Piqueniques
qui está um bom sítio para ficarmos e comermos qualquer coisa.
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qui está um bom sítio para ficarmos e comermos qualquer coisa.
- oje é dia de Reis, o dia que deixaram de festejar como feriado no calendário e, por coincidência, precisamente o dia que refere os festejos de Reis que se sensibilizaram à chegada de Jesus, como ser iluminado e um ser humano, e ao significado dessa vida para a humanidade.
- Olha! estou a voar, vês?
- Hum hummm…
- Olha! viste? Dei uma volta ali por cima da relva…
- Hum hummm…
- Então, não olhaste? Agora mesmo, fui a correr e daquele monte atirei-me a voar.
- Hum, bem, vamos embora!
- Embora, mas ainda agora chegamos…
- Pois, mas quero ir ali ao café.
- Oh! É sempre a mesma coisa! Mas tu prometeste que hoje à tarde ias ver-me só a mim e ver o que já tinha aprendido!
- Disse?
- Só mais uma voltinha, vá lá…
- Só mais uma e vamos embora. Também, já vai escurecer e tu não consegues ver onde pisas.
- Vejo sim, ora! Então agora vê lá com atenção. Olhaaa!
- Já tinhas feito isso?
- Já!
- Quando?
- Toda a tarde, então não viste nada?
- Vi, vi… mas não vi assim…
- Oh!
- Faz outra vez, então… dali, daquela ravina. Faz outra vez para ver melhor.
- Oh!
- Não fiques assim, gostei muito de te ver, não fazia ideia do que eras capaz!
- Pois, tu nunca te interessas pelo que os outros fazem, só e apenas por aquilo que tu fazes!
- Hum…
- Lá estás tu outra vez com o hum!
- Olha, vamos fazer de hoje um dia diferente. Vamos jantar fora!
- Não quero! Quero simplesmente estar contigo e mostrar-te o que sei fazer. Quero que te orgulhes de mim.
- Mas eu tenho orgulho em ti.
- Não! Quero que percebas que também já sou gente, que sinto a tua falta e que quero partilhar contigo as minhas coisas. Para que formaste uma família se não queres conviver com ela e preferes sempre os teus amigos? Eles não vão estar contigo quando precisares!
- Quando precisar?
- Sim!
- Agora adivinhas as coisas?
- Sempre as adivinhei e tu ainda nem deste por isso!
- Acho que o tempo está a passar muito depressa para mim…
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Roma – cidade bela e monumental – é, como a maioria das capitais, um lugar de grande mistura de raças, políticas, religiões e interesses.
São tantos os locais onde poderíamos viver e, no entanto, o cantinho onde está a nossa família mais chegada, as nossas coisinhas é o lugar que escolhemos para ficar.
Quando podemos escolher – claro!
Todas as cidades têm os seus lugares miseráveis e os sítios bonitos.
O contraste é cada vez maior e nos países em guerra essa dicotomia é notória, a raiar o inaceitável.
Mas, a seguir, reconhecemos que ainda é assim e que a cada um cabe uma parcela de tarefas e virtudes – soterradas ou florescentes.
Observando as notícias do dia, entre os desaparecidos e o desespero que cada vez parece maior, continuamos a pensar nas semelhanças e diferenças entre as gentes.
- Será que vale a pena?
- O quê?
- Toda a acção do homem que provoque dano.
- Pois… devemos seguir o nosso caminho do modo mais digno – humanamente falando – o mais digno e simples que nos for possível. E tudo se reduz, sempre, a uma fórmula encantadora de simplicidade – é só reconhecê-la!
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No filme apareciam estrelas luminosas, e de várias cores, a formar um rasto entre o céu e os namorados que, finalmente, entenderam a dimensão do amor que sentiam um pelo outro.
Porque o amor é também a capacidade de perdoar os erros e os problemas do outro. Inclui a capacidade de compreender, com toda a benevolência, as diferenças.
Evidentemente que não estamos a falar de maus-tratos, físicos ou psicológicos, ou outras situações dramáticas. Apenas referimos as diferenças de opinião e de estar na vida social e privada de cada um.
Os grupos de amigos são situações a considerar sempre que firam a dignidade de algum deles.
Às vezes essa sensibilidade é razoável, outras vezes é apenas desajuste.
- De qualquer modo é preciso cuidado para gerir as susceptibilidades.
- Bem, de qualquer modo o que interessa é viver bem o casamento, porque os amigos vão e vêm mas a família que se forma, fica e conserva as marcas do seu desenvolvimento por muitas gerações.
- A vida tem dessas inconsciências, não tem?
- Se tem!
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A família que formamos é o nosso suporte, é o nosso descanso e bem-estar que retomamos ao fim do dia. Torna-se sinónimo de segurança e funciona como um escudo em relação ao mundo exterior.
Por isso, quando se desmorona por quebra de valores ou porque se divide pela doença, por vícios ou até pela morte, é um caos.
No nosso íntimo estabelece-se o desequilíbrio e o esforço de querer ultrapassar as dificuldades e conseguir voltar à normalidade agradável do que já foi.
Às vezes é o desmoronar do que construímos quando aparecem os problemas que provocam despesas de dinheiros que não temos.
Outras vezes é o desmoronar de valores morais quando nem sequer percebemos como se defraudaram tanto assim.
Somos, quase sempre, apanhados de surpresa pelo mal imprevisto e a defesa é sempre tentar remediar rodeando o problema, antes de o enfrentar.
Com lucidez ou instintivamente geramos sucessivas tentativas de solução, tentando a preservação do que, ou quem, nos é mais querido – porque a família é parte integrante de nós.
O núcleo familiar que constituímos e a que pertencemos, seja esposo(a) e filhos ou seja sozinhos com plantas, gato, cão ou aquário e sofá – é o nosso portal seguro e o nosso retomar de forças – como tal é defendido intimamente.
A família mais chegada é, ainda, o nosso primeiro portal com o mundo.
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Disse Jane Howard : Chamemos-lhe clã, ou rede, ou tribo, ou família: O que quer que lhe chamemos, onde quer que estejamos, precisamos de uma !
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Um homem num gabinete, a trabalhar.
A seguir à porta está um corredor cheio de movimento de pessoas que entram e saem de outros gabinetes.
Ao lado do primeiro gabinete está um balcão de atendimento onde tocam, quase constantemente, os telefones.
O ruído chega a ser ensurdecedor, sobretudo quando se junta a este bulício, o ruído dos carrinhos metálicos, para usos variados.
O corredor dá para uma porta de vaivém.
E o homem continua sentado a trabalhar.
Uma das empregadas vai ter com ele e saem juntos, com alguma cumplicidade de olhares e gestos.
Ela é solteira e está em princípio de carreira.
Ele é o chefe, casado, e a esposa trabalha logo a dois passos dali, noutra secção.
É completamente diferente dele, muito ligada ao trabalho mas também à família.
É muito considerada por todos e o seu trabalho é também muito apreciado.
São vidas entrecortadas de interesses – são famílias entrecortadas.
A empregada vai ser, proximamente, chefia, ainda de baixa responsabilidade mas parece sentir-se superior aos colegas, que, afinal, poderiam ser seus amigos e amigas.
Conforme os interesses sobem, a felicidade familiar do casal desce.
A esposa vai lá visitar o marido, que nunca está, nem a empregada.
Às vezes é melhor esperar que a crise passe. Outras, é necessário colocar o ponto final.
Quem puder que decida.
E que possam ser todos felizes!
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Imagem retirada da net
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Disse Alex Haley : A família é a ligação ao nosso passado e a ponte para o nosso futuro !
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28 de maio de 2007
- Hoje estou pasmada em mim, ou seja, estou deprimida!
- Essa é boa. E porquê?
- Ora, se eu soubesse, se calhar já não estava! Estou naqueles dias em que acho que ninguém se lembra que eu existo, que todos me prejudicam porque não ligam ao que eu sinto, etc. etc.
- Hum… e já pensaste que, se calhar – é até o mais provável – é seres tu a que não está a pensar em mais ninguém senão em ti própria, nos teus sentimentos?
- Eu? Então eu tento fazer sempre o que os outros precisam, e mesmo cansada não paro nem descanso, até que esteja tudo bem!
- Vamos lá ver isto outra vez! Preparas o que tu achas que eles precisam. Tens a certeza que o que tu fazes é o que eles querem, o que eles necessitam? Se calhar até é um aborrecimento ter as coisas feitas ao teu modo e não ao deles.
- Isso parece-me um disparate! Estou a referir-me à família, à casa, aos colegas de trabalho, pessoas com quem lido todos os dias. E não achas que já os conheço bem?
- Depende! Podes estar a preencher nelas o que tu achas que lhes faz falta. Ou já as ouviste referir essas necessidades que consideras ser as mais importantes?
-?!? Bem…
- Também me queria parecer! Experimenta deixá-las com as suas “faltas que tu achas” e desfrutar em conjunto os tempos em que podem estar juntos. E sobretudo, tenta viver os teus tempos no teu espaço. Dá espaço aos outros para livremente se juntarem, ou não, ao teu exemplo. Assim! Simplesmente! Vivendo!
- Olha… pelo menos, a depressão passou!
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