Nada, não!
i, ai! Que frio!
Nada, não!
Hoje, que frio
Ontem, que calor
Amanhã, será algo novo?
Nada, não!
Que o vento uiva
Mas a brisa sopra
Há sempre um e o outro
Um e o contrário
Nada, não!
Ainda não percebeste
que são tudo miragens da unidade
Como as luzes coloridas
São projecções de luz branca
Como o ódio e indiferença
São variantes infelizes
de amor e serenidade
Nada, não!
Talvez, sim
Que tudo é um simplesmente.