À beira-mar
ia de descanso semanal para uns. Dia de trabalho para outros.
Há que tempos que não ia até à beira-mar, de mar verdadeiro mesmo.
Daquele que tem ondas e surfistas.
Daquele que o horizonte é para lá do olhar.
Daquele que é cada vez mais azul até se igualar ao céu, quando se tocam.
Porque tanta beleza tem que se encontrar alguma vez…
Há uma pureza no ar…
Há uma luz que toca no íntimo de tudo o que alcança, da água ao céu, da gaivota à areia, das abelhas e borboletas às crianças, aos pais e aos avós, a tudo e a todos.
Essa luz perpassa todos os corpos. Até o ar está impregnado dessas luzinhas da luz.
Se conseguirmos pensar além e olhar para cima veremos que todos somos e que todos vemos essa luz…