Julgamentos
- aus julgamentos – é o que são!
- Talvez, mas todos os fazemos e todos os dias. Faz parte da nossa capacidade mental…
- Fazem parte é da incapacidade mental, isso sim!
- Ok, mas todos julgamos tudo e todos, a toda a hora.
- É precisamente isso que é necessário evitar, porque ao julgarmos os outros estamos a cavar o nosso julgamento.
- A cavar?
- Sim, porque ao julgarmos e deduzirmos que o assunto não é bom nem recomendável inferiorizamo-nos. O nosso ser dilata-se em bem, em benfeitorias, em pensar bem, em agir bem, em benevolência, etc.
- Mas isso é quase aniquilar a capacidade de análise e o raciocínio e…
- Sim e não. Digamos que é o contornar do raciocínio habitual, que segue a direito logicamente organizado. É controlar esse modo de estruturar as ideias, é ajustar os pensamentos à benevolência.
- Ou seja, assumir sempre que o pior possa ter uma boa intenção por trás e seja uma mera consequência impensada. E isso ajuda-nos a…
- Ajuda-nos a não nos deixarmos traumatizar, a expandir tudo o que é bom em nós sem abrir qualquer brecha por onde possa entrar o desassossego, o conflito ou o melindre. Permite-nos ser firmes e felizes no mundo que nos rodeia e que, convenhamos, não é um mundo encantado.
- Não deixamos que nos contagie?
- Nós é que o contagiamos e talvez… quem sabe… poderá tornar-se num mundo mais acertado.
- Acertado de acerto, certo?!