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Escritos de Eva

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Escritos de Eva

16
Nov10

Morrer com dignidade

eva

s vezes desejamos, queremos mesmo, aos que estão em sofrimento sem possibilidades de melhoras desse sofrer, que possam morrer em paz e naquela que, agora, tanto se apelida de dignidade.

Morrer com dignidade!

E se morrer fosse apenas mudar de divisão na casa da eternidade?

Se a morte fosse apenas um item do infinito?

Que significaria então o morrer com dignidade? Seria o pretendido não-sofrer mais?

E se o sofrimento superasse a dita morte?

E se sofrimento, como alegria, vingança, amor, indiferença ou devoção também pudessem ser sentidas infinitamente, além da apregoada morte?

Então, o morrer com dignidade seria não só com o corpo físico intacto mas também com pureza de consciência. Certo?!

- Humm…

 

30
Out10

Tudo passa

eva

la está sempre em ansiedade, em pesar, angústia ou mesmo desespero. Não há meio de entender que tudo passa, de um modo ou de outro.

Contudo, pode ser mesmo assim que deva viver, angustiada pelos outros, por aquilo que qualifica de injustiças e vibrar por cada situação, escabrosa ou nem por isso, de que vá tendo conhecimento.

Pois não, não sente paz, muito pelo contrário, o seu coração está sempre em polvorosa.

É necessário o sentimento de esperança, de fé em futuro mais radioso para todos nós, para viver com serenidade e desenvolver objectivos com calma e paciência.

Paciência - para quê? Ora, para recomeçar sempre que se destruam os projectos.

Pois claro! É preciso construir e recomeçar inúmeras vezes, tantas que se perde a conta. É preciso seguir em frente, custe o que custar.

Pois, pois, sempre com dignidade; a dignidade que o indivíduo escolhe para si mesmo em todos os níveis.

 

30
Jun10

A Mentira, a Verdade

eva

uem somos? O que somos?

Alguém sabe quem é?

Alguém descobre se as respostas que vai obtendo, são pura mentira ou pura verdade?

Alguém sabe quem é?

Alguém sabe ou calcula, bem calculada, a projecção das atitudes que tem?

Alguém sabe quem é?

Alguém percebe que a sua dignidade está nas escolhas que vai fazendo, nas respostas que vai dando, na identificação atenta de tudo o que o rodeia, seja gente sejam coisas…?

Alguém sabe quem é?

Alguém calcula bem a dignidade da Verdade na sua vida?

Alguém sabe quem é?

Alguém sabe o que acontece quando sonha o melhor de si e dos outros?

Alguém sabe quem é?

Alguém descobriu a força do Amor fraterno e benevolente em sua própria vida?

Alguém sabe quem é?

Alguém pretende, e consegue, juntar os dois – Amor e Verdade – em prol da sua dignidade?

Afinal, alguém sabe quem é?

 

11
Abr10

A resistência da corda

eva

omo? Quanto? – São perguntas de todos os dias formuladas por quem pretende comprar algo, ou então avaliar esse algo em termos de mercado actual.

Os valores de mercado têm uma característica: a sua actualização de modo constante, em qualquer parte do mundo.

A realidade dos dias de hoje é a promoção dessas actualizações ao instante, de modo premente e, claro, sob regimes de grandes, e até desmedidas, explorações individuais e familiares ou de grupos interessados em, simplesmente, manter a sua actividade profissional.

Não se trata de concorrência, dessa concorrência saudável e oficial – digamos assim; mas sim do aproveitamento desregrado que é sempre usual em situações de crise.

A corda rompe sempre pelo lado mais fraco, diz o ditado popular e a realidade, através dos tempos, confirma-o constantemente.

- Então o melhor é não ter nada e andar despreocupado pela vida, que alguém há-de pagar…

- O melhor é tomar conhecimento das situações, agir de modo razoável e com a firmeza que for possível pois a dignidade é íntima do ser e transparece a quem a puder ver.

 

23
Nov09

Da dignidade do ser

eva

Trabalho, para quem o tem…
Para quem não o tem, qualquer coisa serviria mas, às vezes, as exigências sociais dificultam a conjugação de oportunidades e meios.
Trabalho e emprego são, efectivamente, situações bem distintas. Em alturas de crise, ou se trabalha por conta própria ou não há trabalho para suprir as dificuldades. Dificuldades não são luxos, são privações do essencial… E o essencial é mesmo essencial.
Com tanta modernice, a ideia da maioria é a de que se não se comprar os bens de marca e do preço que os amigos têm ou superior, estão com privações…
Mas não! Privações atingem o limiar de fome e pobreza, e não de menos luxo.
As sociedades industrializadas alteraram bastante as tabelas de sobrevivência e vivência.
É necessário ter a noção das verdadeiras necessidades e olhar para o próximo com carinho e a intenção de poder ajudar, nem que seja com um olhar de simpatia. E não com um certo desprezo comparando o que já foi com o que é e o que poderia ter sido, talvez com menos escrúpulos.
É razoável ser carinhoso com todos os que estão em condições menos favoráveis que a nossa, quer a manifestem, quer a escondam cheios de vergonha.
E firmar a ideia que o trabalho, do mais humilde ao mais luxuoso, pode ser digno se for produzido com dignidade moral.
Porque essa é a dignidade do ser – a dignidade moral.

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Imagem retirada da net
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Disse  Oscar Wilde:  A melhor maneira de apreciares o teu trabalho, é imaginares-te sem trabalho !
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14
Out09

Conhecer, conhecermo-nos

eva

Conhecer, conhecermo-nos e conhecer outros.
Será este o objectivo da vida? Desta vida que sabemos estar acontecendo, com as noites e os dias em sucessão até à morte?
- O objectivo maior é conseguir a sublimidade do amor em nós e de nós.
- A vida pode ser uma enorme desilusão…
- Desilusão pelos acontecimentos que vivemos?
- Desilusão do que vemos em nós, com menor ou maior conhecimento de nós.
- Desilusão pelo modo como enfrentamos a vivência desta vida?
- Desilusão pela incapacidade de conseguirmos ver as nossas vivências à distância do voo-de-pássaro, ou de perceber outros mundos e existências por esse universo fora.
- Perceber ovnis, como alguns dizem ver e compreender as experiências que descrevem e que mais parecem episódios de loucura ou demência?
- Sem serem em forma de objectos voadores acredito existirem outras formas de vida. E se haverá piores, também haverá melhores em sítios onde moram aqueles que chamamos de mártires santos.
- Porquê dizes os mártires santos e não os santos mártires?
- Porque o facto de serem mártires, ou serem martirizados, não significa que consigam sofrer os martírios de modo santo, o que, para mim, significa nunca deixar de ter pena pelos agressores e da sua, ainda, pouca evolução moral, e nunca amargurar em demasia os sofrimentos sentidos.
- Já agora, mostrar no sofrimento a dignidade de um Jesus!
- Já agora…

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Bob Money - Cosmogonia
Imagem retirada da net
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Disse  Jacques-Bénigne Bossuet:  Não é digno do cristão preparar-se para a morte somente quando ela se apresenta para o levar !
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08
Jun09

Encantos e desencantos

eva

Obras, diferenças e encantos. Encantamentos de uns pelos outros e pelas coisas bonitas que se conseguem.
Desencantos de uns pela desilusão que se instala pelas pessoas e pelas coisas.
Humilhação e humildade por ter que fazer e tratar de coisas que não se gostam, nem de fazer nem de ver fazer.
Humilhação de passar por situações que não se desejam a ninguém.
Vergonhas sentidas quando se luta para que ninguém se sentisse assim…
Ilusão ou realidade?
Humildade em calar por necessidade, ou por autoridades, em prol da justiça.
É ainda o tempo de existirem situações atrozes e indignas de qualquer animal. Que dizer dessas situações em seres humanos?
- Dizer que devemos continuar sempre e continuar a ser como o sândalo que perfuma o machado que o corta.
- Sim, ou olhar para a terra que é retalhada e que depois oferece ainda melhores frutos.
- E nem agradecimento! A maior parte de nós não sabe agradecer os bens que recebe a cada dia.
- Mas toda a gente sabe criticar e exigir.
- Mas… bem… há um bem precioso para os que querem ver mais além da generalidade.
- Que é?
- A esperança! A esperança de que um dia a dignidade seja possível a todos os seres, menos ou mais sensíveis.
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Imagem retirada da net

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Disse Julien Green: Às vezes ficamos horrorizados por descobrirmos em outrem a nossa imagem !

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31
Jan09

O amor é também

eva

No filme apareciam estrelas luminosas, e de várias cores, a formar um rasto entre o céu e os namorados que, finalmente, entenderam a dimensão do amor que sentiam um pelo outro.
Porque o amor é também a capacidade de perdoar os erros e os problemas do outro. Inclui a capacidade de compreender, com toda a benevolência, as diferenças.
Evidentemente que não estamos a falar de maus-tratos, físicos ou psicológicos, ou outras situações dramáticas. Apenas referimos as diferenças de opinião e de estar na vida social e privada de cada um.
Os grupos de amigos são situações a considerar sempre que firam a dignidade de algum deles.
Às vezes essa sensibilidade é razoável, outras vezes é apenas desajuste.
- De qualquer modo é preciso cuidado para gerir as susceptibilidades.
- Bem, de qualquer modo o que interessa é viver bem o casamento, porque os amigos vão e vêm mas a família que se forma, fica e conserva as marcas do seu desenvolvimento por muitas gerações.
- A vida tem dessas inconsciências, não tem?
- Se tem!

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Fotograma de "A Dama e o Vagabundo"
Imagem retirada da net

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Disse  Benjamim Franklin:  O falso amigo e a sombra só se fazem presentes enquanto o sol brilha !
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09
Jan09

Aparências de sucesso

eva

Ele viu, mas não acreditou. Nada podia ser tão horrível. Horrível e falso!
Porque esse horror que sentia era a possibilidade de haver uma mentira colossal que envolveria todos aqueles em quem mais confiava.
E, por outro lado, implicava aceitar como honestos todos aqueles que, sabia certo e já fora mais que provado nas pequenas acções do dia-a-dia, nas suas vidas privadas, eram do mais torpe que conhecia.
Isso chocava-o, não tanto por essas atitudes tão baixas, mais pelo ar de dignidade e profissionalismo que depois impunham a toda a gente.
Porque todos conhecemos gente assim e, felizmente, conhecemos outros, fantásticos a cada passo, a cada hora.
Acabou por se recolher na Catedral. O silêncio e o ar que ali se respirava, sob os tectos altíssimos da nave central, como que lhe insuflaram o ar que lhe faltara, que quase o deixara desmaiado.
Não tinha dúvidas e já tinha passado por isto outras vezes – o horror pode matar!
O corpo ficara-lhe paralisado nessas vezes e agora, agorinha mesmo, também.
Faltara-lhe o ar, os movimentos e, foi a muito custo que chegara ali.
Quando viu a escadaria para a Igreja, ao longe, percebeu que estava ali a sua direcção.
Era crente em Deus, fiel a Deus e em tudo pedia a Deus que cada dia fosse uma pessoa melhor.
Ali, naquele silenciar do coração, dos músculos que a pouco e pouco foram normalizando, percebeu tudo…
Sentiu-se só com Deus e pediu-lhe, então, que desse aos outros a direcção e a luz divina que ele tinha a felicidade de sentir.

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Imagem retirada da net

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Disse  Groucho Marx:  O segredo do sucesso reside na honestidade e no comportamento correcto. Se conseguires fingir os dois, conseguiste ser bem sucedido !
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31
Dez08

Bom Ano !

eva

À meia-noite, um pouco por todo o mundo, as pessoas vão festejar com muita esperança o Novo Ano.
Como de costume, devem passar nos grandes écrans os espectáculos de fogo de artifício.
Os céus vão sendo iluminados, hoje, não só pelas estrelas mas com as luzes dos foguetes.
Conforme o fuso horário, todos festejam na sintonia possível e inventada.
Assim como foi a sintonia estabelecida na data do natal de Jesus.
As datas assim formalizadas servem, em princípio, para lembrar e alertar as pessoas para o assunto que irá ser comemorado.
O que as gentes fazem, ou não, com esse alerta é da sua responsabilidade.
De nós para connosco temos as nossas exigências ou os nossos relaxes.
O tempo dirá se fomos, ou não, dignos das nossas verdades, dos nossos quereres e das nossas crenças.
Quando os anos forem muitos e os cabelos brancos os indiciarem, poderemos fazer um balanço do que foi a nossa vida.
O que nos impediu de cumprir o que gostaríamos de ter feito.
E o que nos levou ao trabalho certo na hora certa.
Na altura, talvez, poderemos estabelecer quais foram as prioridades que demos e se as razões foram válidas.
À distância dos anos, a lucidez pode tornar-se maior sobre os acontecimentos que foram tomados por simples e óbvios, e que depois se revelaram nada simples e nem sequer tão óbvios como quereríamos.
As passagens de ano são festivas q.b. e talvez possamos ser capazes de estabelecer a festa em nós, em tempo de paz.
Paz para todo o mundo! Dignidade para todos!
Bom Ano!
Melhor Ano!

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John Anster Fitzgerald - Fadas em Ninho de Pássaro
Imagem retirada da net

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Disse Eu:  Próspero Ano Novo ; Próspero Año Nuevo !

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