25
Jan09
Maria João Brito de Sousa # O Caminhante ; Da Relatividade do Tempo
eva
.
O Caminhante
Passou por este espaço e quis parar...
Ficou refém do espaço, por momentos,
Olhando com uns olhos muito atentos
Em busca da razão que o fez ficar.
Passou por este espaço e, sem saber,
Passara por si mesmo uma vez mais
Sem que os olhos captassem os sinais
Que este espaço lhe dera a conhecer...
Depois foi normalmente à sua vida.
Não fora a sensação de uma partida,
Jamais se lembraria deste espaço...
Tem dias em que passa e já nem olha,
Em nenhum deles, porém, a sua escolha
Dependeu da vontade ou do cansaço.
Da Relatividade do Tempo
Um cansaço de vida, um quase-morte,
Depois um renascer contra a vontade.
O corpo à minha espera (identidade?)
Um Palácio de Luz eu sem norte...
É tudo tão dif`rente! Essa ilusão
Do tempo que se vive deste lado,
Dilui-se entre o futuro e o passado
E traduz-se num`outra dimensão.
Um segundo, um milénio... quanto tempo
Se passou, afinal, enquanto estive
Diante dessa luz cheia de paz?
Um milénio, por lá, é um momento
Daquilo que por cá se sente e vive.
Um segundo? Um milénio? Tanto faz!
.
.
Disse Maria João Brito de Sousa: Não existe mudança de situação sem que antes tenha havido mudança de atitude !
.
.
Disse Maria João Brito de Sousa: Não existe mudança de situação sem que antes tenha havido mudança de atitude !
.
.