Sorte
- stá ali, ali em frente, não vês? Pois, aquele ali é um tipo cheio de sorte. Não, literalmente cheio de sorte, ganhou prémios chorudos e tudo! Pois, esse mesmo!
- E que fez a todo o dinheiro? Não tem propriamente um ar feliz!
- E quem te disse que o dinheiro ganho assim, de uma vez, e sem dívidas nem nada para pagar, faz bem, felicidade, etc?
- Acho que é caso assente – quem tem dinheiro é feliz…
- Pois este não foi nada. Conforme o ganhou ao jogo, ao jogo o apostou e perdeu.
- E depois, qual é então o problema? Se não precisa dele e ganhou fácil, facilmente o perdeu. Ainda por cima perdeu-o como gosta, a jogar.
- Pois, pois! O problema foi que apostou muito mais do que devia e perdeu esse dinheiro último mais outros que não eram para ser tocados e que implicavam outras pessoas. O dinheiro estragou-lhe a vida e agora que precisa mesmo dele para pagar despesas de saúde já não tem onde o ir buscar.
- Então o melhor é ser pobre?
- Pobre? O melhor é ser rico de pensamentos construtivos e provedores de bons sentimentos e moral, da formação de uma boa família. Aí, quando o dinheiro vem é bem aplicado, sensatamente distribuído e muitas vezes aumentado substancialmente. O problema não está no dinheiro, está em quem o usa e de que maneira o aplica.
- Então o dinheiro não é nada?
- O dinheiro é algo que podemos manusear se o temos ou adquirir por diversos modos, aplicando-o conforme o nosso desenvolvimento pessoal.