Tudo isto somos nós
anta despesa, tanto calote, tanto disparate, tantos esquemas de extorsão, tanto mistério. Afinal, esmiuçadas as coisas – nada! Nada que jeito tenha para ninguém, a não ser para ir entretendo e enganando uns e outros. Os que precisam mesmo, os que não se importam, os que se divertem à custa do alheio e os ignorantes.
Tudo isto é sociedade. Tudo isto é família e amigos. Tudo isto é actual. Tudo isto somos nós.
Mas tudo isto não é fado, porque cada um pode mudar a sua forma de viver e de ver a vida com outros olhos – os da integridade.
Não se deve querer ter o que não se pode ter. E, além disso, será mesmo imprescindível ter? Ou será para não ficar atrás do fala-fala da família, dos amigos, vizinhos, etc.?
É com certeza mais difícil aguentar os arrogantes que nada têm, mas acusam os outros de não ter, ou dos que fazem comparações infelizes com outros ou dos que se oferecem para colmatar despesas desnecessárias para depois exigirem recompensas de tal formidável ajuda.
Bem vistas as coisas, alguém aceitou ajuda que não precisava e, por tal, paga-se geralmente o que se recebeu mais as jóias que se exigem a posteriori, à toa e por mordomia.
Tudo isto é sociedade. Tudo isto é família e amigos. Tudo isto é actual. Tudo isto somos nós.
As nossas escolhas e objectivos também somos nós.
A integridade, a simplicidade e a verdade em nossa mente e em nossa boca, em nossa casa e em nossos bens – andam aliadas e somos nós.