rer. Acreditar que existe algo mais que esta vida que vivemos.
Desejar que exista algo melhor, desejar merecer algo mais…
São crenças que fazem parte do nosso íntimo.
São as crenças deste tipo que diluem um vazio que doutro modo se instalaria tão facilmente em nós mesmos.
- E as crenças serão correctas?
- Há um número infindável de coisas que não percebemos… E isso também facilita para deixar espaço a que todo o desagradável possa ter uma interpretação melhor do que aquela que tão-somente poderíamos dar.
- Então… e quando acontece o que nos é agradável?
- Aí ninguém precisa de crenças ou explicações e vão gozar o que gostam de gozar.
- Prazenteiramente?
- Simplesmente, sim.
- Então, qual é a necessidade das crenças? Apenas compensar tristezas?
- Elas justificam tudo o que, para muitos, não tem explicação lógica. Por exemplo, ouvimos nas notícias, ou sabemos, de inúmeras descobertas científicas e avançadas conclusões sobre isto ou aquilo e que se tornaram possíveis em virtude de novas tecnologias, observações mais apuradas, melhores equipas para o estudo ainda mais especializado, etc. Ora, todos compreendem que estava tudo lá mas as condicionantes anteriores não permitiram a resolução agora apresentada e…
- E as crenças de que algo superintende estes tempos de resolução…
- Emergem especialmente para os que são sensíveis ao sobrenatural.
- Será tudo uma questão de sensibilidade?
- Tudo? Talvez o tudo seja apenas relativo para nós aqui neste pequeno planeta de um Universo ainda desconhecido.
- Então conhecemos o quê? Tudo?
- Quase nada!