrapartida, as mentes transtornadas vêem montanhas de pesadelos que não os deixam mover, quanto mais sair das suas dificuldades.
As mentes acabrunhadas pelo medo têm tendência para acumular cada vez mais medos, gerados a partir do primeiro, a uma velocidade incontrolável e o indivíduo, geralmente, já não consegue aliviar essa carga por si.
Por vezes, nessa necessidade de alívio e de ar novo, o ser alheia-se da realidade, do seu dia e das noites, das suas responsabilidades, enfim.
Por fim alheia-se de tudo o que gosta e faz sentido na sua vida, de todos os que ama, e vive então como num satélite sem estar em lugar nenhum, nem com pessoa alguma que verdadeiramente lhe importe.
O desespero pode tomar conta dessa mente já adoentada e então dá-se o desgaste maior.
Deixar-se levar pela confiança que os problemas são para ser ultrapassados, com paciência e benevolência, e não são montanhas de desgaste nervoso ou permitir-se pensar que tudo tem uma boa solução e se, por acaso, não está ainda à vista, poderá ver-se a solução adequado no tempo justo da resolução.
E saber, sentindo bem dentro de si, do seu coração e da sua mente, que tudo tem um modo certo e um tempo justo para se resolver de modo positivo. Isto é, tudo pode servir para ampliar e favorecer o progresso e elevação do ser se, em vez do medo, dedicar o amor que tem dentro de si à benevolência por tudo e todos que ainda não conseguem ser melhores do que são.
O amor afugenta o medo e acarinha o ser que o sente, ampliando as suas qualidades e potencialidades até ao infinito de si próprio.
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Imagem retirada da net
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Disse  Alexandre O'Neill:  Ah  o  medo  vai  ter  tudo  tudo  (Penso  no  que  o  medo  vai  ter  e  tenho  medo  que  é  justamente  o  que  o  medo  quer)  !
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12
Dez07

Dias de nevoeiro

eva
Dias de nevoeiro.
Dias de pagamentos de dívidas que não se entendem, por vezes, e que enevoam também o nosso raciocínio e o nossos sentir.
Que fazer quando se fez tudo o que se sabia e as dívidas continuam a chegar e a levar o dinheiro, que não podem levar… porque já não há, nem há onde o ir buscar?
Que fazer quando o nevoeiro lá fora é tão mais pequeno que aquele que tolhe o coração?
Que fazer se nem há onde ir pedir porque estamos todos na mesma situação?
Não há quem queira comprar as coisas, não há como conservá-las e não há como pagar os impostos – os esperados anualmente e os novos, tão desconhecidos.
Que fazer quando já não se pode fazer nada?
Que fazer quando não há forças para fazer o nada?
Alguém fez um dia um poster a dizer que, nas crises, o melhor é ficar quieto à espera que a crise passe.
O que o poster não referia era o que fazer se ela se repete, e repete e repete. 
Se nos encontramos frente a uma parede de desespero a erguer-se cada vez mais assustadora.
Ou quando já não há forças, quando só resta uma centelha de ânimo.
A centelha da luz, a centelha da fé que nos move a esperança.
A esperança de que um dia será o dia do amanhã.
O amanhã em que já tudo isso passou… o amanhã da paz no coração.
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 .
Kandinsky
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15
Jul06

O recomeço

eva
15 de julho de 2006

Um deserto à frente. Tudo seco e árido. Apenas terra, areia e pó.
Dia quente e luminoso.
Alguém está à espera, em pé junto a uma rocha (ou algo parecido) onde também podia estar sentado.
Mas, teimosamente em pé, espera.
Chega quem espera e começa as despedidas.
Despede-se da raiva, do desespero, dos enganos.
Das penas cuidadosamente tecidas por si próprio.
Das suas desgraças alimentadas ao longo de anos.
Despede-se de si mesmo, para agarrar a segunda, ou melhor, a terceira oportunidade de viver.
Viver honradamente para si e para a sua família.
Para viver alimentando agora a força do amor.
Do amor pelos seus, mais que por si mesmo.
Pelo amor à felicidade da vida que ainda tem para viver.
Viver melhor, mais plenamente.
Será que percebeu que o amor é a maior força do universo e dele próprio?
Será que ainda alguém duvida da força de um céu rosa para cada um e para todos?
Para todos - a união da força do amor.
E da transparência do amor.
11
Mai06

A imagem do rosto da Virgem é sempre bonita de ver.

eva
11 de maio de 2006

A imagem do rosto da Virgem é sempre bonita de ver.
A Madona é outra imagem de significado maternal e amoroso.
Imagens e figuras queridas têm mais emoção para quem as vê.
E mais ainda para quem as sente doentes e a precisar de qualquer tratamento.
E vem um certo desânimo pela dificuldade em ser útil.
É nestes momentos que avaliamos o poder da fé e do querer.
Da vontade própria e da sua limitação em termos de realidade.
Porém o conjunto de vontade, fé e esperança é uma tríade de valores muito elevados.
Sempre surge uma nova condição que altera a situação  -  melhorando-a.
Por vezes é mesmo essa a razão essencial para que a transferência de valores se realize.
E a solução aparece então com mais clareza e visibilidade.
Felizes os que têm fé.
Não sei se arrasa montanhas, mas torna os vales férteis seguramente.
Além do mais, a fé dá também serenidade.
Um dos caminhos para a perfeição.
Fica uma estrela mais azul e a brilhar intensamente.
23
Abr06

Miguel Torga # É contra mim que luto. Não tenho outro inimigo.

eva
23 de abril de 2006


É contra mim que luto.
Não tenho outro inimigo.
O que penso,
O que sinto,
O que digo
E o que faço,
É que pede castigo
E desespera a lança no meu braço.

Absurda aliança
De criança
E adulto,
O que sou é um insulto
Ao que não sou;
E combato esse vulto
Que à traição me invadiu e me ocupou. 

                                    de Miguel Torga

 

 
 

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