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Atrasos e demoras. E mais demoras.
Às vezes tão incompreensíveis… outras tão justificadas!
Se acontece a quem se desdobra a tentar ajudar outros… talvez…
Porque há tanta necessidade e tanto que se pode fazer, sem custos a não ser o da boa-vontade…
Na aparelhagem vai tocando um cd de músicas de embalar.
Cada vez que as oiço, as minhas recordações aparecem nítidas – bebés a dormir nos berços e estas músicas ou outras semelhantes a tocarem.
A ternura que dá ver bebés a dormir com aquela carita risonha que só bebés sabem fazer.
Que sonhos terão, estes mais favorecidos?
Que sonhos interrompidos, outros terão?
Aquela imagem da criança quase morta de fome a fugir do abutre, algures em África, foi (e é) sempre impressionante para mim.
Assim como as situações de maus-tratos e mutilações, que se vão conhecendo pelas notícias e reportagens.
Ou as situações de sede e fome atroz que vão aparecendo aqui e ali.
Talvez por isso me impressione tanto ver as mesas demasiado cheias de comida, nas festas e banquetes, assim como o que sobeja dos pratos daqueles que têm mais olhos que barriga nos restaurantes, etc.
Vemos sociedades que desperdiçam água e comida versus sociedades que morrem de sede e fome.
E a música continua a ouvir-se e a embalar os pensamentos…
Enfim, consigo perceber que é tempo de tratar do resto.
Bem, se calhar, terei que apressar-me para não chegar muito atrasada.
O quê – a pontualidade?
Ah, pois tenho, tenho mesmo que aprendê-la e do princípio!
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5 de dezembro de 2006
Comidas para pobres e ricos.
Mesas postas para quem quiser.
Para beber, água e sumos. Nada de vícios.
O assunto é sério. Trata-se de dividir trabalhos e bens pelos que mais precisam.
Estamos na época do ano em que a pobreza e a necessidade dos mais amargurados e desamparados da vida são lembradas até pelas instituições.
Já sabemos que deveria ser assim todo o ano mas, pelo menos, que haja uma época para isso.
Há países em que a percentagem de gente pobre é a grande maioria da população.
E pobres que não têm comida, nem mesa para a colocar e dividir com a família.
Pobres que dormem ao relento, sem trabalho e sem condições.
Involuntários geradores de vícios e doenças a quem ninguém liga.
Antes todos se afastam e deixam descambar na vida.
A sobrevivência é um mito.
Porque "aquilo" que se vê muitas vezes nem pode ser considerado uma forma de vida.
Muito menos de resistência.
E, no entanto, no meio destes outros, está sempre alguém com uma luz enorme no coração.
Sempre há alguém que consegue transformar a desgraça em algo menos mau que um dia vai acabar.
Há sempre alguém com uma luz de esperança que tudo interpreta de maneira diferente.
Alguém que, ao morrer, deixa dividida a sua luz em outros corações que irão continuar a sua senda pelo progresso da humanidade.
Mesmo pela humanidade de que alguns desviam o olhar e a memória.
Uma humanidade que poderia viver melhor os direitos humanos a que tem direito.
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