O bem-fazer
uvem-se os latidos e os uivos. Ouvem-se os miados e os cacarejos, piados, mais todos os sons presentes nas quintas.
- Uff, nem consegui dormir! Eram os sons da noite e pareceram ser logo em seguida os sons da manhã. Uff!
- Para quem não está habituado pode estranhar, sim, pois pode. Mas depois verá que gosta…
- Acha? Entre o medo e o torpor da noite mal dormida estou em fanicos.
- Não se preocupe que com o pequeno-almoço que preparei vai ficar fino.
- Acha? Parece que nem consigo mexer-me…
- Vai tudo passar! Nunca ouviu dizer que não há mal que sempre dure nem bem que perdure?
- Já, ohh, já sim!
…
- Então, agora já está tudo a gosto?
- Agora estou mais aconchegado de estômago, lá isso estou. Bem, vamos ao trabalho que me trouxe aqui.
…
- Está pronto para partir? Olhe leve isto para os seus, talvez eles gostem.
- Se têm o sabor da comida daqui, gostam com certeza.
- Sabe que a comida já não é tão caseira como possa pensar mas os ares e a água, principalmente, ajudam a que se mantenha o bom sabor nos produtos.
- E o bem-fazer, o carinho! O carinho que pomos naquilo que fazemos também enaltece as qualidades. O bem-fazer ultrapassa todo o resto. E alguns dos químicos são boas soluções. Em tudo há ambivalência de mau e bom, dependendo sobretudo da intenção, ou das virtudes dos intervenientes.