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Escritos de Eva

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Escritos de Eva

08
Dez12

Que fazemos nós de nós?

eva

umanidade

Homens e mulheres

Velhos e crianças

Que fazemos nós de nós?

Animais e plantas

Crescendo, evoluindo

Animais há que enlaçam

Seus filhotes ao colo

Os ensinam sem cessar

Até aprenderem a ser adultos

Animais há que escolhem

Um companheiro

Para toda a vida

E se este morre

Continuam sozinhos.

Animais e plantas

Trocam energias

Com o ambiente

E protegem os seus.

Homens

Que fazemos nós de nós?

Do planeta, a nossa casa?

Humanidade delineou Humanismo

Homens

Somos UM.

15
Dez11

Até logo, cachorrinha

eva

- uito bom dia, minha amiga!

- houfgf!

- Então, o dia hoje não agrada?

- houfgf!

- Bom, bom! Aqui está o comer. E a água? Sim, aqui está água fresca.

- houfgf!

- Mas a tua casa está num desmancho de ver! Olha as lãs e o cobertor, olha para isto!

- houfgf! houfgf!

- Não fujas, não! Vem cá. Olha que é assim arrumada que te aqueces. Não sejas tonta!

- houfgf!

- Vem cá! Vamos passear ali até junto do campo, como gostas. Mas não é para me encheres de terra. Vamos!

- houfgf! Auauau!

- Ora, até que enfim que te vejo satisfeita.

- Auauau!

- Linda menina! Para a tua felicidade basta tão pouco. Bem vistas as coisas, para a de cada um também. Alguns é que exageram nos quereres. Ora, estamos de volta! Até logo, cachorrinha. Porta-te bem. Volto já e quero voltar mesmo que sejas velhinha!

26
Jun11

Bocados de céu

eva

asas e casarios.

Ruas, estradas e ruelas.

Bocados de céu e céu aberto, infinito.

Um adulto, uma criança, um velhinho.

Animais e bichos.

Arvoredo e plantas.

Rochas e pedras.

Uma lista interminável de intervenientes neste globo.

Todos entre-comunicamos.

Todos nos influenciamos mutuamente.

Todos somos pouca coisa.

Todos somos maravilhosos.

 

19
Jun11

Ladram os cães

eva

adram e ladram os cães, mas apenas a alguns que passam.

Doutros nem um som, apenas atenção e quietude.

Para outros agitam-se, demonstrando alegria.

Pelos animais facilmente compreendemos o valor das emoções.

Como elas nos movem e sustentam. Porque os seres vivos mostram semelhanças emocionais.

O Homem pode, entretanto, com a sua inteligência, disciplinar as emoções e transferir as mais infelizes, de modo a não se prejudicar por elas.

De modo a que amargura, dor, trauma, possam ser amaciados em paz e esperança.

Esperança e fé de que tudo tem alguma causa para assim ser.

E que tudo tem uma resolução, pois nada fica estático.

Tudo se transforma constantemente.

Dias felizes aqueles em que podemos contemplar com agrado e paz todo o belo que nos rodeia e de que fazemos parte integrante.

 

15
Mai11

A fasquia do amor

eva

oração.

Coração de mãe. Coração doente. Coração de pai. Coração de avós. Coração de filhos.

De filhos pelos filhos de quem pais são.

Diz-se que tem bom coração.

Ou que nem tem coração.

O coração que tantos significados tem. Que os poetas tanto admiram nos seus versos.

Esse coração que os médicos tratam e até transplantam de um para outro ser.

O coração de cada um. O coração das gentes.

Esse coração que quer dizer afinal – Amor.

Esse é o coração que é necessário preservar.

Senão a humanidade é mais baixa que os animais que, aliás, já vão dando mostras bem visíveis de bom coração.

Não devemos baixar a fasquia do amor.

Amor por nós próprios e por todos, por tudo.

Já Jesus o pregava há 2000 anos e antes dele outros o disseram também.

Somos tudo com amor em nós.

O ser amplia-se e projecta em tudo essa luz maravilhosa de Amor.

 

11
Mai11

Por maluco queres dizer diferente…?

eva

huva, vento. Sol e frescura de uma brisa suave.

- Bom dia!

- Olá, por aqui? Bom dia para ti também.

- Posso ficar aqui um bocadinho?

- Gostas disto aqui? Olha lá uma mantinha… que dizes destes panos de lã?

- Fazem-me quentinho. Oh, se fazem!

- Fica aí então o tempo que quiseres.

- Já acordaste? Estavas cansado. Dormiste uma tarde inteira!

- E olha que ainda dormia mais… Mas vais embora para tua casa e não sei se me queres aqui ou se me vais pôr na rua?

- Não precisas de ir para a rua. Olha, deixo-te água e ali comida. Se quiseres casa de banho vais ali ao quintal, está bem? Senão, não te vão deixar ficar aqui. Queres assim? Até amanhã.

- Até amanhã, obrigado. Vou falar ao anjo dos cães por ti.

- Manda-lhe cumprimentos meus e já agora pergunta-lhe se sabe da minha cadelinha Lucy que morreu há anos. Será que ela está bem?

- Coitado está cada vez mais maluco…

- Por maluco queres dizer diferente e que não o entendes?

- Hã?

 

07
Abr11

Os uns e os outros

eva

- á pessoas fantásticas!

- Pois há.

- Há pessoas maravilhosas que dá gosto conhecer. Que, aliás, dão outra dimensão a esta vida que vivemos dia-a-dia.

- Ah! Isso há.

- Há… Olha lá, porque dizes isso de modo tão deprimente?

- Ohh! Porque ao lado dessas há todas as outras, em terrível maioria, que até faz impressão como podem ser piores que os animais predadores, em que até os mais selvagens são amorosos perante esses tais.

- Mas isso é lá com eles. A nós, se tal interessa, podemos optar por objectivar a nossa vista, ou apreciação, pelos que achamos mais queridos e de acordo com os nossos padrões.

- Então e os outros todos?

- Os outros são os outros, que temos que atender e entender que ainda vão ali, naquele estado evolucionário e que um dia hão-de entender melhor o que pensam e fazem. E… sentirmo-nos felizes por já termos atravessado esses sentires e estarmos posicionados mais acima na tal linha evolucionista.

- Modo esquisito de ver as coisas!

- Mas é o mais saudável para mim.

- Ohh! Há globalidades…

- Pois há, e também individualidades e cada um entende as coisas a seu modo, no modo que lhe é próprio e apropriado a cada circunstância em conjunto consigo mesmo.

- Será, será…

 

03
Set10

Força energética

eva

s gatos, cães, canários, papagaios, etc., que geralmente são adoptados como animais domésticos, recebem o carinho dos donos e retribuem com a sua capacidade de amar.

Afinal, o que é o amor senão a dádiva do que somos a outrem?

A cada um a sua capacidade de desamor ou amor. Porque há quem ainda não tenha aprendido a amar, apenas a orgulhar-se, a envaidecer-se, a subjugar ou arrogantemente fazer sentir a sua presença. Mesmo que queira ser uma presença simpática, esta simpatia não tem origem em amor, mas apenas em técnica de aproximação para ser percebido de modo incauto.

Há todos os outros, os que já progrediram na escala evolutiva e sabem amar, sabem e querem dar o melhor de si em cada situação, a cada ser que encontram.

Os animais têm ainda a mais-valia de nos fazer companhia incondicional e perceberem em nós o nosso íntimo. O que verdadeiramente somos.

Pelo pior ou pelo melhor, há animais bem melhores que algumas pessoas e que muito poderiam aprender com eles.

Enquanto houver quem se predisponha a melhorar-se e melhorar o convívio com outros ainda há esperança nesta humanidade que, às vezes, no meio de tanto fogo, dá pena por tanta pobreza de espírito…

- Ah! E a água? Já viste o que acontece quando dizemos palavras agradáveis ao pé de um copo, ou um jorro de água?

- Incrível a força energética do amor, não é? E ainda há quem precise de mais provas…

 

31
Jul10

A linguagem universal

eva

á estamos – presente!

No outro dia vi um programa na televisão, em que participava uma amiga nossa e que tratava do valor da companhia de pequenos animais que nos acompanham nos piores e melhores tempos das nossas vivências.

Às tantas, dizia esta nossa amiga que todos os entes queridos foram abandonando a casa de família atrás da sua própria felicidade – aquela que todos temos direito de procurar – contudo, sem querer olhar para trás, para os problemas que se foram acumulando e para ela mesma que ali ficou.

Os animais, os que lhe faziam companhia, esses ficaram; fosse pelo que fosse – ficaram! E ajudaram-na chegando ao entendimento mútuo, aquele que ultrapassa as barreiras mentais do raciocínio, do próprio linguajar de cada um, de cada espécie…

Os que restaram, naquela casa, todos eles atingiram a linguagem universal do Amor…

Porém… não somos de ferro e, por vezes, não aguentamos mais a pressão que se abate sobre nós. Então, o instinto de sobrevivência sobrevém e temos necessidade de deitar abaixo as barreiras que nos tapam.

É o grito de liberdade que soa no íntimo de cada um e que é saudável seguir.

Com o Tempo que tudo mitiga, aniquila e transforma, será possível, a todos os intervenientes e em todas as situações, refazer intimidades mesmo que sejam noutro lugar, noutro espaço, com outro conjunto de seres em redor, ou com os mesmos no mesmo sítio, promovendo um recomeço mais equilibrado, mais sabedor das próprias necessidades e das necessidades dos outros.

Tudo o que se vive, tudo o que se sofre, tudo o que nos alegra serão experiências válidas e conhecimentos úteis sempre que os soubermos bem sentir e valorizar.

Nunca é tarde para um gesto fraterno, para uma iniciativa amiga e é especialmente bom quando olhamos com olho observador o nosso passado e sabemos que dos erros promovemos o perdão da conjuntura – por nós, pelos outros e pelas situações traumáticas criadas – seja pessoalmente, seja em bons pensamentos enviados à distância com a força da sinceridade pela felicidade de cada um, incluindo a nossa.

Porque não podemos dar perdão a outrem se não o tivermos por nós mesmos, pois como partilhar o que não se tem?

Afinal, não dizem os sábios que todos temos que atingir a meta da linguagem universal do Amor, da paz e da harmonia universal?

 

25
Jul10

Todos podemos ser

eva

uero aquele gatinho! Quero levar este cachorro, deixam? Quero… Quero!

E depois os animaizinhos crescem e tornam-se adultos e perdem toda aquela piada da novidade e depois…

Depois os pais ou promovem a responsabilidade, ou não.

E os filhos ou estão ou não receptíveis a esse ensino ou à falta dele.

E somos uma sociedade feliz porque há sempre alguém que queira bem a outro ser vivo que, em princípio, lhe retribui com simpatia.

Todos nos vamos amparando de algum modo e todos precisamos dessa força interior, dessa energia que tudo altera em nós, nos outros e em tudo – o Amor.

Esse Amor que se dedica constantemente, sem torturas nem faltas de ar, mas trazendo bem-estar e paz interior.

Esse Amor que expande a grandeza de ser que todos somos, desde os mais empedernidos aos mais elevados.

Todos podemos sentir esse Amor magnânimo, todos podemos caminhar melhor os trilhos da nossa vida.

Todos podemos ser o que, afinal, já somos e nem percebemos o quanto somos!

 

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