Da bisbilhotice à ajuda
- A partir de hoje não vou querer saber da vida dos outros! Isso é só bisbilhotice e eu quero algo de positivo na vida.
- Saber dos outros não implica bisbilhotice, pode traduzir-se em solidariedade e fraternidade.
- Pois pode, evidentemente que poderia ser assim, mas a maior parte das vezes não é. Os outros desabafam e a partir daí fica apenas a bisbilhotice dos acontecimentos da vida de outrem.
- Insisto que só ficamos pela bisbilhotice se não formos solidários. Porque podemos ir procurar modos de ajuda mais precisa e razoável para aquele que se queixou, ou simplesmente desabafou.
- Queres dizer tomar iniciativas de assistência, mas isso é uma complicação de papéis e trabalheira dias a fio…
- Pois é, assim como é sempre mais fácil resolver essa trabalheira a dois ou mais, do que solitariamente. Tudo o que mexa com administração e papelada afim é uma tortura e um desespero a juntar ao problema que já existe com toda a sua importância.
- Bem, efectivamente há pessoas para quem preencher impressos já é desgastante…
- Pois, e quem tem essa facilidade já pode ajudar indicando e esclarecendo, tornando fácil o que se apresenta incompreensível, fruto da dificuldade acrescida da aflição do problema que tem em mãos.
- Então, podemos sempre ajudar de modo útil, mesmo que seja de modo indirecto ou singelo.
- Até podemos ajudar simplesmente pensando positivo, pensando que tudo se resolverá e projectando essa visão do problema resolvido mentalmente, dirigindo-o às alturas como uma prece.
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Disse Rosana Braga: O que as pessoas pensam a meu respeito é problema delas e não meu !
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