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Escritos de Eva

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Escritos de Eva

28
Out09

Projecções

eva

Para uns há só um Deus, para outro muitos deuses ou santos e para outros nenhum Deus nem nada a não ser a realidade que vêem diariamente.
- Apercebi-me da solidão interior destes últimos quando lhes falece alguém muito querido do seu coração, do seu amor…
- A maioria necessita manter o seu pensamento elevado em Deus, ou em alguém, ou algo, que contenha a magnificência de todos os sentimentos e emoções que temos. Um ser superior, acima das controvérsias que enfrentamos, acima da nossa pobreza espiritual e sensibilidade, acima de todos os percalços da nossa vida. Algo que simbolize a esperança que nos dá força para continuar e avançar no meio das tempestades virtuais de nós mesmos por nós próprios.
- Precisamos disso, não é?
- Precisamos de ter um ideal para seguir, um símbolo de toda a maravilha que se pode ser porque, senão, muito de nós a quem o ideal falta, acabamos por soçobrar em lodo de vivências que se repercutem na nossa família, no trabalho e em todas as secções sociais da nossa vida, incluindo a solidão.
- Mas não estamos a projectar nessa entidade, em tudo superior a nós, as nossas ambições e quereres mais ocultos? Não estamos a personificar uma deidade?
- Muitos fazem isso, ou seja, projectam uma personalidade ideal num deus ou santo, ou em Deus. Personificam em inúmeros santos a bênção superior para a solução específica deste ou aquele problema, desta ou aquela dificuldade. E, em boa verdade, isso lhes mantém acesa, senão a fé, pelo menos a esperança e conseguem prosperar, dando o impossível de si mesmos na convicção da almejada ajuda.
- Mas, então, é tudo falso e nós é que fazemos tudo!
- Há leis cósmicas, ou divinas, que tudo regem e essas leis determinam que conforme fazemos assim encontramos no nosso caminho…
- Conforme a medida que julgas assim serás julgado?
- Exactamente, e agora proponho eu uma questão: se personificamos Deus à nossa imagem e cremos Nele, será que Ele não gostaria que o personificássemos nessa magnificência que lhe outorgamos, tentando imitá-Lo?
- Ahhh!

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Salvador Dali - A gare de Perpignan
Imagem retirada da net
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Disse  Albert Einstein:  Deus não joga aos dados !
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30
Set09

Outono

eva

Estamos no fim do mês de Setembro.
Mais um mês passado a cumprir com os compromissos possíveis e a adiar os menos possíveis de resolver.
Mais um Outono que se aproxima. O Outono é a minha estação preferida pela sua calma, pelos céus rosa-alaranjados, pelas tardes cálidas e de ténues brisas, pelos frutos e por todo o ambiente de aconchego que vai proporcionando à vista do próximo Inverno.
Enfim, manias e gostos que ficam da infância e que vão perfazendo o quotidiano pessoal.
Setembro é também o mês de regresso ao trabalho, às escolas, colégios e estudos.
Bem vistas as coisas nós estudamos todo o ano, com ou sem livros porque a vida é isso mesmo – um estudo dela e de nós, viventes-vivendo.
A nossa memória tudo capta, recolhe como uma máquina fotográfica todas as imagens e como um gravador regista todos os sons, todas as impressões que vamos tendo e sentindo com menor ou maior amplitude.
A memória é um computador-mãe gigantesco e precioso e, como tal, é passível de ter ou grandes alterações ou alterações muito sensíveis.
O facto de reproduzir de modo perceptível o que regista é, ainda, outra questão porque, por exemplo, muitos dos que sofrem de perturbações mentais padecem de distúrbios na organização final dos pensamentos com a tradução destes nas realidades ambientais e sociais.
Contudo, o indivíduo pode viver a sua realidade com forte alheamento da vulgar realidade social onde se insere o seu dia-a-dia sem problemas de maior para ele próprio.
- É um ET na comunidade!- É simplesmente diferente da maioria e, sem dúvida, que pode causar muita alteração em todos os que o rodeiam, sobretudo se não conseguir suprir os meios para a sua subsistência. De qualquer modo, estamos a referir tanto os que dão mostras de menor como de maior capacidade intelectual e de inter-relacionamento social com a comunidade onde vive. Ambas as situações primam pela diferença com a generalidade.

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Imagem retirada da net
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Disse  Albert Camus:
  O Outono é outra Primavera, cada folha uma flor !
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30
Mai09

Desentendimentos

eva

Confusões e mal-entendidos. Amuos e desentendimentos graves.
- Oiço vozes!
- Não vejo ninguém!
- Não são dessas vozes. São as da minha cabeça. São as que me explicam o que devo fazer e dizem o que há-de vir.
- E tu ligas importância ou vais tratar-te?
- Tento analisá-las e só as atendo no que acho acertado. Também são vozes diferentes. Umas dizem um género de coisas, outras falam de outros assuntos. Mas, às vezes, é difícil fazê-las calar e tornam-se cansativas.
- Porquê? Não é como desligar ou ligar um botão? Não é só tomar um calmante ou ir dormir e esperar que passe?
- Nada disso, são até inoportunas. Posso estar a falar com alguém e começar um zumbido que não me deixa ouvir nada do que esse está a falar. Ou então oiço observações sobre ele.
- E não te cansa?
- Deixa a cabeça de rastos, pois!
- Que fazes nesses casos?
- A atitude é sempre o tratamento dessa informação. Primeiro analisa-se o teor e a voz das mensagens. Depois, conforme o sentido é pejorativo ou para ridicularizar, ou outro de género negativo, assim deve ser a transferência dessa informação para o sentido contrário. Porém, se o teor é construtivo podem envidar-se esforços para seguir as atitudes preconizadas, sempre depois de analisadas com cuidado.
- Afinal, isso é como a voz da consciência dos desenhos animados ou filmes que se vêem por aí?
- Semelhante, se quisermos colocar assim a questão.
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Pinóquio e a Fada Azul
Imagem retirada da net
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Disse Albert Einstein: É bem possível que por detrás das nossas percepções mentais, se ocultem mundos inteiros, dos quais não temos noção !
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01
Dez08

Possibilidades

eva
Músicas, sem letras e de suaves melodias embalam-me nestes dias.
Às vezes preciso destes sons – mais melodia, menos canção.
O mesmo acontece com as plantas, às vezes mais flores, outras mais plantas verdes.
Umas vezes mais arranjos de casa, outras vezes mais no exterior, os arbustos e as árvores.
Às vezes é necessário variar e aproveitar as possibilidades de melhorar ou modificar tão-somente os dias e os interesses.
Mas os sentimentos ficam e perduram quase, diria, eternamente.
- Que dizer, então, dos que não conseguem sentir nada, de tão empedernidos ou sofridos que estão? Porque há muitos que não sentem ainda nada pelos outros, mas apenas alguma coisa, talvez, por si mesmos. Ou há os que não sentem nada porque secaram – como seca uma fonte – ou acham que se gastaram e já não lhes é possível sentir mais nada. E refugiam-se muitas vezes na solidão, porque têm medo de sofrer outra vez ou porque se sentem incompreendidos. Mas também há os que ultrapassam estes todos e vivem alegremente a vida a cada dia, a cada hora, na esperança que o amargo desapareça e a doçura dos bem-quereres venha, qualquer dia, inundar a sua vida.
- Ora aí está – a felicidade de viver. Pacatamente, desejando o melhor e recebendo com carinho tudo o que a vida lhe reserva. Para o desagradável têm paciência infinita, para o agradável, a vontade de não perder um instante, aproveitar e lembrar sempre que possível.
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Escultura de Louise Nevelson

Imagem retirada da net
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Disse  Albert Einstein:  Evitar a felicidade com medo de que ela acabe, é o melhor meio de se tornar infeliz !
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28
Out08

Indícios

eva

Erros, culpas ou relaxes.
Impossível acertar sempre. Ou ser perfeito. Ou não ser nada.
Somos o que podemos ser e, com esforço, o melhor que conseguirmos ser.
Sem esforço – não sei…
Porque o que somos conscientemente, já somos.
Isto é, tudo aquilo que transformamos em nós mesmos – por causa ou da correcção ou do desleixo – é fruto do exercício da nossa vontade em nós mesmos.
Isso provoca o resultado de sermos, efectivamente, uma «construção» nossa.
Agora, aquilo que somos uma ou outra vez – não somos ainda.
Seja para o pior ou para o melhor.
Mas são indícios das nossas intenções ou do que somos sem exercer qualquer vigilância.
E cabe, a cada um, escolher o seu futuro, perante o vislumbre das possibilidades e dos bem-quereres.
- Eu sou assim, não porque nasci assim, mas porque quero ser assim – é isto, não é?
- Pois é, na «grande maioria» dos casos.

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Salvador Dali - O Ovo
Imagem retirada da net

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Disse  Albert Schweitzer:  A quem o sofrimento pessoal é poupado, deve sentir-se chamado a diminuir o sofrimento dos outros !
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03
Set08

Honra e dignidade

eva

Honra e dignidade.
Honrarias e poder – quase sempre a antítese das primeiras.
Um pouco por todo o lado, quem tem o poder nas mãos aplica-o de modo deficiente.
Deficiente de honra e dignidade.
Há quem diga que se faz conforme o espelho de si mesmo. Pois será…
Mas geralmente a tradução é sofrimento para os outros.
Hoje, falando com um velhinho, muito velhinho e querido, dizia ele que o que interessava não era o viver por viver, indiferente aos dias, mas viver com alguma saúde o melhor que se pudesse.
Para ele «o melhor que se pudesse» significa aproveitar o que a vida nos vai dando, sem exigências, mas com a coragem para aceitar e desfrutar o que se tem.
No meio de todos os problemas por que ele passou soube voltar a erguer-se, sempre tenaz, para lutar por um lugar ao Sol.
Pela honra de um lugar ao Sol, trabalhando sempre, às vezes – muitas vezes – sem poder e desafiando os fios da vida.
Feliz – na dignidade da sua pessoa e da sua figura.

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Cesare Ripa

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Disse  Albert Einstein:  O mal da grandeza é quando ela separa a consciência do poder !
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08
Jul08

Registos

eva
Registos e mais registos – faz-se toda a espécie de registos e as pessoas ficam convencidas que estão com a lei do seu lado.
Algumas vezes sim, sobretudo se os registos são, logo de seguida, utilizados para validar outro documento.
Porém, não poucas vezes, boa parte dos registos tem que submeter-se a actualizações à lei geral em vigor.
Outras vezes, houve um mal entendido algures e logo de início o que se registou não é válido – foram só canseiras e gastar o dinheiro.
Enfim, os nossos bens materiais e relações familiares dependem desta quantidade de papéis chamados documentos/escrituras/contratos ou registos.
Que dizer então dos registos do eu espiritual – os do passado e presente – os conhecidos de alguns como acásicos?
Se os da sociedade nos dão gastura de trabalho e dinheiros, os acásicos dão a gastura das nossas energias.
Cada minuto, cada dia da vida fica registado em termos das opções que fazemos e da força de vontade que utilizamos para melhorar a integridade moral, para a valorização do progresso espiritual.
E estes são registos muito especiais. São para pobres e ricos; para crianças, adultos e idosos de todas as raças e todos os comportamentos e consequências.
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Salvador Dali
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Disse  Albert Einstein:  A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original !
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28
Jun08

Seguir em frente

eva
Na sala de mobiliário simples e de paredes brancas, está um vulto enorme, em pé a um canto, à espera.
A porta abre-se, do lado da rua, e entra uma pessoa.
O vulto, assim, já pode sair sem ser notado.
Mas quando está mesmo a transpor a porta, a senhora que entrou vira-se e ainda o vê.
Assustada, vai ver melhor e fecha a porta.
Vai, em seguida, para o gabinete de trabalho e vai pensando quem seria aquele. Já lá estaria ou entrara e saíra à pressa?
No entanto não dava conta de faltar alguma coisa.
Logo se veria. E a figura não lhe parecia completamente estranha. Parecia-lhe alguém conhecido…
Daí a um bocado, lembrou-se quem lhe parecia ser.
Era um homem sempre amargurado e que assegurava ser vítima da má-vontade de toda a gente. Passava os dias melindrado e a seguir isolava-se.
Resolvido, para ela, o mistério, restava desejar-lhe que um dia confiasse na possibilidade de ser feliz.
Simplesmente isso. Ser feliz! Seguindo o seu caminho sem dar tanta importância aos outros ou ao seu passado sofrido.
Ser capaz de seguir em frente!
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Daniela  Amaral
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Disse  Albert Einstein:  Lamentar uma dor passada, no presente, é criar outra dor e sofrer novamente !
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27
Jun08

Aquela estrela – além...

eva

Uma corrida contra o horror.
Rápido e acelerado, ele sobe a rua.
Tudo o horroriza: a casa onde estava, as pessoas que encontra, as ruas que tem de percorrer até chegar ao carro…
Curioso! É noite e a luz dos candeeiros não pode ser assim tão forte, mas ilumina tanto que uns metros à sua volta parece ser mesmo dia.
Deve ser impressão sua...
De passagem, vai distribuindo cumprimentos de Boa Noite a quem conhece.
E hoje está a encontrar imensa gente conhecida. Deve ser da noite que está boa para passear.
Não para ele. Ele tem aquele horror a puxá-lo e a fazê-lo apressar.
Ah! Lá está o carro – finalmente.
Agora mais calmo, porque se sente seguro, consegue até respirar pausadamente e, a pouco e pouco, o raciocínio surge um pouco mais lúcido enquanto arranca.
Que foi aquilo tudo? Aquela “fuga” foi do quê?
Não sei – não sabe. Foi instintiva e irresistível, isso sim!
Com calma apela para a paz do equilíbrio em si.
Olhando pelo vidro, vai abrandando o carro. Consegue sentir-se cada vez mais calmo ao olhar para a paisagem, que vai percorrendo.
E a luz dos candeeiros continua a iluminar tudo... parece até cada vez melhor.
Então, aos poucos, ele sente que esse enorme horror se pode ir transformando, como se fosse a transformação de um enorme pedregulho por algo que pode ser tão leve que consiga voar na brisa da noite, algo perfumado como pétalas de flores, algo que se eleve para… junto daquela estrela – além…
Ele descobre que as transformações são possíveis – todas – e com possibilidades infinitas.

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Stan Wisniewski


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Disse  Albert Einstein:  Se um dia tiver que escolher entre o mundo e o amor... Lembre-se! Se escolher o mundo ficará sem o amor, mas se escolher o amor, com ele você conquistará o mundo !
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07
Mai08

A morte

eva
A morte, o falecimento ou o desencarne (para quem acredita na reencarnação) é uma ocasião, se não dramática pelo menos angustiante e geradora muitas vezes de tristezas e depressões – um desamparo total no indivíduo que sobrevive.
Por muitas teorias religiosas que se conheçam e em que se acreditem, na hora H tudo se esvai, um torpor toma conta da mente e do corpo. Da vida, até.
As rotinas têm aí uma razão forte – permitem a sobrevivência.
Quem fica, muitas vezes parece um autómato, as ideias longe da realidade do quotidiano.
É um estar aqui e estar lá longe, naquele espaço de céu azul.
Ali, por cima da última nuvem que se vê.
É um desdobrar de corpo e mente, confuso e à deriva.
Nessas alturas (como noutras, como sempre) é a fé que nos mantém.
É o que nos permite passar o muro de tristeza que se ergueu.
É o que permite reviver e lutar pelos outros ainda a cargo e ter esperança de voltar a sentir, um dia, a alegria do calor do sol no rosto, do vento nos cabelos...
Esperar o dia em que novamente tenhamos fôlego para sorrir.
Para sorrir à vida e recordar com muito carinho os bons momentos que se partilharam com alguém especial.
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Fotograma de "O Sétimo Selo" de Ingmar Bergman
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Disse  Albert Einstein :  Combater e morrer, é pela morte derrotar a morte, mas temer e morrer é fazer-lhe homenagem com um sopro servil !
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