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i! Queimei-me… mas foi pouco, não te assustes.
- Mas como fizeste isso se apenas estavas acendendo essa velinha?
- Pois não sei. Acho que me distraí.
- É preciso ter muito cuidado com o fogo. Com as trovoadas sempre interrompe a luz elétrica e tens que te habituar a acender velas com muito, muito, cuidado.
- Sei, sei.. mas olhei para o lado e perdi-me.
- Pronto, já vem aí a luz elétrica e nada mais importa agora.
- Uff… nem sei como se vivia sem ela?!
- Sem dúvida, é muito fácil habituarmo-nos ao que é bom.
- Ora, vamos então ao resto dos nossos trabalhos e lembro que têm que estar prontos amanhã.
- Certo, chefe. Aqui tem o meu. E aproveito para dizer que preciso da tarde como folga.
- Hã?
- Se já tem o meu trabalho entregue acho que não precisa de mais nada de mim!
- Olha, olha! Então se este está feito, tem aqui o seguinte…
- Mas…
- Mas quer ou não quer a manutenção do trabalho?
- Quero… mas também dá jeito uma folga para fazer humm… outras coisas…
- Ai, ai! Duas cabeças duas sentenças, não querem lá ver! Tudo é possível ser conjugado. Em vez da folga podemos ver a dispensa do tempo necessário, etc, etc.
- Quer dizer que as necessidades podem tratar-se com boa vontade.
- Tudo indica que sim!