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Escritos de Eva

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Escritos de Eva

05
Jul11

Desilusão e esperança

eva

- lha que lindo dia de Verão!

- Onde?

- Vamos, não sejas assim! Está apenas um pouco de vento!

- Ou uma ventania!

- Pronto, seja! E agora, vamos em frente?

- Se dizes que o caminho é sempre em frente…

- Pois é! Vamos então! A entrevista não pode ser assim tão traumatizante. Vais na centena delas, paciência! Uma há-de ser útil. Nunca sabemos em que dia nos cabe a sorte de ser escolhidos para esta ou aquela tarefa. Por isso, da nossa parte, apenas temos que estar aptos e a postos para o trabalho, mais a papelada e toda a burocracia que envolve.

A desilusão, as aflições são naturais e não devemos deixar que se tornem exageradas nem dramáticas. Há uma solução sempre, mas por vezes é verdade que não a vislumbramos.

- E  sobrevém o desequilíbrio e a dor é muito, oh! muito maior.

- Pois, mas também temos as nossas fraquezas e dramas… Enfim, ganhemos esperança que seja desta que a entrevista traga bons resultados. O futuro começa agora, já a seguir ao presente, por isso temos que o preparar, não com desilusão mas com esperança.

21
Out09

Outros nós de nós

eva

Sinto falta de mim… às vezes pareço outra pessoa… outro alguém que não conheço bem… que pode ser bem mesquinha… ou muito melhor que eu…
- Somos muitos eus em nós.
- Somos várias personalidades num só indivíduo?
- Não exactamente, somos todas as nuances possíveis das nossas emoções, sentimentos, raciocínios e reacções lógicas em cada situação que enfrentamos.
- Somos tudo nós mesmos…?
- Na grande maioria das vezes somos a diferença entre o que estamos habituados a sentir, os sofrimentos muito marcados por que passámos e o que achamos que deveríamos sentir.
- Em suma – somos os nossos traumas e as nossas ambições.
- Por nós mesmos – somos os nossos desejos de nós mesmos.
- Mas então, se percebemos a diferença do que ainda somos e o que gostaríamos de já ser, então também nos poderemos modificar e um dia atingir o que desejaríamos ser agora?
- Evidentemente, mas até lá dá-se uma luta entre os nossos eus que, se não for moderada pelo tempo e pela paciência, pode desencadear em desequilíbrio.
- Estás a falar em loucura?
- Tanto pode ser desequilíbrio físico – e então desencadeiam-se doenças de ordem diversa – como desequilíbrios psíquicos.
- Então… que fazer?- Ter a paciência e a abnegação de ir sempre tentando auto-educação, seguindo sempre a linha que delineamos para o nosso futuro. Sem parar, mas também sem correr quando apenas se pode andar e ver bem onde se põem os pés…

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Imagem retirada da net
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Disse  Aldous Huxley:  O degrau da escada não foi inventado para repousar, mas apenas para sustentar o pé o tempo necessário para que o homem coloque o outro pé um pouco mais alto !
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26
Out07

Sinais dos tempos

eva
- Vão nascer gémeos. Tão bonitos aqui na fotografia.
- Bem, bem. Foto ou ecografia? As mães exageram sempre!
- Ela esperou e desesperou tanto para os ter. Chegou a pensar que não podia ter filhos dele e, mesmo assim, preferiu o casamento.
- Sim, ela sempre quis ter filhos. E se não viessem assim os dois ao mesmo tempo, já só deviam ficar com um.
- Pois, é verdade. Os tratamentos foram difíceis e ainda teve do o convencer a fazê-los…
- Fora o preço... um dinheirão por cada experiência.
 - Diz que sim, que são tratamentos caríssimos. Estas coisas da genética são… hum…de espantar. Tanto pela ciência e tecnologia que representam, como pelas possibilidades de ter filhos que oferecem aos jovens casais.
- O que também é de espantar é o número de casais inférteis que há hoje em dia. Tentam anos a fio e nada de nada.
- E depois ainda há as grávidas que não aguentam os filhos na barriga.
- Sim, essa também. Têm que se sujeitar a tratamentos durante quase todos os meses, ou semanas.
- Enfim… sinais dos tempos.
- De tempos difíceis… por aqui. Porque noutras regiões há crianças a morrer de fome e, no entanto, ninguém as consegue adoptar a não ser à custa de fortunas.
- Estás a falar da via legal, é claro.
- Só posso, e só quero, falar de situações legais. Porque o desequilíbrio está por todo o lado. 
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Mary Cassat
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19
Fev07

Quem, eu?

eva
19 de fevereiro de 2007

Turbilhão de ideias. Desequilíbrio mental. Qual concentração, qual nada.
Nem se reconhece a si mesmo.
As ideias rodopiam na sua mente. Não sabe o que quer nem o que lhe falta.
Mas sabe, porque sente, que não está bem.
Também não sabe descrever o que tem, porque parece é que não tem algo.
Olha, maravilhado, para as pessoas que consegue observar mais de perto, porque dizem coisas que lhe parecem acertadas.
Até interessantes.
O problema é que não sabe como conseguem dizer aquilo tudo.
Assim como não percebe a utilidade de nada do que dizem.
Mas há uma coisa que sabe de si: percebe e raciocina. 
No entanto, as palavras só existem e só têm significado no momento em que as ouve.
Antes e depois, são completamente esquecidas.
- Pois não, não. Ainda ontem (ou anteontem) não era assim.
- Pois foi, foi "uma coisinha ruim que lhe deu".
- É que foi isso mesmo.
- E agora? Agora não sabe...
- Tem 72 horas para saber se a sua vida vai voltar a ser o que era, ou se vai modificar-se para sempre.
- Sabe lá, nem sabe o que é a sua vida. Mas o senhor também não sabe destas coisas, pois não?
- Quem, eu? Eu sou o seu médico...
21
Set06

O equilíbrio

eva
21 setembro de 2006

Hora de acordar. Hora de escola. Hora de trabalho.
Hora de refeições. Hora de família. Hora de dormir.
Horário completo e, na maior parte das vezes, sem hora para nós próprios.
O desfalque vai-se acentuando mais e mais.
Para equilibrar sobrevêm a amargura e a depressão.
A pena de si próprio e da sua própria vida.
Alguns há que conseguem não sentir nada disto e sim a satisfação de serem úteis aos outros.
Tão simples como isso. Chamo-lhes pirâmides de amor.
Mas são poucos. Oh! pouquíssimos.
A maior parte equilibra o tal desequilíbrio com vícios, vaidades, mau-génio sobretudo em casa e junto dos seus.
De qualquer modo a melancolia pela vida torna-se a top-sensação.
A indústria farmacêutica avança com os calmantes e os antidepressivos.
Os psicólogos avançam com a entrega do paciente a mais horas ao trabalho e à carreira para manter a cabeça distraída - logo, aparece também mais dinheiro para gastos, mas sem tempo algum para o lazer.
Mas pode comprar a alegria na família pelo conforto e luxos.
EQUILÍBRIO - pode e deve adquirir-se.
O modo depende da persistência de cada um.

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