05
Abr06
As portas de guarda-vento abriram-se e entrei num corredor
eva
color=#33cc00>height=169 alt="" src="http://photos1.blogger.com/blogger/5675/2537/320/green_sea.jpg" width=179 border=0>5 de abril de 2006
color=#33cc00>
color=#33cc00>As portas de guarda-vento abriram-se e entrei num corredor de hospital, com quartos à direita e gabinetes à esquerda.
color=#33cc00>Carrinhos de metal estavam pelo meio denunciando a azáfama da higiene dos doentes. E também dos quartos.
color=#33cc00>Cheiros de café com leite e flocos ou papas. Esse era o carrinho dos pequenos almoços - babetes de papel, tigelinhas, colheres e guardanapos - tudo de uma só utilização.
color=#33cc00>Pães com manteiga com aspecto fofinho e os doentes mostram a satisfação de os poderem já comer.
color=#33cc00>A saúde é uma benção que só se nota quando se perde a independência.
color=#33cc00>Olhares parados, alguns choros - outros alegres porque tiveram "alta".
color=#33cc00>Uma estrela brilhante eu envio para cada quarto. Eles volvem a cabeça e dão um sorriso tímido.
color=#33cc00>Alguns estão demasiado quietos e parecem ter frio. Vou tapá-los.
color=#33cc00>Surge um brilhozinho nos olhos - como diz a canção.
color=#33cc00>E eis talvez o mais importante do dia - esse brilhozinho - que apareceu nos olhos de quem sofre em silêncio.