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Escritos de Eva

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Escritos de Eva

12
Dez12

Conhecer a si mesmo

eva

ugimos

Quantas vezes

Rebelamo-nos, lutamos

Por um ideal

Pela certeza de justiça

Por motivos próprios

Por bem-fazer

Crendo que detemos

A verdade

Acreditando entender

Saber e aconselhar

Sobre o melhor e adequado

A cada um e a todos

Crendo tudo saber

Estamos na vida

Ficamos na certeza

De saber, conhecer

Compreender…

O que, afinal,

Tanto pode ser nada

Como tudo

Conhecer então

A si mesmo

Em unidade

E integridade de si.

24
Out12

Nunca é tarde

eva

- i, ai, ai!

- Que foi?

- Foi - que vou embora!

- P’ra onde, pode saber-se?

- Vou embora e pronto, ora!

- Ok…

- Só isso?

- Não disseste que ias embora e - pronto?!

- Sim, sim, mas esperava alguma coisa mais, como por exemplo: que não conseguias viver sem mim… sei lá… algo assim.

- Ah! Como nos filmes e novelas?

- Pois… talvez, sei lá!

- Bom, não sabes lá muito, não! Aconselho a que olhes bem à tua volta e entendas todo o bem que tens. Tens casa, roupa e cama lavada, comida fresca na mesa, tudo limpo à tua volta…

- Mas estou só… sem conversas… sem ninguém para falar de…

- Mas do quê queres tu falar agora, se nunca diriges a palavra a ninguém durante as visitas que tens, e que vão sendo cada vez mais distantes, lá isso…

- Vês…?! É mesmo disso que falo.

- Mas tu é que forçaste a esse isolamento. Todos se quiseram aproximar, convidaram para jogares, conversares, que sei eu mais o quê…!

- Eu não gostei de nada, apenas queria estar só. Essas conversas não me interessavam.

- Olha, sabes que mais?! Temos que conseguir entender os outros, as suas preocupações, fraquezas e boas intenções. Dessa compreensão nasce harmonia, companhia e carinho, dedicação ao próximo…

- Será, será!

- Mas não será tarde para tentares agora tu aproximares-te dos outros…

30
Mar12

Animais e humanos

eva

- lha ali, baloiços!

- E crianças… tantas!

- Vamos lá!

- Já lá ‘tou, meu!

- Vou correr atrás desta… ela tem uma bola grande…
queres vir?

- Não, fico ao lado desta pequenininha… acho que ela
não sabe que pode cair… não vejo os pais… achas que ‘tão onde?

- Talvez sejam aqueles ali…

- Apanhei-a… não disse que podia cair?!... é tão
pequenina… parece tão frágil…

- Olha como corro com esta aqui!... Ela gosta de mim…
está  a atirar-me a bola!

- Se não fossemos nós!

- Ei! Saiam daqui! Saiam, jáááá!!!

- Nem acredito! Auff… anda, vamos, que só vai piorar…
auff auff…

- Mas não perceberam que foste tu que ajudou a filha e
não a deixou magoar-se… auff?

- Não percebem nada! Auff não entendem os cães, nem os
animais, acham que só eles são importantes, auff…. Vamos embora, vamos, auff…

- Eles não percebem nada do que dizemos, nem pensamos,
nem… auff?

- A maioria nem se percebe a si próprio quanto mais ao
que os rodeia… auff

- Pai, acho que eles só ajudaram e eu estava a gostar de jogar com ele.

- Oh! Filho, tu não percebes nada disto, ainda não entendes os perigos…

- Olha a criança percebeu-nos… auff auff

- Pois, mas quando crescem esquecem de olhar para a
criança que poderia haver dentro deles, esquecem como uma pequena luz pode
iluminar o mundo. Esquecem tudo o que é verdadeiramente belo, esquecem as
origens… auff… Já estamos longe?

- Já, estamos sós… auff… novamente!

20
Fev12

Solidariedade

eva

- ra bem, uma ajudinha não se perdia!

- Pronto, aqui está!

- Está o quê?

- A mão para ajudar, não foi o que pediu?

- Ó senhores, o que eu queria era que alguém me escrevesse as respostas.

- Não sabe escrever?

- Não, nunca aprendi! Sei falar e fazer contas de cabeça, mas ler e escrever, não senhor.

- Parece incrível que ainda hoje…

- Ó fenómeno, vai ou não vai ajudar-me? Essa fala toda já sei de cor, mas mesmo que fale o dia todo eu continuo na mesma, por isso ou ajuda ou vou pedir a outro!

- Está bem, diga o que quer responder e eu escrevo.

- Ah! Assim a conversa é outra… Ora diga-me lá qual é a pergunta?

- Hã? Pois, pois…

- Mas vocês tanto estudaram e não percebem patavina de gente, pois não?

- Pronto, pronto. A pergunta é….

- E a resposta a isso, não sei!

- Hã?

- Pois não sei, que mesmo lendo para mim eu não entendo o que querem dizer tantas palavras. Sabe dizer-me o que é mesmo para responder?

- Vamos ver com calma…

- Pois, muitaaaaa caaaalma, se faz favor!

18
Dez11

Círculos de fraternidade

eva

m pouco por todo o lado vão nascendo grupos de gente que têm o intuito de promover a fraternidade e o bem-estar de modo caridoso.

Há alguns anos atrás formavam-se intensamente seitas ligadas por crenças e os membros eram recrutados das formas mais diversas, uns de modo obrigatório, outros por querer mútuo.

Hoje subsistem uns e outros permitindo a qualquer um a sua escolha preferencial.

A fraternidade tem, por isso mesmo, sentidos divergentes segundo objectivos tão díspares quanto formulam os seus dirigentes.

É necessário observar além dos limites da visão vulgar, é necessário ouvir o coração e a mente.

É tão necessário pensar com objectividade e lógica como perceber o meio, além… entre o instinto e a intuição.

A caridade é o lema de todos, no entanto é entendida com nuances que para alguns são inalcançáveis a olho nu.

- eis o tema para reflexão que hoje vos proponho.

- Devemos apresentar o resultado por escrito?

- Não, desta vez é oral, 15 minutos para cada grupo já a partir da próxima aula.

- Ok. (esta parece bem fácil!)

- Ledo engano, ao escrever pensas melhor que a responder imediatamente às perguntas.

- Vai haver perguntas?

- Evidentemente!

- Ah! Não percebi isso assim.

- Então, se calhar, este tipo de trabalho está especialmente vocacionado para ti e outros à semelhança.

- Ora!

- Pelo menos, tenta entender-te – aos teus idealismos e à realidade que pode ser bem divergente…

07
Nov11

Uns, outros e os demais

eva

ns sentem-se desprezados da sorte.

Dos amigos, familiares, colegas.

De namoros e filhos.

De trabalho, promoções e dinheiros.

Outros sentem-se afortunados e consideram tudo merecido.

Outros mais, pensam em si e nos outros todos que vão encontrando.

Compreensão e compaixão podem alterar o modo de ver a vida.

Caridade pode prover ao dia-a-dia.

Em tudo há diversos modos de ver e viver.

Ou de não a observar…

A cada um a sua evolução e entendimento, menos ou mais alargado.

A cada um o seu mundo…

05
Out11

Riqueza espiritual

eva

- m dia destes ganharam os pastéis de nata.

- Onde?

- Na culinária nacional.

- Ora! Há muito melhor que isso.

- Houve mais premiados, houve! Arroz de marisco, leitão à Bairrada, bacalhau, etc., etc.

- Mas eu…

- Já sei, tens outra opinião!

- Se calhar…

- Não faz mal, é da diversidade de opiniões que aparece a riqueza de benfeitorias. Todos os que almejam promover felicidade a outrem sem receber em troca remuneração traz e faz riqueza espiritual.

- Que é isso e isso que me importa?

- Pois, se calhar nada!

- Nada de nada!

- Olha ali aquele cãozito, parece aleijado.

- Ohh! Deve ter sido atropelado, mas apanhou-o de raspão. Olha, tão querido e como olha para nós… Sabes que mais? vou levá-lo para o tratar lá na clínica.

- Vais tratá-lo simplesmente? Nem tem coleira nem dono à vista para te pagar os serviços e remédios…

- Então e por isso vou deixá-lo a sofrer? Quem é capaz de aguentar aquele olhar, poder ajudar e nada fazer em troca?

- Ahh! Acho que agora entendeste.

- Hã?... Humm… talvez.

15
Set11

Linhas trocadas

eva

- qui estamos novamente reunidos para…

- Para encontrar a verdade de tudo isto!

- Hã?

- É o que digo, tudo o que vem acontecendo tem que ter uma razão para ser assim e não doutro modo.

- Bem, mas isso é evidente.

- Ai é?! Então porque não se dá logo solução, ou conclusão, melhor dizendo?

- Porque nem sei qual a razão…

- Ora, adeus!

- Adeus.

- Francamente, uma conversa de parvos!

- De surdos, queres dizer.

- Tanto faz!

- Mas se ele não sabe a razão, verdade seja dita, não pode fazer nada de útil.

- Ai ai ai!

- Não achas?

- Claro que não e é horrível esta sensação de impotência, digo eu.

- Bom, isso!

- Vou fazer tudo eu mesmo, é o que é!

- Mas vais fazer o quê?

- Organizar um mini-mercado para abastecimento aqui da zona e assim os que não podem deslocar-se poderão comprar do que necessitam aqui mesmo.

- Mas era disso que estavas a falar?

- Pois era!

- Humm… acho que ninguém percebeu.

- E então achavas que era do quê?

- Bem, em boa verdade o tema nunca foi referido. Se calhar cada um pensou uma coisa diferente e mais de acordo com as suas opções de valores.

- Digo-te que falta é falar claro e directo, e que é horrível a dita sensação de impotência.

- Pois é, é!

09
Set11

Ninguém é tanto nem tão pouco

eva

ve, salve, bom dia, boas…

Como está? Que diz?

Estão todos bem? ‘Tá-se bem? Oi… humm?

São tudo modos de cumprimentar, mais antigos, mais delicados, mais snobs ou mais saloios.

O que importa é a intenção que os move – cumprimento, sociabilização com o próximo.

Viver em sociedade, grupo ou família é sobreviver entre outros, sem isolamento.

Solidão? Solidão é outra…

Solidão tem a ver com isolamento íntimo, não com isolamento social.

Pode haver solidão de um no meio da multidão.

Quem sente solidão deve tentar entender o porquê dessa sensação.

Se é por supremacia, vontade de poder, de querer sentir-se glorificado dentre os outros. Ou, pelo contrário, solidão de pensar ser de somenos que os outros.

Ninguém é tanto nem tão pouco.

Somos todos seres em evolução e é bom ter a noção correcta do nível evolutivo que temos, assim como frutificarmo-nos usando esse conhecimento para nosso bem e expandir para o bem doutrem.

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