Labores no quotidiano
ores e melodias
Perfumes e aguarelas
Flores e borboletas lindas
Andorinhas e abelhas em zunzum
De trabalho e de ninhos
Para quem quiser ver
Ou perceber
Tudo frutifica labores
No quotidiano.
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ores e melodias
Perfumes e aguarelas
Flores e borboletas lindas
Andorinhas e abelhas em zunzum
De trabalho e de ninhos
Para quem quiser ver
Ou perceber
Tudo frutifica labores
No quotidiano.
s cores.
De que nos servem? Que fazemos com toda a paleta de tons variados sobre cada cor?
No entanto elas estão por todo lado, em todos os objectos e demais coisinhas.
E o ar – que cor tem?
Os sentires têm coloração?
- As máquinas do sistema Kirlian provam que sim.
Usufruímos de toda a vida colorida à nossa volta?
A água – sentirá? Transformar-se-á com as cores?
A cromoterapia parece ter imenso êxito em tratamentos de situações desesperadas pela medicina química.
De onde provêm as cores?
- Da única – a branca.
Felizes os que podem ver e apreciar as cores na vida, dos que sentem as cores.
Felizes os que têm sensibilidade aflorada para todo o belo que há nas suas vidas, para usufruir generosa e gratuitamente de todo o bem que nos alcança.
Felizes os que avaliam amplamente a vida – nos detalhes como na sua grandiosidade.
ivemos numa sociedade cheia de cores. Cores baças e cores brilhantes, cores bem coloridas e neutras, cores para todos os gostos, até para os que gostam de tudo a preto e branco.
Tudo o que temos e o que adquirimos tem cor, nós temos cor.
Temos cores por fora e todos as podem ver. Temos cores por dentro e essas, claro que só alguns podem ver.
De tanta preocupação que temos nas cores mundanas poderíamos treinar e colorir o nosso mundo interior, todos os perfis da nossa consciência.
Fazemos coisas impensáveis com a nossa mente, seja pelo pior seja pelo melhor.
Há uma paleta de cores magníficas que poderíamos aplicar em nós mesmos e, a cada vez que sentíssemos tristeza ou até mesmo desespero, poderíamos pintar o nosso interior de cores claras, calmantes e atraentemente felizes.
Quando sentíssemos alegria poderíamos traduzir as gargalhadas em cores vistosas q.b. sobre o nosso interior e enchermo-nos das boas energias que podem trazer.
- Então posso ser pintora sem perceber nada de arte?
- Podes ser pintora de ti mesma numa paleta de vibrações e energias benéficas para ti. E a vida, por seu turno, ganhará também a dimensão das cores que tiveres para ti, para contigo.
Vinham dentro das esferas e essas esferas eram transparentes…
Tinham uma figura elegante e colorida – assim… por dentro e por fora -, e ainda projectavam as suas cores em seu redor.
As tonalidades dessas cores eram tão suaves que ao observá-las projectavam a calma, a paz e a esperança de que tudo o que é bom seria possível, de que o futuro pode ser belo se assim quisermos que o seja.
Entendemos, sentindo bem no íntimo, que, seja o que for que aconteça de vil ou ruim, poderemos estar sempre em consonância com essa luz, esse colorido suave e magnífico e que nada de nada desta nossa vidinha poderá alterar esse estado íntimo em nós.
Entendemos finalmente, que nada nos pode ferir, ou ofender, ou obstruir sequer nesse mesmo íntimo…
Mas entendemos também que é necessário atingir essa consonância de leveza da criatura.
Leveza porque o ser não se altera com as situações críticas do dia-a-dia, com o dinheiro das contas para pagar ou com as complicações do trabalho, da escola, da família, do convívio com os outros, etc.
Leveza na fé, ou na crença, que tudo tem uma solução, que as complicações e dificuldades hão-de ser ultrapassadas, porque saberemos reconhecer as oportunidades que irão surgir para a sua resolução, de modo sério e honesto.
E porque tudo o que nos aparece para resolver é, precisamente, para ser resolvido por nós enquanto oportunidade de nos valorizarmos em qualidade e virtudes.
Digamos, de modo poético, que as complicações e problemas são o mote para as nossas atitudes e o que se pretende é que sejamos cada vez mais altruístas nos nossos pensamentos, palavras e acções.- Digamos, ainda, nessa toada poética, que deveríamos ser capazes de semear esperança contra todos os ventos que soprarem na nossa direcção e deixarmo-nos levar por ela como se fosse o nosso tapete voador.
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A Pastoral de Beethoven é leve e graciosa como um passeio pelo campo, como um piquenique.
- Como é possível pensares isso de uma sinfonia.
- Ora! Porque os sons e as imagens podem aliar-se em melodias e é muito bom quando nos conseguimos transportar entre mundos.
- Entre mundos?
- Sim, o mundo da nossa casa e família, do nosso trabalho e sociedade, dos nossos tempos livres, dos nossos sonhos e aspirações.
- Dos nossos desejos de felicidade!
- Exactamente! É instintivo, não é?
- Querermos mais e mais?
- Não, isso é ambição. Querermos ser felizes – isso é instintivo.
- Como as cores?
- Quais cores?
- Quando queremos ser de cores diferentes.
- Ou seja?
- Quando queremos que as cores preencham o nosso corpo, por dentro e por fora. Hoje, por exemplo, é o dia de sermos brancos. É a cor que simboliza a paz. Logo, se conseguires imantar-te na cor branca, consegues trazer paz para dentro de ti. E isso transforma-nos!
- E depois?
- Depois, espelhas essa cor para tudo o que te rodeia logo ali ao pé de ti, e para o mundo, o Espaço, etc. etc.
- E depois?
- E depois vês se obténs resultado, se te sentes mais feliz e especialmente em paz.
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Músicas envolvem o ar que nos rodeia. Vão até às flores que olham os acordes.
Seguem até lá fora, pela janela aberta e pavoneiam-se pelos jardins.
Os pássaros fazem-lhes concorrência e despertam um olhar sério nos gatos.
Os cães miram os gatos e ouvem, também, atentamente as músicas.
E o ar toma cores conforme os sons.
Até a água, que cai, transborda de cores nas suas gotas.
A paisagem é música. A música fica em nós, que vamos caminhando e sentindo os sons em cada passo.
Os carros, autocarros e comboios não têm tempo para sentir os sons. Os sons das vidas que transportam.
Será o isolamento de todo esse metal que lhes forma a carroçaria?
Ou será o isolamento da natureza que percorrem a grande velocidade, sem a ver sequer?
Mesmo sem nos vermos uns aos outros podemos sentir as existências mutuamente e ser sempre solidários.
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Imagem retirada da net (sem indicação de autoria)
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