Integridade
De ser, estar e viver
Consigo e com outros
Isolado e em sociedade
Integridade pessoal
É ética vívida
É moral exemplar
Que convida a ser seguida
Integridade
É dignidade
É harmonia
É Paz.
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De ser, estar e viver
Consigo e com outros
Isolado e em sociedade
Integridade pessoal
É ética vívida
É moral exemplar
Que convida a ser seguida
Integridade
É dignidade
É harmonia
É Paz.
Outros querem sê-lo
E outros mais são as vítimas
Os cordeiros
Mas sem trabalho nem mestria
Não são nada
São apenas vítimas
De circunstâncias
Sem opção que não seja
Pela inércia
Nesse momento
A questão está na opção
Verdadeiramente assumida
Dentre as diversas atitudes
A questão está na opção
Do tipo de ética a imprimir
Mediante a força da vontade
Da lucidez da análise
Do pensamento bem trabalhado
A gerar ação por sabedoria.
- abes o que descobri?
- Oh. lá ‘tas tu! Se não dizes…
- Pronto! Descobri que posso fazer mentalmente exactamente igual ao que faço na realidade.
- Olha a novidade! Até chamam a isso o sonhar acordado.
- Ai, sim?! Bom, mas é mesmo útil. Olha, consigo falar com os outros, incutir-lhes as minhas ideias, pedir-lhes desculpas, convencê-los a irem almoçar comigo, a…
- Isso é muito feio. É falta de ética.
- Ohh, mas não é tudo! Consigo ir a casa das pessoas e espreitá-las em tudo o que fazem.
- Que horror, como te atreves a invadir a privacidade familiar?!
- Olha, olha!!! E até consigo trazê-las comigo quando quero.
- Pareces um monstro!
- Não, é por boas razões. Umas porque as quero, simplesmente. Outras, porque quero transferir energias e tudo o que consigo para melhorarem.
- Tudo isso são irreverências de quem não tem princípios morais nem a noção da realidade.
- Hã?
- Ninguém se pode armar em um deus perante os outros, sem sofrer as consequências dessa ambição desgovernada da razão e da moral mais cedo ou mais tarde. Muito pior se esses outros são mantidos na ignorância dos procedimentos. É por vezes evidente que vivemos entre seres monstruosos e seres angelicais, e que duns e doutros são as suas acções que os classificam socialmente nesses níveis. As capacidades da mente são ainda mal conhecidas mas, acima de tudo, penso que tudo o que pensamos e fazemos deve ser criteriosamente avaliado em termos morais. Temos a possibilidade de distinguir o bem e o mal, temos o que muitos chamam de centelha divina, ou o símbolo do Divino em nós. Seja esse signo desconhecido ou reconhecido por um ser, ele não lhe dá uma posição superior a ninguém, mas uma condição de progresso a ser bem avaliada. Como tal, a ética e a dignidade são essenciais para conseguir atingir um nível elevado de consciência.
- Ora, senão é o quê?
- É uma autêntica derrapagem e…
- Ora, divirto-me e muito, é o que é!
- Em um coitado é o que alguns se transformam, pior ainda se nem sequer percebem a distinção e teimam na decadência com todo o prazer.
- Interpretações, é o que é!
- Evidentemente e a cada qual a sua, por vontade e livre-arbítrio.
- ue dizes?
- Era o que eu mesmo ia perguntar...
- Mas… não ouviram nada?
- Pouco, distraí-me…
- Lamento, tive que atender o telefone.
- Bom, vou repetir…
- Não entendi! Se calhar até ouvi antes, mas como não entendi também não me apercebi que não tinha ouvido tudo.
- Se quer que diga, também não percebi bem qual é a ideia geral nem tampouco os objectivos que pretende atingir.
- Mas falamos a mesma língua!
- Com certeza, a questão é a clareza que põe nas frases e no tema que expõe. Se não lhe deu uma forma entendível, se não o organizou com índice de temas não pode esperar que compreendamos tudo conforme lhe interessa.
- Ok, vou dizer de outro modo…
- Ah! Agora entendi perfeitamente!
- Igual.
- Ora, pensei que em conversa ligeira os assuntos ficavam mais claros.
- Às vezes é um engano. Os índices, o desenrolar metódico dos temas são o melhor meio de expor as ideias.
- Então… e a conversa amiga, onde fica?
- Fica nos cochichos e na consolação de aflições. São fraternidades, não são exposição de assuntos de trabalho.
- Mas olhe que há situações que uma conversazinha resolve muito!
- Isso depende do interlocutor que tem e da ética dele.
- Hum… hum…
oração, pulmões.
Estômago, rins e intestinos.
Vista, ouvido e tacto.
Ossos e músculos.
Circulação sanguínea e linfática.
Tudo a funcionar.
Tudo a promover a vida física.
E a vida mental.
A cabeça, o cérebro e suas ligações.
A moral e a ética
Também têm que estar em condições de vida.
Nada de constrangimentos, menos ainda de contrariedades.
Mas tudo a funcionar.
E a vontade, a esperança, mais frescas e vivas que nunca.
Para que a vida brilhe no organismo.
Para que a vida exalte em cada respiração.
Em cada batida.
Não é tanto o viver que importa.
Mas como se vive.
Referimos a viver com fé, virados para o Alto.
Compreendendo que o homem não poderia ter feito o Universo nem promulgado a vida.
Compreendendo que o objectivo da vida é proteger a vida.
Proteger o planeta, fonte de toda a vida que nele existe.
A vida é obviamente vital!
orboletas, abelhas, vespas.
Pássaros – pardais, andorinhas, pintassilgos.
Corvos, gaivotas, pombos.
Enfim, tanta espécie de voadores quantos a imaginação alcance.
O homem também quer voar e arranja mil estratagemas para o conseguir.
E consegue na maior parte das vezes esse intento.
- Porquê?
- Porquê, o quê?
- Porque consegue voar?
- Porque nunca desistiu de tentar. Por maiores que fossem os riscos, sempre foi tentando até conseguir. E hoje voa de avião, helicóptero, ultra-leve, pára-quedas e outros mais que haja por aí a servir de asas para o homem. Aquilo que a humanidade consegue tem relação, na maior parte das vezes, com a persistência nos propósitos.
- Sejam certos ou errados?
- Certos ou errados? O que para uns é certo pode ser profundamente errado para outros, não é? Mas quem porfia segue um objectivo com todas as suas forças. E o seu objectivo é o que mais deseja. Não tem a ver se está certo ou errado, se é ou não conveniente. Contudo, para a própria evolução, convinha os propósitos estarem acertados com éticas evoluídas, também.
- u amo Deus em toda a minha vida. A Ele me dedico e consagro todos os momentos do dia.
- Bem, entendo o maravilhoso e a sintonia íntima com o Divino cósmico e o divino no íntimo de cada um que pode ser ampliado e harmonizado até ao infinito. Queira o infinito significar algo tão grandioso quanto incogitável pelo meu, ainda pobre, desenvolvimento mental.
- Hã? Não tens fé, não rezas?
- Refiro outro modo de estar que, na essência, é capaz de ser semelhante ao que dizes mas que é um modo diferente de viver a vida. Para mim, a vida é para ser desenvolvida em formação ética individual tanto quanto em responsabilidade familiar e social, ou no trabalho, tudo com a maior dignidade que me for possível.
- Pois, eu referia um certo isolamento para dedicar a vida a Deus. Como antigamente faziam os eremitas, mas agora com mais algum conforto, apesar do trabalho ser duro na agricultura, pecuária e tudo o mais que sirva ao auto-sustento do corpo físico. Assim a mente vai sendo desenvolvida…
- Vai?
- Temos opiniões diferentes!
- E depois? A cada um a sua e os meus direitos terminam no limite dos direitos do próximo.
- Mas… ele está sempre a ler?
- E então, qual é o problema?
- Nenhum. É estranho, apenas isso.
- Ora essa!
- Sim, tens razão, era bom costume, agora é uma excepção. Que queres? São os tempos que mudam os hábitos.
- Ainda hoje muito se estuda e muito se lê.
- Sim, mas os jogos e a internet põem mais pessoas à frente do computador que à frente dos livros.
- Há livros que se podem ler no computador e ainda têm a vantagem de se ajustar a letra e o brilho à comodidade dos olhos que vão ler.
- Sim, pois…
- Em todas as épocas há quem queira e procure mais conhecimentos além dos que tem, ou imagina ter. Em todos os tempos essa busca teve diferentes modos de se concretizar. Umas vezes foram conversas entre sábios, homens-velhos ou anciãos, escritos em forma de figuras, algarismos ou letras, agora são através do computador-dvd-pen; no futuro será por outro meio ainda mais útil.
- Tens assim tanta esperança nas pessoas? Há guerras e guerrilhas por toda a parte e por nada que mereça as vidas que se perdem dos inocentes…
- Tenho fé na Humanidade, sim! Enquanto houver pelo menos um indivíduo com integridade e ética elevada, acho que vale a pena esperar melhores opções da Humanidade neste planeta.
udo o que não se conhece é misterioso.
Às vezes, o que conhecemos também assim é.
A realidade pode não ser consistente com a verdade.
Onde pairará a verdade?
Quem somos?
Porque somos o que somos?
Para quê toda a nossa luta? Por que vivem outros tão facilmente, através de tudo e todos…
Por que não somos capazes desse modo de vida?
Porque somos como somos?
Que subtilezas nos rodeiam e impregnam o nosso ser?
Qual é o preço da ética na vida?
Mas… a ética nunca teve preço mundano!
Para além deste mundo há outros mundos?!
céu luminoso do dia e radioso pelo Sol que brilha. O céu escuro está rendilhado de branco dos astros iluminados pelo mesmo Sol que até a Lua ilumina sem ninguém ver.
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