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Escritos de Eva

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Escritos de Eva

10
Nov10

Endeusamentos

eva

á discussões fúteis, gratuitas mesmo! Imaginem que estão reunidos e alguém deduz que se todos os seres têm essência divina, então os seres humanos têm capacidade de ser maravilhosos, deuses mesmo.

Seguidamente, de dedução em dedução chega-se à conclusão que tudo o que fazem é divino e endeusado.

E… isto é um despautério, um contra-senso que só pode alimentar-se de uma vaidade incomensurável.

Em contrapartida, os mais humildes acharão que se têm essência divina em si então também têm a capacidade de distinguir o mal do bem e optar pelo melhor, seja com que sacrifícios ou venturas isso lhes for possível. Que têm todas as possibilidades de se melhorarem continuamente, constantemente, até serem dignos de usufruir essa essência divina dada como crédito e salvo-conduto para seu progresso espiritual.

Para estes, surgem renovadas e abnegadas razões para enfrentarem o que necessário for para atingirem a beatitude a que, afinal, têm direito. Porque no meio de tanta confusão de moral e moralidades sociais e políticas, o eu baralha-se, por vezes, e fica quieto por não querer optar pelas atitudes comuns, por já não conseguir as forças suficientes para enfrentar os outros.

Se percebe, então, que só precisa enfrentar-se a si mesmo, tudo lhe fica facilitado.

Há sempre, minimamente, 2 meios de comparação e interpretação das coisas e cabe a cada indivíduo, no seu livre arbítrio, ser o mais voluntarioso que puder na sua opção.

E à semelhança do voto, deseja-se que opte bem!

 

06
Jun09

Mansos de coração

eva

- Sabes aquele princípio, creio que taoísta – se não fizeres nada, tudo será feito?
- É equivalente ao de Jesus – aprendei de mim, que sou manso e humilde!
- Sim, sim! Pois esses princípios aniquilam o livre arbítrio, não achas?
- Não exactamente. Dizem que quando nascemos, nós próprios já escolhemos e acordámos não só a vida, como a morte dessa encarnação. Portanto, somos responsáveis pelo que nos sucede.
- Então…
- Espera um pouco… E mais ainda, o que nos sucede, de bom ou desagradável, mau ou infeliz, serve para adquirir ou alicerçar o nosso progresso espiritual. O que significa aceitar o que a vida tem para nós - mansamente. Agora, a cada momento, podemos desistir, acabrunharmo-nos, ou rebelarmo-nos, etc., numa incapacidade de reacção correcta. Ou, com calma e moderação, aceitar tanto o difícil como o fácil, tentando sempre ser o melhor possível para os que estão perto de nós e também para os que, porventura, pareçam provocar os problemas.
- Então…
- Então o livre-arbítrio está sempre presente – antes de viver como durante a vida que se desenvolve. A qualidade está em elevar as opiniões e sentimentos à condição de qualidades e virtudes por nós, pelos outros e pelo ambiente que nos rodeia.
- E damos ainda o exemplo, é isso?
- Pois, tudo isso pretende ser um progresso constante, sobretudo se o bom-senso ajudar.
- Adeus por hoje, porque tenho que apanhar esse autocarro que aí vem.
- Adeus.
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Imagem retirada da net
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Disse André Luiz: Levante todos aqueles que estiverem caídos em seu redor. Você não sabe onde seus pés tropeçarão !
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06
Jun08

Livre-arbítrio

eva
Fotografias da memória. Porque a memória capta tudo. Absolutamente tudo.
Depois mostra-nos imagens por afinidade com o que queremos pensar ou reflectir.
Ou então, mostra-nos imagens porque quer sugerir-nos qualquer coisa e essa “qualquer coisa” nem sempre é agradável – às vezes, pelo contrário.
Cabe-nos aceitar essas imagens ou ideias. Ou rejeitá-las. Ou ignorá-las.
Seja qual for a nossa opção, é esse comportamento – repetido q.b. – que vai transformar o nosso modo de ver as coisas.
Por exemplo, se aceitarmos as possibilidades depressivas, ganhamos em pessimismo de tristeza.
Se aceitarmos as ideias esperançosas e tolerantes, sentimo-nos optimistas e risonhos mesmo nas adversidades.
É o princípio da liberdade de escolha ou o chamado livre-arbítrio.
Esse livre-arbítrio só se consolida com a persistência da nossa vontade em repetir o mesmo tipo de pensamentos, palavras e atitudes.
E chega agora a tal frase “somos o que pensamos”.
Isso é assustador e maravilhoso ao mesmo tempo, pela responsabilidade que dá ao indivíduo sobre a sua felicidade.
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Salvador Dali
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Disse  Edgar Cayce:  Nós somos aquilo que pensamos !
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06
Abr07

Ilusões mentais

eva
6 de abril de 2007

Uma parede com uma fiada de máscaras carnavalescas, em loiça, junto a um dos cantos da janela e na vertical.
Eu sei que são máscaras.
Mas, por vezes, parecem-se com caras de pessoas.
As fitas coloridas e as pinturas que lhes dão um ar alegre e até elegante, mudam também de cor e ora lhes dão um ar alegre, ou sério, ou triste.
Tenho a sensação que só eu as vejo de modos tão variados, porque os outros nem reparam na tal fila de máscaras.
Acho que também é só para mim que a parede oscila para lá e para cá.
A janela às vezes está sempre fixa e parece então sempre igual.
Mas a paisagem que vejo através dela já difere muito.
- Não, não! Não é a minha disposição, alegre ou triste, que influencia estas ilusões!
- Ilusões mentais… isso é um disparate! E comportamento desequilibrado ainda é disparate maior!
- Nem pensar! Sou pacífica, de bons hábitos e de rotinas equilibradas!
- Remédios?
- Não tomo habitualmente. Só quando preciso!
- Por exemplo?
- Olhe, tomo para dores de estômago, dores de cabeça ou de barriga, ou de garganta. Dessas coisas… ou gripe…
- Bebe, fuma? Dietas?
- Não! Não bebo nem fumo! Nem durmo nem acordo de modo diferente. Tenho horários vulgares; e não faço dietas!
- Vai ter que fazer uns exames!
- O quê? Posso fazer exames médicos mas lá fora! Não quero ser internada num hospital para os fazer só porque não sabe o que eu tenho.
- Não precisa ser violenta!
- Não sou violenta! Até sou passiva! Mas sei o que quero! Neste caso, o que não quero!
- Ah, sabe escolher?
- Sei escolher, sim! Chama-se a responsabilidade do livre arbítrio!

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