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Escritos de Eva

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Escritos de Eva

04
Set11

A soma das parcelas

eva

erços, quartos, oitavos, rodas, etc.

Objectos e instrumentos que os homens se munem para conseguirem concentrar-se.

Ou no trabalho ou na religiosidade.

Em tudo isto o intelecto e a mente progridem.

Pelo trabalho progride o homem.

Pela moral se eleva espiritualmente.

Cuidemos de tudo porque a soma das parcelas fará sempre o resultado do total.

Em cada vida, em cada episódio da existência, saibamos extrair os melhores ensinamentos. Pois estes são os promotores de progresso individual.

E como a família é a célula estrutural das sociedades, assim o indivíduo que se eleva espiritualmente é a célula promotora e exemplar do que se pode conseguir a nível da personalidade.

O progresso deve permear tudo e todos.

O mundo, o planeta, são correlativos connosco.

A responsabilidade é mútua e recíproca.

É bom, é útil e benéfico encontrar os elos de ligação entre nós mesmos e o mundo.

03
Jun11

Meditação e equilíbrio e paz no dia-a-dia

eva

- arros e pássaros!

- Carros e pássaros? Que é isso?!

- É o que vejo e oiço agora.

- Estás a conduzir?

- Mais ou menos…

 - …?

- Estava a querer meditar e só ouvia os carros e pássaros à minha volta sem me deixarem concentrar.

- Ora essa!

- Dificultam a tarefa de dirigir os pensamentos para começar a viagem da meditação.

- Dito assim, parece que tomaste algum produto para provocar esse estado.

- Nada, não! Mas não consigo abstrair-me na-tu-ral-men-te (gostas assim?) com todos estes ruídos/sons.

- Então, se quiseres prosseguir nos teus intentos, tens que os incluir na tua paisagem mental.

- Achas?

- Pois claro! Ou ainda podes ir para algum lugar mais recatado?

- Não posso, não!

- Então faz que nada te desvie dos bons propósitos. A meditação traz equilíbrio e paz no dia-a-dia. E eu vou indo tratar do meu dia. Adeus e bons resultados com… humm… os carros e pássaros também.

 

06
Mar11

Alterações de consciência

eva

- oje estou aqui e estou além.

- Só hoje? (risos)

- Um dia de cada vez, ora!

- Tenho que concordar que é mais fácil viver a vida assim.

- Nem por isso. O engano advém de, no início, serem só os agradáveis sentires.

- Como os vícios?

- Exactamente, tal como os vícios que se tornam viciantes para maiores quantidades e os efeitos tornam-se cada vez mais reduzidos. O que se deve fazer é alicerçar a concentração.

- De modo constante?

- Do modo mais constante possível, senão a ilusão pode tomar conta da mente e perder-se rapidamente a noção da realidade da vida a ser vivenciada.

- Então… e as chamadas alterações de consciência?

- Estávamos a falar de viver à base de ilusões, que serão fugas das realidades a vivenciar, resolver, superar melhorando o ser que somos. O que chamas, e muitos chamam, alterações de consciência podem ser assumidas também como fuga à realidade e então serão doentias; ou podem ser alterações assumidas para trabalhos noutros níveis e reencontro com a paz íntima, ou podem ser alcançadas por mérito, logo abençoadas, e estas permitem atingir com toda a facilidade níveis elevadíssimos que se partilham com outros seres semelhantes.

- Então poderá dizer-se que há sempre muitas interpretações para as mesmas palavras?

- Isso é dizer o mínimo q.b. a quem procura a verdade de si.

 

30
Jan11

Vontade própria

eva

tudo remete ao coração, esse órgão…

- Reparaste na palavra órgão?

- Que tem?

- Ora! Tem dois acentos!

- Francamente, lembras-te de cada coisa. Que tem isso a ver com o assunto, podes explicar?

- Bem… não consegui deixar de pensar nisso assim que a palavra foi dita.

- Aí está!

- Está o quê? – pergunto eu agora.

- Está o problema – não consegues deixar de fazer associações contínuas, é o que é.

- Então… bem… não tinha pensado nisso.

- Pois nem deves ter tempo para pensamentos úteis, apenas para um destrambelhar de torrentes deles, constantemente e em completo desgaste psíquico.

- Achas? Ai, já estou a sentir-me fraca… Olha, vou para casa e deito-me.

- Para casa, deitar? Ó menina, vá mas é reeducar esse modo de pensar e a cada dia vai melhorar.

- Isto tem cura?

- Ohhh! Faça exercícios de concentração da atenção o mais constantemente que conseguir, primeiro por poucos minutos e amiudados; depois mais demorados até atingir o controlo deles em discernimento lúcido e por vontade própria. A sua! Não de outrem.

- Quer dizer, ser mais eu mesma? Eu-comigo, digamos.

 

26
Mar10

Adeus... até depois

eva

- deus, adeus. Até à Páscoa!

- Até lá, então! Boa viagem!
- Adeusinho, até amanhã!
- Adeus, cumprimentos!
- Adeus, tenho que ir que são mais que horas de me pôr a caminho.
- Adeus!
Eis os costumes das pessoas. Vão usando palavras e expressões que pouco têm a ver com o significado de raiz do termo.
Adeus significa um grande afastamento entre pessoas. O até já ou até logo significam um afastamento relativo.
- Pois, mas toda a gente diz assim.
- E não está errado, mas também não está correcto. O que se nota é um índice de relaxe no uso de termos semelhantes, sem acuidade pelo seu significado. Isto sucede em qualquer linguagem e no linguajar referente. A questão que se põe é a falha de sentido do linguajar. Todos nos vamos acomodando a palavras semelhantes e refugiamos no entre aspas. Mas isso denota falta de vocabulário mais adequado, a não ser que tal se use de propósito e por uma razão específica, nomeadamente o querer provocar alguma aproximação e entendimento com pessoas de pouca instrução.
- Essa aproximação está errada?
- Pode ser, até, acertada. A questão aqui é de o sujeito perceber e conhecer a língua que fala e o que diz exactamente.
- Ora, mas isso requer concentração!
- Pois.
 
06
Fev10

Fronteiras

eva

 finalizamos esta conferência garantindo que a maior força cósmica que existe é constituída essencialmente por amor fraternal!

- Ufa! Já estamos perto de casa. Foi cansativa, não foi?
- A conferência? Não achei, mas reconheço que fui divagando pelos entremeios.
- Ah! Assim está bem! Assim aguenta-se quase tudo.
- Não é o que estás a pensar, os devaneios não são por vontade, são incapacidade de concentração, de dirigir a minha atenção. Em suma, são defeito e não pretendidos.
- Não percebo, tu eras a que melhor te concentravas, no que querias e quando querias.
- Pois, mas não sou. Parece que estou sempre cansada, nada me interessa e apenas espero o passar dos dias.
- Tens a certeza que és tu mesma? Pelo que acabas de dizer, nem te reconheço!
- Nem eu me reconheço na maior parte das vezes. Parece que estou aqui e noutro lado ao mesmo tempo.
- E sabes onde é isso que chamas de outro lado? É mais interessante que este teu dia-a-dia?
- Pois nem sei nada de nada, apenas que me sinto um pouco aflita por não poder resolver a minha direcção de pensamentos.
- Bem, se sentes aflição então não é por te encontrares melhor que aqui, portanto não se trata de fuga do presente.
- De modo algum, mas não sei o que é.
- Então só resta esperar para ver onde isso vai dar.
- Pois, obrigada! Isto é, devo agradecer esse conselho? Isso é um conselho a ter em conta?
- Quando não sabemos que fazer, esperamos quietos e atentamente por mais algum indício que possa tornar esclarecedora a situação, mesmo que seja um item mínimo.
 
01
Fev10

Centros de força (Chakras)

eva

- oje fico por aqui, vão ensinar-me a mexer com energias.

- Tens a certeza? Que é isto, ou isso, de mexer com as energias?
- Pois, olha que não percebi lá muito bem, a não ser concluir que isso pode ajudar a minha saúde e que está agora na moda.
- Vê lá o que fazes tu e as tuas iniciativas arrojadas, só para descobrir e descobrir nem sei bem o quê!
- Ora, descobrir a mim próprio! Além disso é fácil e não exige mais esforço que o da concentração.
- Tens a certeza? Não te querem angariar para nada, nem pedir nada?
- Bem, ter a certeza não tenho, mas parece que simplesmente se pagam as aulas e depois fico por minha conta.
- E fazes, ou fazem, exactamente o quê?
- Se queres que te diga ainda não percebi bem, mas dizem que tenho muito jeito.
- Jeito? Para quê?
- Para tratar de mim mesmo. Afinal ainda percebes menos disto que eu…
- Pois se eu nunca entrei aí!
- Qualquer um pode entrar e perguntar o que quiser, mas em relação a mim estão a ensinar-me um mundo de coisas que me rodeiam e a todos os seres vivos, e que nunca suspeitei. Especialmente que existem energias, como a energia eléctrica, que rodeia e está em tudo, animado ou inanimado. Porque até o que parece inanimado não o é, apenas tem outro tipo de energia que ainda não é bem conhecida. Pela concentração da nossa atenção conseguimos atrair a energia útil a qualquer parte do organismo, nosso ou de outrem, e promover aí a cura de qualquer problema.
- De qualquer problema?
- Sim, de doença física ou mental, assim como de problemas traumáticos ou de personalidade – tudo o que puderes imaginar.
- Parece o apregoar da antiga banha-da-cobra.
- Hã? Pois a mim parece-me ignorância maior que a minha, que ainda é muita…
 
08
Out09

Fantasia, realidade

eva

Não estou bem, estou perturbado, mentalmente alterado…
A cada dia que passa tudo parece mais um sonho sonâmbulo do que realidade.
Faço tudo de modo mecânico, sem prestar atenção a nada e a ponto de me admirar quando percebo que as minhas tarefas estão concluídas.
Nem sei como isto acontece…
Sinto-me a voar a cada dia, em cada lugar, em mim mesmo.
Sabe dizer-me o que é isto, Dr.? Será loucura? Porque parece um alhear da realidade, não é?
- Se faço exercícios de concentração? Concentração da atenção, é o que pretende dizer?
Pois, nada! Mal consigo fixar o olhar num objecto – não que o queira fazer como experiência, mas porque é necessário que olhe para lá – para determinado objecto ou lugar. Como ao conduzir, por exemplo, e fico admirado de chegar a casa. Ou então, quando saio já nem me lembro por que estou a sair ou, sequer, para onde vou!
- Se eu tenho lucidez para distinguir isto ou se alguém me diz que estou assim?
Sou eu mesmo que me apercebo disto, de mim.
- Então não estou mal? Estou consciente de situações que outros nem sonham que vivem? Mas isso… resolve o quê?
- Devo viver o mais correctamente para comigo, de modo a não me sentir mal com as minhas atitudes? Mas, eu já faço isso!
- Devo dar mais atenção ao que, eu mesmo, acho que seria a melhor atitude a tomar – de modo altruísta – em vez de me deixar levar pelas emoções e sentimentos ao responder?
Então isto tudo é a diferença entre o que eu gostaria de ser e o que ainda sou?- Devo dar a melhor atenção possível ao que faço e à correcção que posso fazer a cada instante, de modo a ficar satisfeito comigo? E não querer o impossível, mas o melhor possível? Mas, eu já faço isso! Não faço?
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Fotograma de "O Homem Bicentenário"
Imagem retirada da net
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Disse  Georges Braque:  Em busca do destino a pessoa descobre-se a si mesma !
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25
Fev09

Querer

eva

Barulho de cadeiras a serem mexidas, na sala grande.
Perturbação geral, e o silêncio que se conseguira era agora ruído e estardalhaço.
Porquê? Ninguém sabia explicar.
Era assim constantemente. Assim que eles conseguiam atingir a concentração em determinado objectivo, por altruísta que este fosse, vinha, em seguida, um não sei o quê desconcentrá-los.
Só um ou outro continuava, persistentemente, atentamente parado.
O objectivo, ali, era apaziguar a mente, pensando em valores construtivos e tudo o que fosse agradavelmente calmo.
Podia ser dirigir atenção para as cores, ou para a música que soava baixinho, ou para paisagens amenas da natureza, etc.
Depois daquela hora (ou duas) saíam todos muito calmos e bem-dispostos, com a impressão de ter concluído um dever bem cumprido.
- E fizeram os tais deveres?
- Uns fizeram o que deviam, outros não conseguiram ainda. É uma questão de tempo, desde que a pessoa esteja decidida, pois o seu projecto depende de si mesma.
- Não tem gastos, pois não?
- Não! Pode fazer-se o mesmo individualmente, em casa, no jardim, na praia ou onde quiser. A questão é querer e decidir de si para si.

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Richard Earl Thompson - Concentração
Imagem retirada da net

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Disse Max Weber: O homem não teria alcançado o possível se, repetidas vezes, não tivesse tentado o impossível !

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17
Jan09

O caminho e os passos

eva

Ela está a tremer – não sabe porquê.
Sente impressões na barriga – não sabe porquê.
Sente que os seus olhos não vêem, mas vê – não sabe porque lhe parece isso.
Está esquisita, como se fosse outra pessoa e ela ao mesmo tempo. Como se flutuasse e pensasse longe de si mesma.
Entretanto lembra-se do que ouviu dizer, a pessoas mais sabedoras destas e doutras coisas esquisitas.
E começa a falar para si mesma com calma, respirando pausadamente para se ajudar nessa, tão necessária, calma disciplinada.
Vai tentando concentrar-se em si mesma, onde está e o que está a fazer, a cada momento.
Ao mesmo tempo tenta lembrar-se de alguma oração ou ladainha ou mantra – enfim, algo que lhe entretenha os sons que ouve em si mesma.
Por fim vai recitando as palavras que lhe parecem úteis naquela ocasião, em voz baixa e pausada, como tantas vezes (oh! tantas!) viu ensinar outros e… consegue sentar-se, finalmente.
Treme, como se fosse gelatina, e aos poucos vai recuperando as forças.
Agora sobrevêm as tonturas e apetece-lhe deitar-se, porque lhe parece mais seguro.
Mas como chegar à cama? Pois é, lembra-se ainda – concentrar em um movimento de cada vez.
Lentamente levanta-se e vai indo, fazendo pelo caminho tudo o que vai lembrando como necessário e útil para si e para a família, de modo a ficar descansada nas horas seguintes.
Chegou à cama, agora é deitar-se e conseguir descansar.
- Que foi isso tudo?
- Uma crise que já soube ultrapassar com alguma naturalidade, porque é da sua natureza de ser. Crise ou modo de viver… - algo assim!

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Imagem retirada da net

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Disse  Buda:  Existe uma grande diferença entre saber o caminho, e andar o caminho !
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