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Escritos de Eva

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Escritos de Eva

18
Jan12

Afinidades

eva

s grupos de pessoas, de animais. As classificações são modos de gerir a vida mais que tudo.

Uns agrupam-se por afinidade de ideologias, outros por afinidade de instinto.

São os velhos conjuntos matemáticos.

Aliás, a matemática reflete ideologia em números – o que nem sempre é bem entendido… talvez por questões relacionadas com metodologia de ensino…

As religiões, os partidos políticos, clubes de futebol e demais atividades, associações beneméritas, grupos de bairro, café ou de jardim, etc. etc. – são agrupamentos por alguma afinidade comum.

O isolamento não dá vivência plena da vida, mas é igualmente necessário para prover a essa plenitude.

- Então em que é que ficamos? Vale a pena filiação dum grupo ou não?

- Filiação implica quotas e outras ações comuns, não é?

- Pois, pois!

- Eu falava de conjuntura de interesses comuns sob a vertente filosófica…

- Oh! E isso que importa? Interessa que nos juntamos e fazemos novas amizades. Não compliques!

- Nada, não! Dizes bem, junção de interesses, sejam mais comuns ou mais intelectuais.

- Pois, pois é isso mesmo. Pronto(s)!

15
Jan11

Afinidades

eva

- er digno disto ou daquilo – que achas? Fica bem aqui, no folheto?

- Nem pensar! Ninguém quer ser digno de nada a não ser da felicidade, da supra felicidade a que todos acham ter direito.

- Escrevo o quê, então?

- Quais são as fotos que pretendes juntar?

- Estas que aqui estão, já apartadas.

- Humm…

- Que foi, também não gostas destas?

- São coisas diferentes – o que nós achamos, na melhor das nossas intenções e sentires, e o que convém mostrar, ou declarar, num folheto de apresentação. Aí, temos que jogar com imagens do marketing, quer se queira quer não. Porque está em causa o ganha-pão de uma família, pelo menos.

- Não podem ser assim tão diferentes, ou podem?

- Oh, se podem! Vivemos em sociedade, numa sociedade de consumo e de princípios que, se calhar, são mais finalidades do que princípios.

- Não sei se quero ir por aí. Gosto das diferenças positivas e creio-me uma delas, por isso acho que vou pôr tudo como me apetecia fazer.

- Faz pois, tal qual achas que deves fazer. A questão é de não esperares lucros, apenas a reunião com outros semelhantes a ti.

- E não é isso o mais importante?

- Sei lá, existem mais semelhantes a ti?

- Hã?

- Às vezes pareces E.T.! E isto deveria parecer-te um elogio, já agora…

 

20
Out09

Forças

eva

Ele está na rua, perto de um candeeiro, como se esperasse alguma coisa. De cima, como que voando, outro alguém que vai passando despreocupadamente por ali, reconhece-o e fica a observar. Pode ser que venha a precisar de ajuda, porque parece não saber exactamente onde está, nem o que está a fazer ali e, se calhar, nem sabe como voltar.
- Voltar para onde?
- Em princípio deve ser para a sua casa…
- Mas pode andar-se por aí sem saber como?
- Poder pode, mas geralmente vamos por aí seguindo os instintos, ideias preocupadas ou fúteis ou outras mil que porventura assomem nas mentes.
- Então que se deve fazer? Deixar de se preocupar? Ter apenas pensamentos sérios?
- Bem, tudo depende dos nossos pensamentos, ou melhor, da nossa maneira de ser e de elaborar esses pensamentos no quotidiano da nossa vivência.
- Mas apenas nós temos essa força?
- Não, a partir daí identificamo-nos com outros iguais, ou piores que nós, que podem querer dirigir-nos a seu bel-prazer.
- Então continuo a perguntar. O que fazer para não andarmos por aí sem saber como, nem porquê e sentindo-nos perdidos?
- Isso requer muita força de vontade para que dia a dia, hora a hora, a cada instante em que se reconhece um pensamento excessivo, seja pela sua força em preocupação ou desgosto, seja pelo seu prazer em imaginá-lo ou senti-lo – ou em sentir consolo ao idealizá-lo por motivos materiais e bem físicos – a cada vez que se reconhece uma destas condições, e outras mil como estas, ser capaz de emendar esses pensamentos e corrigi-los com outros que julguemos mais apropriados e didácticos para a personalidade que gostaríamos de ter.
- Essa reeducação, essa transferência… se é possível, demora uma eternidade, ou é impressão minha?
- Pode demorar uma vida inteira… mas vale a pena, de certeza, o sacrifício da vigilância.
- Já tenho para o dia! Até amanhã!
- Até amanhã!

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Imagem retirada da net
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Disse  Gustave Flaubert:  Talvez a morte tenha mais segredos para nos revelar que a vida !
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