Carinho familiar
tema de hoje versa sobre o carinho que damos à família mais íntima, a de lá de casa. Que dizem a isto, num primeiro pensamento?
- Que vivo sozinha!
- Que vivo em casa enorme onde todos trabalham e que vivemos em horários diferentes que apenas permitem que nos vejamos um pouco a cada dia.
- Eu falei do carinho que damos à família… Não confundir com o tempo, ou o espaço, que temos para com a família.
O carinho sente-se a cada telefonema, em cada passar de mão, no calor de cada gesto, de cada frase, de cada palavra, de um olhar, enfim, da partilha de sentimentos, emoções… na partilha do dia-a-dia. Eu posso estar longe e estar mais perto de outrem que poderia estar ali mesmo à minha frente, ou não?
O que queria tratar hoje é do carinho familiar, especialmente. E família aqui significa a família por afeição, que pode ou não corresponder à família consanguínea. E também não estamos a falar de vidas duplas, que são modos especiais de fuga à realidade e de situações que temos para viver.
O que quero dizer é que há muitos modos, e meios, de enriquecer o dia-a-dia e de tudo impregnar com uma boa dose de carinho. O carinho que encontrarmos para dar é uma enorme riqueza que temos dentro de nós e que mantém assim essa riqueza em nós, dando-a e desenvolvendo-a nos outros.