Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Escritos de Eva

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Escritos de Eva

25
Fev13

Dito assim soa esquisito

eva

- ois digo-te que era um despenhadeiro muito, muito alto e bravio de passar.

- E como o passaste tu?

- Dificilmente e mal, porque caí desamparado algumas vezes, mas entre as quedas e o caminhando ou deslizando lá cheguei ao fundo. Parecia uma enseada de areia, mas não tinha água nenhuma.

- Mas donde vieste tu para chegar ali?

- Olha que nem sei bem. Sei que entrámos numa gruta, entre montanhas e rochas e fomos andando e atravessando o que pareciam ser secções…

- Secções?

- Pois, dito assim soa esquisito mas era isso que parecia.

- E eram muitos os que estavam ali?

- Oh, sim! Tudo estava completamente cheio e a abarrotar de entes que se atropelavam para passar ou chegar à margem.

- Mas afinal atravessaste um rio? Se dizes margem…

- Nada, não, pois já não te disse que não havia água em lado algum!

- Não entendo nada!

- Pois digo-te que no fim os tais da enseada-clareira entraram para balões que ali pousaram e seguiram neles para o alto do despenhadeiro e dali para longe voando nos céus.

- Então e os outros todos?

- Quais?

- Os das grutas, que sei lá eu?

- Não sei bem, porque muitos deles apareceram no cimo do despenhadeiro, à saída das grutas, e ficaram a observar o que acontecia lá em baixo com os outros e os balões.

- Então e tu?

- Eu voei para casa e estou aqui a contar-te tudo, ora!


18
Fev13

Viagens mentais

eva

- abes lá onde fui ontem…

- ‘Tou desejosa de saber!

- Dei a volta às ilhas todas, vi-as de cima e até do fundo do mar.

- Como foi isso tudo? Num só dia?

- Sim, sim. Claro que foi num só dia.

- Mas… alugaste o quê? Ou foste com um grupo e não disseste nada aos amigos – surpresa das surpresas, hein?!

- Pois não!

- Hã?

- Quero dizer que não aluguei nada, mas lembro que fui com mais gente… acho que sim… pois foi!

- Agora não entendo eu! Então não sabes se foste com um grupo ou sozinho? Digo eu sozinho de amigos, pois que em grupo é sempre que se vai. Senão fica caríssimo, ou não é?!

- Sim, sim. Acho que sim.

- Mas… estamos a falar de quê, afinal?

- Das minhas viagens, ora!

- Exatamente! E já agora, voltas sempre assim esquecido?

- Pois, pois sim. Mal lembro, mas o que lembro gosto muito!

- E que viagens são essas, então?

- São mentais! Uns chamam-lhe desdobramentos outros dizem que não é bem o mesmo. Olha, sei lá!

- Olha, agora! Quem não sabe nada disso sou eu, sou!


31
Out11

Somos, existimos, vamos

eva

omos, existimos, vamos

Para onde nos queremos dirigir

Para onde intuímos

Para o que nos apetece e desejamos

Somos, existimos, vamos

Fazemos o que queremos

Ou o que outros querem

Ou o que mais convém

A nós mesmos e a outros

Talvez…

Somos, existimos, vamos

Conforme nos dedicamos

A tarefas úteis e visíveis

Úteis e invisíveis

Somos, existimos, vamos

De mundo em mundos

De sonho em desdobramentos

Somos, existimos, vamos

Devagar ou mais célere

Para o Bem Maior e Absoluto

Somos, existimos e vamos.

03
Jan11

Campos floridos

eva

o que se vê daqui – campos floridos!

Flores e flores atapetando tudo até ao horizonte que a vista alcança.

E depois o céu azul, muito azul e de um azul celeste.

De vez em quando ouvem-se sons mas são indistintos e ora parecem falas de gente, ora parecem música, ora parecem sons da natureza e todos reflectem harmonia com a paisagem que se avista. E…

- Mas, afinal onde estás?

- Estou aqui!

- Aqui, onde?

- Aqui, ora! Bem, deixa-me dizer… encontro-me junto a um rio de água transparente, tão límpida que se vê o fundo perfeitamente. Vou indo junto da margem e chego a outra planície, com árvores e montanhas mais além. Gosto disto, e vê lá tu que estão ali pessoas e parte deles eu conheço, outros não. Não percebo o que fazem, parecem muito ocupados…

- Mas onde estás tu vendo isso?

- Já te disse, aqui mesmo.

- Onde? Se estou ao teu lado e estás quieto de olhos fechados a falar alto…

- Está tudo dentro de mim mas não sei explicar onde, que queres que te diga? é assim!

- Não me faças perder tempo que isso são sonhos, fantasias tuas, etc.

- Não são nada, e são eles que me estão a dizer isso agora, agorinha mesmo. Porque não acreditas em mim?

- Porque não sou assim!


04
Mar10

Templos, casas

eva

emplos, casas. Afinal, uma simples casa pode ser um templo se considerarmos este um lugar de elevação espiritual, um lugar de bons sentimentos, de silêncio para descansar a mente, da consciência de si.

Um templo não será, como alguns crêem, um lugar de arquitectura luxuosa, de pinturas e arte a condizer com adoração.
Um templo é também o nosso íntimo se lhe dermos a oportunidade de sê-lo.
É a paz e o silêncio em nós.
É saber calar e saber falar no momento apropriado, com as palavras e os gestos certos. Certos ou acertados com o compasso do tempo em que nos movemos nessa altura.
- Então o tempo não é para todos igual?
- Igual?
- Igual ao que marcam os relógios, salvaguardando as diferenças horárias de que já vamos tendo conhecimento.
- Pois não, o tempo não é igual para todos, nem para todas as tarefas que temos que fazer, nem sequer para o sentir de todos os sentimentos e discernimentos que temos em relação às situações. Por simples comparação, podemos considerar que vivemos em vários planos paralelos ou várias vidas em simultâneo.
- Entre o que somos e o que sonhamos?
- Entre o que somos numa realidade infinita das várias realidades, ou desdobramentos finitos. Somos um mundo de possibilidades que incluem a vida na vertente em que a conhecemos e em que damos o nosso melhor a cada dia.
- É isso que nos compete, não é?
- Compete-nos ser sempre o melhor de nós a todos os instantes. Mas, às vezes, temos que parar um pouquinho para juntar as forças que necessitamos para prosseguir. E continuar, continuar sempre e sempre em frente.
- Mas à frente só vejo o Sol.
- Á frente, mais perto ou mais longe, está sempre uma luz que irradia como um Sol.
 

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Simpatias recebidas

@@@@@@@@@@@@@@@ Campanha da Amizade, amizade de Aida Nuno @@@@@@@@@@@@@@@ É um blog muito bom, sim senhora! , amizade de Coffee Cup @@@@@@@@@@@@@@@ Prémio Dardos, amizade de Lady Magenta, poetaporkedeusker, Velucia @@@@@@@@@@@@@@@ Blog de Ouro, amizade de poetaporkedeusker, Maria José Rijo, Velucia @@@@@@@@@@@@@@@ Prémio Magic Blog, amizade de Maria José Rijo @@@@@@@@@@@@@@@ Prémio Seu Blog tem Néctar, amizade de poetaporkedeusker @@@@@@@@@@@@@@@ Prémio Mimo Samoga, amizade de poetaporkedeusker @@@@@@@@@@@@@@@ Prémio Medalha de Ouro, amizade de poetaporkedeusker @@@@@@@@@@@@@@@ Selo Best Blog, amizade de Alice Alfazema

ESCRITOS de EVA

Bem vindos! Namastê!

Reflexão

Aquilo que pensas ser o cume é apenas mais um degrau - Séneca

Arquivo

  1. 2013
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2012
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2011
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2010
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2009
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2008
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2007
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2006
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D