ovemos tudo em redor. Alteramos até a nossa maneira de pensar. Refazemos tudo o que nos for possível. Enfim, fazemos de tudo apenas por um simples objectivo!
- Apenas? Simples?!
- Sim, porque sempre que tal é necessário por nós mesmos, não o fazemos. Ou então, vamos protestando e queixando sempre das vicissitudes. Mas, por exemplo, se acharmos que a saúde dum filho precisa determinados sacrifícios, revolvemos o nosso mundo sem um queixume, sem uma dor que não seja a de chegar aonde queremos.
- Visto assim, parece um acesso de loucura.
- E de certo modo até é. Mas o que queria sublinhar é o quanto somos capazes de fazer por um ideal que nos mova, que nos projecte no infinito poder de ser. Ou seja, somos capazes de alterar um infinito de situações, que geralmente foram criadas por nós mesmos, em função da necessária adaptação a outras.
- Queres dizer que podemos ser tudo o que quisermos ser?
- E que é preciso querer com muito denodo e tenacidade para manter depois esse estado.
- Em princípio é um estado melhorado, não é só pela saúde dos filhos? Pode ser por objectivos profissionais, etc e tal, não pode?
- Pois… hummm… que queres dizer exactamente?
- Que, apesar de ser meio do dia, vou deitar-me e dormir.
- Agora?
- Ainda estou com o sono atrasado das festas e devo ficar melhor se dormir. Vou alterar assim completamente a minha habitual agenda por um objectivo premente e que irá repercutir-se grandiosamente no futuro próximo das horas seguintes.
- Ah! Não há dúvida que há um falar e grandiosos entenderes…