A auto-disciplina
- lha, ela gosta deste jazz dançante!
- Pois gosta. Até sossega e, vai-não-vai, adormece, vais ver.
- Coitada, está estranha e tudo lhe faz impressão.
- É! Tudo lhe aguça a curiosidade, mas também a mantém em constante estado de alerta e medo.
- Não são apenas os animais que são assim, nós também somos isso tudo…
- Mas disciplinamo-nos a não mostrar as emoções.
- Isso é bom?
- A disciplina com objectivos de correcção de atitudes que possam ser negativas para nós ou prejudiciais para os outros, é uma situação. A disciplina exacerbada, de não deixar nada ao acaso, pode confundir-se com inflexibilidade, ditadura em nós mesmos ou nos outros. Esta é essencialmente limitadora, ou cerceadora, de tudo o que é bom e sensível em nós. A primeira tende a promover o melhor que o indivíduo tem e tende a corrigir vícios, etc., que possam prejudicar uma personalidade de bem.
- A auto-disciplina promove então a intimidade do ser pelo conhecimento que exige de si mesmo, para correcção das atitudes que serão pensamentos a corrigir.
- Pois!