Casamentos mais ou menos felizes. Divórcios que são oportunidades para o acabar de uma vida contrariada e oportunidades de renovação ou isolamento.
Outras vezes a situação resolve-se no juntar de trapinhos sem responsabilidades.
O pior acontece quando esta facilidade reage em contrário, isto é, quando se estabelece uma situação de fácil subjugação, mais do que de liberdade comum.
- Mas isso também acontece com os casos de casamento e até nos divórcios.
- Verdade, sem dúvida.
- E a lei nem sempre ajuda, sobretudo no caso das crianças…
- Tudo isso acontece. O que pretendia referir era o sentimento do maior ou menor planeamento da vida familiar.
- Ora, pode planear-se ou não, em qualquer dos casos, até ao ínfimo pormenor.
- Pois claro que pode mas, geralmente, as opções são indicativas do modo como se encara a situação de uma vida partilhada: ou como responsabilidade de tentar formar uma família, com tudo a que tem direito e deveres, ou como experiência a ver o que dá.
- E muitos casam por causa da festa e do vestido…
- E muitos ficam sós porque não têm coragem para formar uma família. Mas isso tudo depende, na maior parte das vezes, das intenções e pressupostos. Contudo, há igualmente muitas situações com pressupostos de êxito que se goraram nas dificuldades que enfrentaram.
- Ou seja?
- Ou seja, continuo com a opinião que o casamento prenuncia intenções de lutar pelo bem comum e de formar e preservar uma união familiar. A união de facto é útil para aqueles que ainda não têm opinião consolidada nem sobre si nem sobre o outro que irá partilhar a vida consigo e quer experimentar a ver o que dá.
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Mural de Sabin Balasa
Imagem retirada da net
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Disse David Reuben: O casamento é como uma longa viagem num pequeno barco a remos: se um passageiro começar a balançar o barco, o outro terá que estabilizá-lo; caso contrário, os dois afundar-se-ão juntos !
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